quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

BDpress #351: ANDRÉ CARRILHO ILUSTRA PAINEL MÍTICO DA REVISTA AMERICANA 'VANITY FAIR'



ANDRÉ CARRILHO ILUSTRA PAINEL MÍTICO DA REVISTA AMERICANA 'VANITY FAIR' 

Diário de Notícias , 20 de fevereiro de 2013 

Orgulho. O desenhador, que em Portugal trabalha em exclusivo para o DN, foi escolhido pela revista norte-americana. "Um dos trabalhos mais importantes da minha carreira", diz Carrilho 

Joana Emídio Marques 

É um dos ilustradores portugueses de maior projeção Internacional. Trabalha, desde há quatro anos, para a Vanity Fair, a New Yorker, a Los Angeles Magazine e em novembro passado foi escolhido pela Vanity Fair para recriar o mítico painel de personalidades que representam o espírito do momento americano. A revista só estará à venda em março, mas o resultado já pode ser visto no site, num vídeo feito pelo próprio Carrilho que diz: "Gosto de pensar à frente dos acontecimentos."

A ilustração agora recriada por André Carrilho, 38 anos, foi concebida originalmente pelo ilustrador Miguel Covarrubias, em 1933, e foi atualizada por Robert Risko em 1995, com as personalidades da altura. A Vanity Fair queria agora um ilustrador que introduzisse este painel no novo milénio, mas sem perder de vista o enquadramento das duas ilustrações anteriores.

Em entrevista ao DN (a publicação portuguesa para a qual o ilustrador trabalha em exclusivo), Carrilho contou que a revista americana abriu um concurso para escolher alguém para fazer o painel e esse "alguém" acabou por ser ele, conta com a mesma simplicidade com que explica que o que caracteriza o seu trabalho é a "intuição" e o "pragmatismo" que ganhou nos muito anos a trabalhar em jornais diários (começou num jornal de Macau, com 17anos). E hoje conta com um longo currículo de prémios nacionais e internacionais, entre eles o globo de ouro da americana Society for News, em 2002, e o World Press Cartoon, em 2009.

O rapper J-Z, a cantora Beyoncé, os atores Angelina Jolie, Brad Pitt, Leonardo DiCaprio ou Johnny Depp são alguns dos que figuram no trabalho de Carrilho. Todas as personalidades foram escolhidas pela revista e Carrilho confessa não ser fácil caricaturar rostos dos quais temos tão pouco distanciamento.

Talvez por ter logo percebido que "este seria um dos trabalhos mais importantes" da sua carreira, decidiu registar o processo de conceção da ilustração num vídeo que depois enviou como "surpresa" para a Vanity Fair. O vídeo, esse, impressionou de tal forma a direção da revista, que decidiu publicá-lo nas suas edições online e iPad com algumas adaptações. O vídeo é mesmo o grande destaque no site.

"Podia não ter feito o vídeo", conta. "Ou podia ter-lhes pedido dinheiro para o fazer e depois ficar semanas à espera de resposta. Mas acho que quando queremos que as pessoas viajem na nossa carruagem temos de ser nós a construir a locomotiva", conta. Esta metáfora explica em parte a carreira fulgurante de Carrilho. A outra parte poder-se-á explicar porque nasceu português. Nesta condição que tantos reclamam como "trágica", Carrilho encontra coisas fundamentais: "Temos uma herança de ilustradores incríveis, como Rafael Bordalo Pinheiro, Stuart Carvalhais ou João Abel Manta.




Robert Risko’s 1995

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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

CNBDI - ÀS QUINTAS FALAMOS DE BD: ENCONTRO IMAGINÁRIO COM FERNÃO MENDES PINTO




ENCONTRO IMAGINÁRIO
COM FERNÃO MENDES PINTO

O Encontro Imaginário com Fernão Mendes Pinto é a próxima iniciativa de Às Quintas Falamos de BD e terá lugar no dia 28 de Fevereiro, pelas 21h00, no Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem. 


 

Na última Quinta-Feira deste mês Hélder Costa entrevistará Fernão Mendes Pinto, interpretado pelo actor Sérgio Moras. 

Presentes estarão também autores de BD, ilustração e cartoon que trabalharam a Peregrinação e seu autor, personagem central da mostra em exibição no CNBDI. 

Apareça e tome um café connosco, contamos consigo. 

Centro Nacional de BD e Imagem 
Av. do Brasil, nº 52-A 
2700-134 Amadora 
T: 214369057 Fax: 214962353 
Divisão de Intervenção Cultural 
Câmara Municipal da Amadora





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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

JOBAT NO LOULETANO — 9ª ARTE — MEMÓRIAS DA BANDA DESENHADA (XC e XCI) — JOSÉ RUY SOBRE EDUARDO TEIXEIRA COELHO (10 e 11)


Imagem do genérico inicial do documentário filmado sobre o Cortejo Histórico de Lisboa de 1946, que apresentamos no final deste post, onde se podem ver algumas das figuras previamente desenhadas por E.T.Coelho


NONA ARTE 
MEMÓRIAS DA BANDA DESENHADA 
(XC – XCI)

O Louletano, 14 de Maio de 2007 

O ARTISTA, O MESTRE, O COMPANHEIRO, O AMIGO - 10
Recordações de Tertúlia confidenciadas por José Ruy 

(...Continuação)

Leitão de Barros solicitava insistentemente o mestre Rodrigues Alves para o lugar. Mas este, não podendo conciliar esse trabalho com a sua actividade no jornal «O Século Ilustrado» e na Escola António Arroio, esquivava-se sempre:

- É-me impossível, Dr. Leitão de Barros. Mas conheço um rapaz amigo, muito bom desenhador...

- Não me venhas com essa! Só tu és indicado para o lugar. É um cargo de responsabilidade, que diabo!

O tempo ia passan­do, e o bom do mestre Alves não podia es­quivar-se mais. Uma manhã disse para o E.T. Coelho:

- Junta aí uns de­senhos numa pasta e vem comigo a um sítio. Vou arranjar-te um bom trabalho.

E lá foram para os armazéns da alfânde­ga, que se erguiam onde é hoje o Campo das Cebolas, ao Ter­reiro do Paço e onde estava a ser elaborado o cortejo histórico. O Dr. Leitão de Barros, do recinto envidraçado onde se improvisara um escri­tório, viu o Rodrigues Alves aproximar-se e alegrou-se...

- Até que enfim te decidiste!

- Bem, doutor... - começou - trago-lhe aqui este rapaz, o Eduardo Coelho, que...

- Isto não é trabalho para rapazinhos! - interrompeu, re­pentinamente colérico, o Leitão de Barros. - De ti é que eu preciso, dum artista com experiência, que domine o desenho, que conheça bem história do trajo...

Nesta altura, o Rodrigues Alves teve de segurar por um braço o Coelho que dava já meia-volta para se «raspar à francesa». «Sacou-lhe» a pasta com os desenhos, e enquanto Leitão de Barros continuava a gritar (ele era muito tempe­ramental) abriu-a e começou a mostrar o conteúdo.

Subitamen­te interessado, o doutor inter­rompeu o res­ponso, pôs os óculos e come­çou a observar os desenhos. Passava-os um a um, demo­radamente, e a certa altura di­rigiu-se ao E.T. Coelho, olhou-o por cima das lentes de ver ao pé e disse:

- Foi você quem fez isto? - e con­tinuou a folhear o trabalho. Por fim. voltou ao principio exclamando:

- Quer vir para cá trabalhar? Quanto quer ganhar? Pode ficar já hoje?

O E.T. Coelho ficou, e até partir para fora do país, muitos anos depois, não mais deixou de colaborar com esse grande artista, para cortejos históricos, filmes, empreendimentos artísticos, decorações...

Este contacto com o Coelho teve uma importância relevante na opinião do doutor Leitão de Bar­ros. Logo a seguir pede ao mestre Rodrigo Alves para lhe arranjar uns alunos da Escola António Arroio onde este leccionava, para traba­lharem na decoração do cortejo. Passara a acreditar que os artistas não se medem pela idade.

E lá fui eu com mais dois colegas amigos, o Luís Osório e o Daciano Costa, hoje arquitecto, trabalhar sob a orientação do pintor Domin­gos Saraiva, também da equipa do «Século Ilustrado».


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O Louletano, 21 de Maio de 2007 

O ARTISTA, O MESTRE, O COMPANHEIRO, O AMIGO - 11
Recordações de Tertúlia confidenciadas por José Ruy 

Aí criámos uma forte amizade com o Manuel Jorge, um jovem artista que acabara de sair da Marinha e grandes ensinamentos nos deu quanto a coisas do mar.

Como era fatal, deu-se uma nova tertúlia nesse cortejo. Para mim, era o primeiro trabalho pago (e bem pago), e uma forma de criar novas e saudáveis amizades que nunca mais se quebraram.

O escultor Alípio Brandão, o pintor Hermano Baptista, e o neto de Matos Sequeira, o Gustavo, completavam o grupo que viria a celebrizar-se entre os obreiros desse cortejo histórico. Quantas noites inteiras de trabalho seguido, sem descanso... mas quanta satisfação ao ver o êxito do esforço dispendido!

Para lazer a figura de S. Jorge montado a cavalo trespassando o dragão com uma lança, e que iria ser executado em pasta, com quatro metros de altura, o Leitão de Barros chamou um escultor famoso para modelar no barro a maqueta em formato reduzido. Mas o escultor não conseguiu fazer um cavalo decente.

Fazer animais correctamente não é assim tão fácil. E uma manhã, o Lei­tão de Barros, sob um acesso de cólera, despede o escultor, chama o E.T. Coelho e diz-lhe:

-Tens aí barro, faz o S. Jorge a cavalo. Anda!

O Coelho franziu o sobrolho, no seu jeito peculiar quando sentia o «barco aos solavancos». - Mas eu nunca modelei... eu não sei se... - balbuciou. Mas já o Leitão de Barros se afastava, lançando um último grito:

- Tens quatro horas para acabares isso! Há três dias que es­tou encalhado com essa maqueta e não posso esperar mais!

O Eduardo Coelho não levou só as quatro horas, mas no dia seguinte estava pronta a pequena estátua. Um cavalo cheio de movimento com a mesma graça e saber que o nosso artista imprime aos desenhos, estava ali, em três dimensões, sobre o dragão vivo, que o cavaleiro atacava com a lança. Toda a equipa foi admirar a pequena obra-prima. Depois, o formador João Barros fez a réplica da estátua para o tamanho gigante que desfilou pelas ruas de Lisboa. A nós, aos rapazes da Escola António Arroio, coube-nos pintar e decorar esse gigante.

Estava também programado que dois elefantes asiáticos viriam de um «zoo» espanhol para participarem no desfile, já que o nosso Jardim Zoológico só tinha exemplares africanos.




A figura de S.Jorge a cavalo, a matar o dragão, de que José Ruy fala no texto.
Da UBIcinema, realização de António Lopes Ribeiro, 25 minutos

Clique em cima desta última imagem para ver o documentário filmado.

(Continua...)

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17 e 18

Baseado no conto de Eça de Queiroz 
Desenhos de Eduardo Teixeira Coelho




(Continua...)

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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

AÍ ESTÁ O SALÃO MOURA BD 2013



AÍ ESTÁ O XVIII SALÃO MOURA BD'2013 

O nosso amigo Carlos Rico anunciou ontem, no seu blogue (que reparte com Luís Beira) - o Blogue de Banda Desenhada -, aquilo que já tínhamos ouvido nos zun-zuns que percorrem normalmente o nosso pequeno mundo da BD: o XVIII Salão Internacional de Banda Desenhada de Moura’2013 já tem data marcada, como se pode ler abaixo, no texto que sacámos do bloguedebd.blogspot.pt: realiza-se de 19 de Abril a 1 de Maio.

 Montagem da estrutura...

Aspecto do Salão numa das edições anteriores

Eis uma grande notícia para os apaixonados pela BD! Está de regresso o Salão Internacional de Banda Desenhada de Moura, cuja 18.ª edição ocorrerá entre 19 de Abril e 1 de Maio próximos.

O leque de autores homenageados engloba os portugueses Vassalo de Miranda e Zé Manel e o francês Hugues Barthe (com o qual publicaremos uma entrevista nos próximos dias), que receberão os já tradicionais Troféus Balanito.

 Vassalo de Miranda

Zé Manel recebendo o Troféu de Honra do Amadora BD 2012

 Hugues Barthe

Quanto a exposições, para além das individuais dedicadas a cada um destes três autores, temos, para já garantidas as seguintes: "Eça de Queiróz na BD" e "Centenário de Willy Vandersteen" (ambas comissariadas por Luiz Beira), "Comic 21" (colectiva de autores granadinos), "Saramago em Caricaturas" (com trabalhos de autores portugueses e espanhóis), e a apresentação dos melhores trabalhos do 16.º Concurso de Banda Desenhada & "Cartoon" e do 14.º Concurso Escolar de BD.

Prancha de O Defunto, de Eça de Queiroz desenhada por Eduardo Teixeira Coelho 
(em publicação no Kuentro, na rubrica Jobat no Louletano)

Willy Vandersteen (15 de Fevereiro de 1913 - 28 de Agosto de 1990)

 Comandos de Marte na Terra, de Willy Vandersteen

Bob e Bobete, de Willy Vandersteen editado em Portugal pela Bonecos Rebeldes



Quanto a edições, mantém-se a aposta nos Cadernos Moura BD, com um número dedicado a Vassalo de Miranda. 

Também a exposição de Zé Manel terá direito a catálogo numa produção da Humorgrafe/Osvaldo de Sousa. 

Há, também, a possibilidade de, durante o salão, as edições Polvo fazerem o lançamento de um álbum de Hugues Barthe, embora ainda não possamos confirmar esta notícia.

Voltaremos a este assunto proximamente, com mais detalhe. 

Mais informação poderá ser consultada no site oficial do salão AQUI.


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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

BDpress #350: CAPRIOLI VISTO POR JORGE MAGALHÃES - J.M.LAMEIRAS NO DIÁRIO AS BEIRAS



CAPRIOLI
VISTO POR JORGE MAGALHÃES 

Diário As Beiras, 16 de Fevereiro de 2013 

João Miguel Lameiras 

Já tive ocasião de assinalar neste espaço, o excelente trabalho que o Festival de Moura tem feito no campo da edição, com a edição regular de uma série de publicações de interesse de e sobre BD.

Nesse campo, merece especial destaque a coleção “Cadernos Jorge Magalhães”, constituída por monografias escritas pelo conhecido estudioso e argumentista de Banda Desenhada que, depois de ter partilhado com os leitores o seu imenso saber sobre O Western e a Ficção Científica na BD, e o Western na obra de Vítor Péon, recupera agora a beleza e elegância do traço do italiano Franco Caprioli, no centenário do seu nascimento, que se comemorou em 2012.

Ao contrário de outros compatriotas seus, como Sérgio Toppi, ou Dino Battaglia, Caprioli viu a maioria do seu trabalho publicado no nosso país, em revistas como o Cavaleiro Andante, Mundo de Aventuras e, mais tarde, o Jornal da BD, sendo considerado pelos leitores nacionais como um mestre da aventura, graças às suas histórias ambientadas em cenários exóticos e distantes, em que o mar se afirma como um personagem de direito próprio. A elegância do seu traço, marcado por um uso do pontilhado, cuja influência é visível em autores como Milo Manara, justifica a designação de desenhador poeta, que Magalhães lhe atribui.

Jorge Magalhães que, com o rigor habitual e com evidente paixão, constrói uma completa biografia de Caprioli, magnificamente ilustrada com os mais diversos exemplos da obra do desenhador italiano nascido em 1912, incluindo bastante material inédito em Portugal, como uma bela história a cores de Olac, O Gladiador, feita para o mercado inglês.

Muito bem impresso e com excelentes reproduções esta revista/fanzine é uma bela homenagem do Festival de BD de Moura ao talento imortal de Caprioli, mas não é a única, pois paralelamente, o GICAV, de Viseu lançou um e-book, em formato DVD, com bastante mais imagens do que as que couberam nas 60 páginas da revista editada por Moura. Uma bela iniciativa, que teria a ganhar se o dito e-book fosse mais facilmente navegável e estivesse num formato que lhe permitisse ser lido por IPads, podendo assim ser colocado à venda no Itunes, ou em lojas digitais do género. É que assim como está, não será fácil aos interessados ter acesso ao e-book, pois ao contrário da revista, que está à venda em Coimbra na Livraria Dr. Kartoon, o e-book, terá que ser pedido directamente ao GICAV.

(“Franco Caprioli: No centenário do Desenhador Poeta”, de Jorge Magalhães, Câmara Municipal de Moura, 60 pags, à venda em Coimbra na Livraria Dr. Kartoon)

Exte texto também pode ser visto no blogue Por um Punhado de Imagens.


Reprodução de algumas das imagens deste trabalho de Jorge Magalhães:

L'Ussaro della Morte, in "Il Vittorioso", 1950-51

  Il Tesoro di Tahorai-Tiki-Tabù, in "Il Vittorioso", 1954

Olac, o Gladiador, realizado para o "Tiger Anual" de 1962




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Imagens da responsabilidade do Kuentro

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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

BDpress #349: THE LONE RANGER ESTREOU-SE HÁ 80 ANOS - PEDRO CLETO NO J.N.



THE LONE RANGER
ESTREOU-SE HÁ 80 ANOS 

Jornal de Notícias, 30 de Janeiro de 2013 

F. Cleto e Pina 

Distinguindo-se pelo conhecido grito “Hi-Yo Silver! Awaaay!”, The Lone Ranger, celebrizado pela BD, a televisão e o cinema, estreou-se há 80 anos como… folhetim radiofónico!

Criação de Frank Striker, contava como um grupo de rangers tinha sido chacinado pelo bando de Butch Cavendish, deixando um único sobrevivente, John Reed, salvo por um índio chamado Tonto. Uma vez restabelecido, escondendo a sua identidade sob uma mascarilha negra, decide dedicar-se a perseguir criminosos.

Estreado na emissora WXYZ, de Detroit, The Lone Ranger tornou-se extremamente popular, tendo-se multiplicado os artigos de merchandising nele inspirados. Dois anos depois, era adaptado por Striker para romances populares ilustrados por Hal Arbo, e em 1937 as salas de cinema mostravam um seriado com as suas aventuras, interpretado por Stanley Andrews e Victor Daniels. No pequeno ecrã, protagonizou 221 episódios entre 1949 e 1961.

Antes, em 1938 seria a vez das histórias aos quadradinhos, com Striker a escrever a tira diária e a prancha dominical, desenhadas por Ed Kressy que rapidamente cedeu o seu lugar a Charles Flanders, que deixaria uma marca indelével na personagem.

As suas aventuras em BD, publicadas até 1971, chegariam a Portugal nos anos 50 – com o herói rebaptizado Mascarilha, Zorro ou Bronco Bustin – nas páginas do “Condor Popular”, “Colecção Audácia” ou Mundo de Aventuras”, tendo tido mesmo um título próprio, já nos anos 70.

Agora, depois das longas-metragens de 1956, 1958 e 1981, o cavaleiro solitário vai regressar pela mão da Walt Disney Pictures, estando agendada para Junho deste ano uma película dirigida por Gore Verbinsky e protagonizada por Johnny Deep, Armie Hammer e Helena Bonham Carter.






 Jack Clayton Moore (The Lone Ranger) e Jay Silverheels (Tonto) na série de TV

Johnny Deep (Tonto) e Armie Hammer (The Lone Ranger), no filme a estrear este ano

Este texto pode também ser lido no blogue As Leituras do Pedro

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