terça-feira, 30 de junho de 2015

CIRCULAR (2) DO CLUBE PORTUGUÊS DE BANDA DESENHADA – ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO


CIRCULAR (2) 
CLUBE PORTUGUÊS 
DE BANDA DESENHADA
ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO

Lisboa, 22 de Junho de 2015

Caro/a Consórcio/a

Ao longo dos anos o Clube Português de Banda Desenhada, apesar de não ter tido grande atividade no campo da Banda Desenhada e de se ter mantido modesto nas suas diligências, conseguiu no entanto, mercê de um conjunto de meia – dúzia de sócios, que suportaram a renda da sua Sede de modo a que este tenha funcionado até hoje, devido a uma quotização mensal entre todos. Tal permitiu que o CPBD se tenha mantido atual em três situações, que nunca foram abdicadas por estes sócios. Manter a edição da revista oficial do Clube, haver reuniões quinzenais para troca de impressões e celebrar todos os anos o aniversário deste, através de um almoço de confraternização. É pois deste que iremos falar a seguir. No dia 28 deste mês, completam-se 39 anos que o CPBD, mal ou bem, tem subsistido e, como tal, há que festejar e preparar o futuro desta Associação, que será aquilo que os sócios assim o desejarem, pois ela não funcionará em pleno se não houver esforço e dedicação por parte de todos, não só através da angariação de novos sócios, como colaborando em futuras ações de desenvolvimento das suas atividades. Será pois, no dia 4 (sábado) de Julho próximo, no Restaurante Moisés, sito na Av. Duque d’Ávila nº. 123 em Lisboa, pelas 12H30/13H00, que será celebrado o seu aniversário. Agradecemos a sua comparência e a respetiva confirmação para os telemóveis: 962645028 (Carlos Gonçalves) e 919008172 (Paulo Duarte) ou para os e-mails: davisgoncalves@sapo.pt e pmsduarte@iol.pt

O CLUBE PORTUGUÊS DE BANDA DESENHADA



Catherine Labey, José Manuel Vilela, Mário Correia e Carlos Gonçalves - no dia 13 de Julho de 2013, comemorativo dos 37 anos de existência do Clube.

Jorge Magalhães e José Ruy, no mesmo almoço...

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domingo, 21 de junho de 2015

GAZETA DA BD #44 – NA GAZETA DAS CALDAS – AUTORES BRASILEIROS NO FESTIVAL DE BEJA


GAZETA DA BD #44
NA GAZETA DAS CALDAS
AUTORES BRASILEIROS 
NO FESTIVAL DE BEJA 

O XI Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja (2015), no seu décimo aniversário, voltou a mostrar o trabalho de autores brasileiros, depois de Lourenço Mutarelli (2006), Fernando Gonsales (2009), Fábio Moon & Gabriel Bá (2010), Julio Shimamoto (2012), Sama (2013), Laerte Coutinho, Klévisson Viana, André Diniz e Laudo Ferreira (2014), além de uma colectiva Gibanda: do Paraná ao Baixo Alentejo. Desta vez pudemos ver exposições de João Spacca, Marcello Quintanilha e a revista Café Espacial, editada por Sergio Chaves.


João Spacca conta já com uma longa carreira, iniciada em 1979 como ilustrador na Young & Rubicam, seguindo-se depois uma fase mais virada para as “charges” (sátiras) políticas em diversos jornais e só em 2005 publicou o seu primeiro álbum Santô e os Pais da Aviação, seguindo-se mais quatro álbuns até 2013, um deles o meu preferido: D. João Carioca – A Corte Portuguesa chega ao Brasil (1808-1821) editado em 2007, onde o autor revela a sua maestria no registo de comédia, sem perder o rigor histórico. Spacca esteve no Festival Internacional de BD da Amadora em 2011 sem que ninguém lhe tivesse prestado grande atenção, uma vez que a direcção do Festival pouco fez para publicitar a sua presença. Na edição deste ano, o Festival de Beja apresentou uma exposição sobre Jubiabá, editado em 2009, a adaptação de Spacca em BD do romance de Jorge Amado.

Tungsténio (aqui em português de Portugal), em edição da Polvo, lançado durante o Festival...

Quanto a Marcello Quintanilha, começou por colaborar em revistas com histórias curtas, publicando o seu primeiro álbum em 1999 – Fealdade de Fabiano Gorilla. Em 2003 começou a publicar no mercado francês a série Sept Balles pour Oxford, vivendo actualmente em Barcelona e publicando histórias curtas em jornais castelhanos e catalães. Tungstênio, publicado em 2014, é o seu 12º álbum e, segundo os críticos, é “talvez o trabalho de texto mais ambicioso de Quintanilha”. É neste livro que assenta a exposição do Festival de Beja dedicada ao autor.

Café Espacial é uma revista editada por Sergio Chaves e motivo para outra exposição neste Festival de Beja. Sergio é argumentista de BD, editor e designer gráfico. Depois de ter criado e mantido o fanzine Justiça Eterna – onde divulgava autores pouco publicados – durante oito anos, criou a Café Espacial, com uma filosofia diferente, abarcando não só a BD, como contos, textos sobre música, design, fotografia e artes plásticas. Com a colaboração de Lídia Basoli, a revista (há quem a considere um fanzine, devido a que todas as colaborações são gratuitas) já publicou obras de diversos autores portugueses, desde Susa Monteiro a André Caetano. Contando com 13 números publicados – a capa do #13 é da portuguesa Ana Vieira – a exposição Café Espacial à Quinta, neste Festival de Beja, conta com trabalhos de 28 autores.

Tive o privilégio de ser convidado pela organização do Festival para os Dois dedos de Conversa com... os três autores brasileiros presentes em Beja. Na foto abaixo, a sessão com João Spacca na Bedeteca de Beja que, na circunstância respondia a questões postas por Geraldes Lino, que pode ver-se à direita.


Com Marcello Quintanilha

Com Sergio Chaves

 
Capas da Café Espacial de autoras portuguesas: do nº 10, de Susa Monteiro e do nº 13, de Ana Vieira

Dois autores, dois estilos: pranchas de Jubiabá, de Spacca e de Tungstênio, de Marcello Quintanilha

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sábado, 20 de junho de 2015

BDpress #462: CASULO (de André Oliveira e outros) + TUNGSTÉNIO (de Marcello Quintanilha) – na REVISTA DO EXPRESSO de 13 de Junho de 2015


BDpress #462
CASULO 
(de André Oliveira com vários ilustradores)
TUNGSTÉNIO 
(de Marcello Quintanilha)
na REVISTA DO EXPRESSO de 13 de Junho de 2015 


CASULO
Curtas de BD de André Oliveira com vários ilustradores
Kingpin Books, 2015, 64 págs., €16,50 Banda desenhada

A linguagem da banda desenhada desenvolve-se a partir da relação entre texto (verbalizado ou não) e imagem, mas na primeira abordagem da leitura é a imagem que tende a sobressair. Não espanta, por isso, que os desenhadores sejam referências mais imediatas na maioria dos casos em que argumento e desenho não são assinados pela mesma pessoa. Como acontece com tantos outros argumentistas, André Olivei­ra não será o nome imediatamente reconhecido quando se olha para uma prancha da sua autoria, mesmo que muitas pranchas feitas em Portugal nos últimos tempos tenham a sua assinatu­ra impressa. "Casulo" vem repor alguma justiça nesse processo, reunindo nar­rativas onde o argumento é sempre de André Oliveira e o desenho se reparte por mais de uma vintena de artistas. Coligindo trabalhos que foram origi­nalmente publicados na revista "Cais", histórias curtas de duas ou quatro pran­chas, "Casulo" não é um livro equilibra­do. Há histórias desenhadas num traço abonecado e simplista ao lado de ou­tras onde a riqueza semântica da ima­gem e a sua qualidade de execução são notórias. Onde o grande mérito deste livro se revela é no destaque dado a um argumentista, gesto raro no panorama da BD, e a um argumentista de primeira água, tão capaz de criar narrativas de grande fôlego (caso de 'Hawk', com Osvaldo Medina e Inês Falcão Ferreira, ou 'Living Wiir, com Joana Afonso) como de cumprir o ritmo editorial exigi­do por uma rubrica como a que deu ori­gem a este livro, construindo histórias onde sobressai a versatilidade temática e o domínio da caracterização psico­lógica. O desequilíbrio não é, portanto, um empecilho à leitura, acabando por configurar um modo de conhecer o trabalho de desenhadores consagrados e principiantes ao mesmo tempo que dá a ler um autor que confirma a cada passo a importância do seu contributo para a BD contemporânea.

Sara Figueiredo Costa

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TUNGSTÉNIO
Marcello Quintanilha
Polvo, 2015,184 págs., €14,99 Banda desenhada

Depois de apresentar obras marcan­tes da BD que se produz atualmente no Brasil, como "Copacabana" (de Lobo e Odyr), "Cachalote" (de Daniel Galera e Rafael Coutinho), "O Diabo e Eu" (de Alcimar Frazão) ou "Cumbe" (de Marcelo D'Salete), a editora Polvo introduz-nos agora no mundo de Marcello Quintanilha (n. 1971), autor de traço limpo e expressivo, ao serviço de histórias que se interpenetram, numa montagem paralela de cariz cinemato­gráfico. Em "Tungsténio", tudo se passa à sombra do Forte de Nossa Senhora de Monte Serrat, em Salvador (Bahia), onde dois homens decidem fazer uma pescaria com explosivos e desenca­deiam uma cascata de acontecimentos que acabarão por juntar, num clímax dramático muito bem urdido, as perso­nagens centrais do livro: um traficante menor, elo mais fraco de várias cadeias de poder; um sargento aposenta­do, com nostalgia dos seus tempos de atividade militar; um polícia com historial de bravura debaixo de fogo; e a sua amante desiludida, em vias de concretizar uma separação que nunca passou de ameaça. Na nota de abertu­ra, Quintanilha explica que o tungsténio "é o metal com o ponto de fusão mais alto que se conhece", como quem admite ser a natureza misteriosamente inquebrável das vidas comuns o tema central deste livro, em que se sucedem as situações e peripécias que colocam à prova "a capacidade dos personagens de forçar a dureza do metal do dia a dia a ponto de rompê-lo". No choque com a dita "dureza do metal", há quem saia maltratado, há quem maltrate, há quem sobreviva. Além de ser um vigoroso re­trato da violência urbana, "Tungsténio" consegue captar fielmente o falar das ruas, cheio de corruptelas e solecismos. As pranchas são dinâmicas, com es­paço para a interioridade das persona­gens (sobretudo a de Keira, a amante). Lamenta-se apenas que o desenlace, algo frouxo, não esteja à altura da es­pantosa energia que atravessa todo o álbum.

J.M.S.


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sexta-feira, 19 de junho de 2015

CIRCULAR DO CLUBE PORTUGUÊS DE BANDA DESENHADA

O CPBD foi fundado em Junho de 1976. 

CIRCULAR DO CLUBE PORTUGUÊS 
DE BANDA DESENHADA

LEILÕES DE BANDA DESENHADA, ATELIER DE DESENHO, EXPOSIÇÕES, COLÓQUIOS, LANÇAMENTO DE NOVAS PUBLICAÇÕES (DAS EDITORAS), CURSOS DE BANDA DESENHADA E DEBATES 

Lisboa, 24 de Maio de 2015

Amigo/a e futuro/a sócio/a

Esta é a meta a que propõe atingir o Clube Português de Banda Desenhada (agora renovado). Mas para tal, o CPBD precisa de sócio/as e da sua preciosa ajuda, pois de outro modo irá manter-se amorfo e quase sem atividade. Ao longo destes últimos quase 40 anos e depois de grandes sucessos a nível de Exposições, tais como a dos “100 Anos de Histórias aos Quadradinhos” que se realizou na FIL em 1978 e se tornaria itinerante, Exposições nas Belas Artes, no Fórum Picoas e no Palácio da Independência, caiu no esquecimento de todos. Criou Festivais, que se tornariam um marco no panorama da Banda Desenhada portuguesa, onde foram instituídos os prémios “O Mosquito”, que distinguiam pessoas que se tinham evidenciado no campo da 9ª Arte, quer por trabalhos efetuados quer pela sua divulgação. Hoje consegue unicamente manter a publicação do seu Boletim aperiódico, o Fanzine mais antigo que se publica em Portugal. Queremos fazer mais e chegou a altura de se tornar sócio do CPBD se ainda não o é ou de renovar a sua assinatura se já pertencer aos seus associados.

O Boletim do CPBD #139, de Março deste ano

Mercê de uma parceria com a Câmara Municipal da Amadora/Festival de Banda Desenhada e com novas instalações a serem-nos cedidas por esta edilidade, sitas na Avenida Brasil 52-A – Falagueira – Amadora [ou seja, as antigas instalações do extinto CNBDI]*, o CPBD está perante o abrir de um novo futuro, com toda as iniciativas que agora se propõe levar a bom termo. Ajude-nos a concretizá-las. As instalações são amplas e oferecem grandes possibilidades para a concretização de qualquer evento. O comboio fica perto e brevemente serão servidas pelo Metro. Para ser sócio/a do CPBD a quota mensal é de € 2.00, totalizando € 24.00 anuais. Os sócio/as que renovem a sua adesão ou se iniciem como sócio/as, pagarão este ano o valor de € 14.00 respeitantes aos últimos sete meses do ano. Futuramente e para simplificar o sistema, poderão fazer a transferência anual da sua quotização através do Multibanco.

Se souber desta iniciativa, visite-nos na Tertúlia da Banda Desenhada que se realiza todas as primeiras terça – feiras do mês, a partir das 20H00 na Casa do Alentejo – Rua das Portas de Santo Antão – Lisboa. Enquanto não existir endereço eletrónico do CPBD, os contactos poderão ser efetuados para: davisgoncalves@sapo.pt, freiscardoso@gmail.com, geraldes.lino@gmail.com e pmsduarte@iol.pt. ou por escrito para a Av. Duque d’Ávila nº. 26 – 2º. 1000-141 Lisboa. Melhores cumprimentos


O CLUBE PORTUGUÊS DE BANDA DESENHADA

[*] Nota do Kuentro

As instalações do extinto CNBDI

Os primeiros Boletins do CPBD


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domingo, 14 de junho de 2015

REPORTAGEM (6- FINAL) – O XI FESTIVAL DE BD DE BEJA – EXPOSIÇÕES 5 – E OUTRAS COISAS


REPORTAGEM (6- FINAL)
O XI FESTIVAL DE BD DE BEJA
EXPOSIÇÕES 5 – E OUTRAS COISAS 
MAIS AS FOTOS DE CRISTINA AMARAL

O XI Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja – 2015 termina hoje. Fazendo coincidir este post com o encerramento do Festival, aqui fica a 6ª e última reportagem fotográfica do evento.


EXPOSIÇÕES (5)
STANISLAS
A POLÓNIA EM VINHETAS
LUÍS LOURO
MOSTRAS NA BEDETECA







OUTRAS COISAS
SESSÃO DE AUTÓGRAFOS
LIVROS NO FESTIVAL
REPOSIÇÕES, LANÇAMENTOS
E AS FOTOS DE CRISTINA AMARAL



Da esquerda para a direita - dando a volta à mesa: Luísa Louro, Luís Louro, João Amaral, Jorge Machado-Dias, João Spacca, Diogo Campos e de costas, José Ruy, a esposa de José Ruy e Luiz Beira.

Carlos Rico, Luiz Beira, Jorge Machado-Dias e João Spacca

Luís Louro, João Amaral e Jorge Machado-Dias

Então, até para o ano, Paulo e Susa!


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