domingo, 29 de maio de 2016

GAZETA DA BD #58 – NA GAZETA DAS CALDAS – A MORTE DE LUCKY LUKE – O ÚLTIMO ÁLBUM DA SÉRIE?

Gazeta da BD #85, na Gazeta das Caldas, 27 de Maio de 2016
Jorge Machado-Dias

GAZETA DA BD #58
NA GAZETA DAS CALDAS
A MORTE DE LUCKY LUKE
O ÚLTIMO ÁLBUM DA SÉRIE?


O cinema, as séries televisivas e a banda desenhada, são useiros e vezeiros neste tipo de situações: o “herói” de uma qualquer série é morto em determinado episódio e, logo de seguida será ressuscitado, alegando-se que afinal não fora morto, na acção narrada anteriormente, mas apenas ferido (gravemente ou não), aparecendo num episódio seguinte, já restabelecido. Não sabemos se com esta história de Lucky Luke será assim, depois de ter sido supostamente morto – pelas costas – quando se preparava para enfrentar em duelo um qualquer facínora, numa rua lamacenta da cidade de Froggy Town.

O álbum L’Homme Qui a Tua Lucky Luke (O Homem que Matou Lucky Luke), lançado pela Dargaud no dia 1 de Abril deste ano (dia das mentiras, portanto), quase nos setenta anos da série – iniciada em 7 de Dezembro de 1946 na revista Spirou, foi encomendado a Matthieu Bonhomme, um desenhador que há longo tempo ansiava por continuar a série, depois da morte dos seus autores.

Recordemos então um pouco da história de Lucky Luke. Depois de Tintim e de Asterix, Lucky Luke é a série mais popular e mais vendida do género na Europa.

O belga Maurice de Bévère, que assinava como Morris, criou Lucky Luke – argumentos e desenhos – em 1946 para a revista Spirou, da editora belga Dupuis. A certa altura Morris partiu para os Estados Unidos, onde assistiu ao nascimento do magazine Mad, em 1952 e onde conheceu o francês René Goscinni, o profícuo argumentista que haveria de escrever as aventuras do Vizir Iznougoud, Humpá-Pá e Asterix, e que foi também director da revista Pilote, da editora parisiense Dargoud. O resultado deste encontro foi que Goscinni acabou por começar a escrever, a partir de 1957, os argumentos de Lucky Luke, o Cowboy mais rápido que a própria sombra. E a série disparou em termos de popularidade. Ao que parece, Morris nunca teve grande prazer em escrever os argumentos.

A partir de 1968, Lucky Luke passa a ser publicado na revista francesa Pilote, da editora Dargaud, de onde nunca mais sairia. Goscinni morreria de ataque cardíaco (supostamente devido ao excesso de trabalho) aos 51 anos, em 1977. Refira-se que o último título da série com argumento de Goscinni, só foi publicado em 1986 – A Balada dos Dalton – tendo sido publicados outros cinco álbuns com os seus argumentos a seguir à sua morte. Depois de Goscinni sucederam-se uma série de outros argumentistas na série – de Bob De Groot a Laurent Guerra, mas já sem o mesmo sucesso. Goscinni era único!

Morris veio a morrer em 2001 e o último álbum de Lucky Luke desenhado por ele foi La Légende de l'Ouest, editado em 2002. A série seria desenhada depois por Achdé, mas terminaria em 2014, com Les Tontons Dalton, com argumento de Laurent Gerra.

Em 2015, a Lucky Comics, criada em 1999 para dar sequência à série, em parceria com a Dargaud, resolveu comemorar os 70 anos de Lucky Luke, através de um álbum especial.

O autor convidado para o efeito acabou por ser Matthieu Bonhomme, que se tinha estreado no western com um argumento de Lewis Trondheim (Texas Cowboys), pré-publicado na revista Spirou e que já andava há dez anos a pressionar as Edições Dargaud para que o deixassem pegar em Lucky Luke. Foi Texas Cowboys que convenceu os editores a apostar no desenhador e a entregar-lhe mesmo a responsabilidade do argumento. Matthieu Bonhomme nasceu em Paris em 1973, formou-se em Artes Aplicadas e iniciou-se na BD como assistente de Christian Rossi, o desenhador que teve o pesado encargo de substituir Moebius (Jean Giraud), como desenhador da série Jim Cutlass.

Bonhomme realizou este L'Homme qui tua Lucky Luke, de 64 páginas, utilizando algumas referências cinematográficas a propósito, mas mantendo-se fiel ao espírito da série inculcado por Morris e Goscinni. A história começa logo com a página que relata o assassinato de Lucky Luke, a que depois se segue um longo flash-back, onde se relata tudo o que aconteceu desde que Luke chegou àquela cidade.

Esperemos que o álbum seja editado por cá.

Goscinny 1926-1977 - Morris (Maurice de Bévère) 1921-2001

Matthieu Bonhomme, junto ao original da ilustração que serviu para a capa do álbum.

As pranchas Nº1 e a Nº44 , que retoma o tema da primeira depois do longo flash back.

Páginas 4 e 5 do álbum L'Homme qui tua Lucky Luke

Algumas pranchas do álbum: da 1 à 7 e depois a 10, 31 e 44





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TODOS OS LIVROS DE LUCKY LUKE 
EDITADOS EM PORTUGAL – 100 ÁLBUNS

1 - Arizona (Arizona), 1946, Morris, Álbum ASA [2005]; Álbum Público/ASA [2006]
2 - Rodeo (Rodeo), 1948, Morris, Álbum ASA [2005]
3 - O sherif de Red-City (Nettoyage à Red City), 1951, Morris, Cavaleiro Andante #390 a #409, [incluído no álbum «Lucky Luke contra Pat Poker»]
4 - Tumulto em Tumbleweed (Tumulte a Tumbleweed), 1952, Morris [incluído no álbum «Lucky Luke contra Pat Poker»]
5 - Fora da lei (Hors la loi), 1952, Morris, Cavaleiro Andante #479 a #502; Álbum Editorial Íbis [1967](7); Álbum Meribérica [1990](7); Álbum Público [2012](7)
6 - O regresso dos irmãos Dalton (Le retour des frères Dalton), 1952, Morris, [incluído no álbum «Fora da lei»]
7 - Zaragata em Pancake Valley (Grabuge à Pancake-Valley), ?, Morris, Cavaleiro Andante #512; Álbum Correio da Manha* [2003]
8 - O elixir do doutor Doxey (L'elixir du Dr Doxey), 1952, Morris, Cavaleiro Andante #340 a #361; Tintin #48 a #52/1º ano; Álbum Meribérica [1987](9); Álbum Público [2012](9)
9 - Caça ao homem (Chasse à l'homme), 1953, Morris [incluído no álbum «O elixir do doutor Doxey»]
10 - Sob o céu do Oeste (Sous le ciel de l'Ouest), 1953, Morris, Álbum ASA [2006]
11 - Lucky Luke contra Pat Poker (Lucky Luke contre Pat Poker), 1953, Morris, Álbum Meribérica [?](8); Álbum Público [2012] (8)
12 - Caça ao homem (Chasse à l'homme), 1953, Morris, Cavaleiro Andante #362 a #383; Tintin #1 a #7/2º ano
13 - O terrível forasteiro/Lucky Luke e Tir'ó Linhas/Lucky Luke e Phil Defer (Lucky Luke et Phil Defer), 1956, Morris, Cavaleiro Andante #410 a #432; Álbum Editorial Íbis [1967]; Álbum Meribérica [1993]; Álbum Público [2012]
14 - O «pílula» (Lucky Luke et pilule), 1956, Morris, Jornal da BD #55 a #56; [incluído no Álbum «Lucky Luke e Phil Defer»
15 - Pedro Cucaracha e os Pés-Azuis/Alerta aos Pés-Azuis (Alerte aux Pieds-Bleus), 1956, Morris, Zorro #1 a #24; Tintin #8 a #26/2º ano; Álbum Meribérica [1993]; Álbum Público [2012]
16 - Um comboio na pradaria/Carris na pradaria (Des rails sur la prairie), 1956, Morris e Goscinny, Cavaleiro Andante #434 a #468; Álbum Meribérica [1990]; Álbum ASA [2009]
17 - Lucky Luke contra Joss Jamon (Lucky Luke et la bande de Joss Jamon), 1956, Morris e Goscinny, Tintin #27 a #47/1º ano; Álbum Meribérica [1982]; Álbum Público [2012]
18 - Os primos Dalton (Les cousins Dalton), 1957,Morris e Goscinny, Álbum Editorial Íbis [1968]; Álbum Meribérica [1990]; Jornal da BD #249 a #256; Álbum ASA [2009]
19 - O juíz (Le juge), 1957, Morris e Goscinny, Álbum Editorial Íbis [1969]; Álbum Meribérica [?]; Álbum ASA [2009]
20 - Corrida para Oklahoma (Ruée sur Oklahoma), 1958, Morris e Goscinny, Álbum Meribérica [1982]; Álbum Público [2012]
21 - A evasão dos Dalton (L'évasion des Dalton), 1958, Morris e Goscinny, Álbum Meribérica [1993]; Jornal da BD #49 a #54; Álbum ASA [2009]
22 - Subindo o Mississipi (En remontant le Mississipi), 1959, Morris e Goscinny, Nau Catrineta #205-?; Álbum Meribérica [1987]; Álbum ASA [2011]
23 - À sombra dos Derricks (À l'ombre des Derricks), 1960, Morris e Goscinny, Álbum Meribérica [1987]; Álbum ASA [2008]
24 - Na pista dos Dalton (Sur la piste des Dalton), 1960, Morris e Goscinny, Álbum Meribérica [1990]; Álbum ASA [2011]
25 - Os rivais de Painful Gulch (Les rivaux de Painful Gulch), 1961, Morris e Goscinny, Flecha 2000 (DP) #46 a #54; Álbum Meribérica [?]; Jornal da BD #41 a #48; Álbum ASA [2006]; Álbum Público/ASA [2006]
26 - Billy, the kid (Billy the kid), 1961, Morris e Goscinny, Tintin #1 a #21/1º ano; Álbum Meribérica [1979]; Jornal da BD #209 a #216; Álbum Público [2012]
27 - As colinas negras (Les collines noires), 1961, Morris e Goscinny, Álbum Meribérica [1987]; Jornal da BD #137 a #144; Álbum Público [2012]
28 - Os Dalton no Canadá (Les Dalton dans le blizzard), 1962, Morris e Goscinny, Tintin #20 a #41/9º ano; Álbum Meribérica [1990]; Álbum Público [2012]
29 - A caravana (La caravane), 1962, Morris e Goscinny, Tintin #11 a #32/4º ano; Álbum Livraria Bertrand [1977]; Álbum Meribérica [1983]; Jornal da BD #72 a #80; Álbum ASA [2007]
30 - A cidade fantasma (La ville fantôme), 1963, Morris e Goscinny, Álbum Livraria Bertrand [1975]; Álbum Meribérica [1983]; Jornal da BD #89 a #96
31 - Os Dalton continuam à solta (Les Dalton courent toujours), 1964, Morris e Goscinny, Álbum Meribérica [?]; Álbum ASA [2007]
32 - O 20º de cavalaria (Le 20ème de cavalerie), 1964, Morris e Goscinny, Tintin #41/3º ano a #10/4º ano; Álbum Livraria Bertrand [1975]; Álbum Meribérica [1993]; Flecha 2000 (DP) #1 a #9; Jornal da BD #153 a #160; Álbum Público [2012]
33 - A escolta (L'escorte), 1964, Morris e Goscinny, Tintin #27 a #48/2º ano; Álbum Meribérica [1983]; Jornal da BD #81 a #88; Álbum Público [2012]
34 - Os Dalton regeneram-se (Les Dalton se rachètent), 1965, Morris e Goscinny, Tintin #19 a #40/3º ano; Álbum Livraria Bertrand [1976]; Álbum Meribérica [1987]; Flecha 2000 (DP) #19 a #27; Álbum Público [2012]
35 - Arame farpado na pradaria (Des barbelés sur la prairie), 1965, Morris e Goscinny, Nau Catrineta #135 a #175; Tintin #24 a #45/8º ano; Álbum Meribérica [1983]; Flecha 2000 (DP) #37 a #45; Jornal da BD #217 a #224; Álbum Público [2012]
36 - Calamity Jane (Calamity Jane), 1965, Morris e Goscinny, Tintin #49/2º ano a #18/3º ano; Álbum Livraria Bertrand [1975]; Álbum Meribérica [1989]; Álbum Público [2012]
37 - Tortillas para os Dalton (Tortillas pour les Dalton), 1966, Morris e Goscinny, Tintin #1 a #22/8º ano; Álbum Meribérica [1990]; Álbum ASA [2010]
38 - A diligência (La diligence), 1967, Morris e Goscinny, Álbum Livraria Bertrand [1976]; Álbum Meribérica [?]; Álbum ASA [2004]; Álbum Público/ASA [2006]
39 - O pezinho-mole/O tenrinho/O engomadinho (Le pied-tendre), 1967, Morris e Goscinny, Tintin #17 a #38/6º ano; Álbum Livraria Bertrand [1977]; Álbum Meribérica [1989]; Álbum ASA [2006]
40 - Dalton City (Dalton City), 1968, Morris e Goscinny, Álbum Livraria Bertrand; Tintin #31 a #52/7º ano; Jornal da BD #17 a #24; Álbum Meribérica [1990]; Álbum ASA [2004]; Álbum Público/ASA [2006]
41 - O circo do Oeste/Western Circus (Western Circus), 1969, Morris e Goscinny, Tintin #33/4º ano a #2/5º ano; Álbum Livraria Bertrand [1977]; Álbum Meribérica [?]; Álbum Correio da Manha* [2003]; Álbum ASA [2006]
42 - Jesse James (Jesse James), 1969, Morris e Goscinny, Álbum Livraria Bertrand [197?]; Álbum Meribérica [?]; Jornal da BD #129 a #136; Álbum ASA [2004]; Álbum Público/ASA [2006]
43 - Canyon Apache (Canyon Apache), 1970, Morris e Goscinny, Tintin #3 a #24/5º ano; Álbum Meribérica [1988]; Álbum ASA [2004]; Álbum Público/ASA [2006]
44 - Mamã Dalton/Mã Dalton (Ma Dalton), 1971, Morris e Goscinny, Tintin #25 a #46/5º ano; Álbum Livraria Bertrand [1974]; Álbum Meribérica [1989]; Álbum ASA [2004]; Álbum Público/ASA [2006]
45 - O caçador de prémios (Chasseur de primes), 1972, Morris e Goscinny, Tintin #39/6º ano a #8/7º ano; Álbum Livraria Bertrand [1976]; Álbum Meribérica [?]; Álbum ASA [2006]
46 - O grão-duque (Le grand duc), 1973, Morris e Goscinny, Tintin #9 a #30/7º ano; Álbum Meribérica [1988]; Álbum ASA [2003]; Álbum Público/ASA [2006]
47 - A herança de Rantanplan (L'héritage de Rantanplan), 1973, Morris e Goscinny, Álbum Livraria Bertrand [1974]; Álbum Meribérica [1990]; Álbum Correio da Manha*[2003]; Álbum ASA [2007]
48 - O «desperado» do dente-de-leite (Le despérado à la dent de lait), 1974, Morris E Goscinny, Flecha 2000 #1; Jornal da BD #57
49 - A hospitalidade do Oeste (L'hospitalité de l'ouest), 1974, Morris e Goscinny, Flecha 2000 #2; Jornal da BD #59
50 - Maverick (Maverick), 1974, Morris e Goscinny, Flecha 2000 #3; Jornal da BD #60
51 - O rival de Wyatt Earp (L'égal de Wyatt Earp), 1974, Morris e Goscinny, Flecha 2000 #4; Jornal da BD #61
52 - O vendedor ambulante (Le colporteur), 1974, Morris e Goscinny, Flecha 2000 #6; Jornal da BD #62
53 - Passagem perigosa (Passage dangereux), 1974, Morris e Goscinny, Flecha 2000 #7; Jornal da BD #63; Álbum Correio da Manha* [2003]
54 - Sonata em colt maior (Sonate en colt majeur), 1974, Morris e Goscinny, Flecha 2000 #8; Jornal da BD #64
55 - 7 histórias completas (7 histores complétes - Serie 1)(1), 1974, Morris e Goscinny, Álbum Meribérica [1990]; Álbum ASA [2008]
56 - O cavaleiro branco (Le cavalier blanc), 1974, Morris e Goscinny, Álbum Meribérica [1986]; Flecha 2000 #24 a #38; Álbum ASA [2006]; Álbum Público/ASA [2006]
57 - Psicanálise para os Dalton/A cura dos Dalton/Os Dalton e o psicólogo (La guérison des Dalton), 1975, Morris e Goscinny, Tintin #48/8º ano a #17/9º ano; Álbum Meribérica; Álbum ASA [2004]; Álbum Público/ASA [2006]
58 - O imperador Smith (Empereur Smith), 1976, Morris e Goscinny, Álbum Meribérica [1987]; Flecha 2000 #11 a #23; Jornal da BD #25 a #32; Álbum ASA [2004]; Álbum Público/ASA [2006]
59 - O fio que canta (Le fil qui chante), 1977, Morris e Goscinny, Álbum Meribérica [1987]; Jornal da BD #1 a #8; Álbum ASA [2008]
60 - A balada dos Dalton (La ballade des Dalton), 1978, Morris e Goscinny, Álbum Meribérica (16x22) [198?] (2)
61 - Desafio a Lucky Luke (Défi à Lucky Luke), 1978, Morris e Goscinny, Álbum Meribérica (16x22) [198?] (3)
62 - Sonata em colt maior (Sonate en colt majeur), 1979, Morris e Goscinny, Álbum Meribérica (16x22) [198?] (4)
63 - A corda do enforcado (La corde du pendu), 1979, Morris e Vicq, Álbum Correio da Manha* [2003]
64 - O justiceiro (Le justicier) (5), 1980, Morris e Goscinny, De Groot e Vicq, Álbum Meribérica (16x22) [198?]
65 - O esconderijo dos Dalton (Le magot des Dalton), 1980, Morris e Goscinny, Tintin #5 a #26/14º ano; Flecha 2000 (DP) #82 a #90; Álbum Meribérica [1990]
66 - A mina do camelo (La mine du chameau), 1980, Morris e Dom Domi, Selecções BD (1ª série) #23; Álbum Correio da Manha* [2003]
67 - Os Dalton apanharam o comboio (Les Dalton prennent le train), 1980, Morris e Goscinny, Álbum Correio da Manha* [2003]
68 - O bandido maneta (Le bandit manchot), 1981, Morris e De Groot, Álbum Meribérica [1990]; Álbum ASA [2006]
69 - Sarah Bernhardt (Sarah Bernhardt), 1982, Morris, Fauche e Léturgie, Álbum Meribérica [?]; Jornal da BD #9 a #16; Álbum Correio da Manha* [2003]; Álbum ASA [2006]
70 - O justiceiro (Le justicier), 1982, Morris e De Groot, Álbum Meribérica (16x22); Álbum Correio da Manhã* [2003]
71 - A palavra divina (La bonne parole), 1982, Morris e De Groot, Álbum Correio da Manha* [2003]
72 - Ajuste de contas (Règlement de comptes), 1982, Morris e Lodewijk, Selecções BD (1ª série) #23; Álbum Correio da Manhã* [2003]
73 - Daisy Town (Daisy Town), 1983, Morris e Goscinny, Flecha 2000 (DP) #10 a #18; Álbum Meribérica [1983]; Jornal da BD #65 a #71; Álbum ASA [2005]; Álbum Público/ASA [2006]
74 - Fingers (Fingers), 1983, Morris e Van Banda, Álbum Meribérica [1994]; Flecha 2000 (DP) #28 a #36; Jornal da BD #185 a #192; Álbum ASA [2012]
75 - Daily Star (Le Daily Star), 1984, Morris, Fauche e Léturgie, Álbum Meribérica [1985]; Jornal da BD #169 a #176; Álbum ASA [2003]; Álbum Público/ASA [2006]
76 - A noiva de Lucky Luke (La fiancée de Lucky Luke), 1985, Morris e Vidal, Álbum Meribérica [1996]; Jornal da BD #233 a #240
77 - Rancho maldito (Le ranch maudit), 1986, Morris e Guylouis, Álbum Meribérica [?]; Jornal da BD #257
78 - A estátua (La statue), 1986, Morris e Guylouis, Jornal da BD #259 a #260
79 - O açude (Le flume), 1986, Morris e Léturgie, Jornal da BD #261 a #262
80 - O caminho do crepúsculo (Le chemin du crépuscule), 1986, Morris e Goscinny, Selecções BD (1ª série) #33
81 - A balada dos Dalton e outras histórias (La ballade des Dalton et autres histoires), 1986, Morris, Goscinny, Álbum Público/ASA [2006]; Álbum ASA [2005]
82 - O rancho maldito (Le ranch maudit), 1986, Morris; Guylouis, Fauche e Léturgie, Álbum Meribérica(5); Álbum ASA [2006]
83 - Nitroglicerina (Nitroglycérine), 1987, Morris, Van Banda e Lo Hartog, Álbum Meribérica [1987]
84 - O alibi (L'alibi), 1987, Morris e Guylouis, Álbum Meribérica [1990]
85 - O Pony Express (Le Pony Express), 1988, Morris e Fauche, Álbum Meribérica [?]
86 - Um lapão no Canadá (Un Lapon au Canada), 1990, Morris e Dom Domi, Selecções BD (1ª série) #33
87 - Li-Chi's story (Li-Chi's story), 1990, Morris e De Groot, Álbum Correio da Manha* [2003]
88 - A vidente (La bonne aventure), 1990, Morris, Fauche e Léturgie, Jornal da BD #258
89 - A amnésia dos Dalton (L'amnésie des Dalton), 1991, Morris, Fauche e Léturgie, Álbum Meribérica [1992]
90 - Caça aos fantasmas (Chasse aux fantômes), 1992, Morris e Van Banda, Álbum Meribérica [1992]
91 - A corda do enforcado e outras histórias (La corde du pendu et autres histoires)(6), 1982, Morris; Vicq, Goscinny, De Groot, Dom Domi e Lodewijk, Álbum Meribérica [1990]; Álbum ASA [2007]
92 - Os Dalton no casamento (Les Dalton à la noce), 1993, Morris, Fauche e Léturgie, Álbum Meribérica [1993]; Álbum ASA [2005]; Álbum Público/ASA [2006]
93 - A ponte sobre o Mississipi (Le pont sur le Mississipi), 1994, Morris, Fauche e Léturgie, Álbum Meribérica [1998]
94 - Belle Starr (Belle Starr), 1995, Morris e Fauche, Álbum Meribérica [1998]
95 - O klondike (Le klondike), 1996, Morris, Yann e Léturgie, Álbum Meribérica [1998]
96 - O.K. Corral (O.K. Corral), 1997, Morris, Fauche e Adam, Álbum Meribérica [1999]
97 - Marcel Dalton (Marcel Dalton), 1998, Morris e De Groot, Álbum Meribérica [1999]
98 - O profeta (Le prophète), 2000, Morris e Nordmann, Selecções BD (2ª série) #23 a #24; Álbum ASA [2004]; Álbum Público/ASA [2006]
99 - O artista plástico (L'artiste peintre), 2001, Morris e De Groot, Álbum ASA [2003]; Álbum Público/ASA [2006]
100 - A lenda do Oeste (La legende de l'ouest), 2002, Morris e Nordmann, Álbum ASA [2003]; Álbum Público/ASA [2006]

sábado, 28 de maio de 2016

LANÇAMENTOS DA POLVO NO XII FESTIVAL INTERNACIONAL DE BD DE BEJA


LANÇAMENTOS DA POLVO 
NO XII FESTIVAL INTERNACIONAL DE BD DE BEJA 



A demanda do G

Geral e Derradé

Garcia Lorca, Serge Gainsbourg, Vinicius de Morais, Joe Strummer, o fantasma do fígado de Shane MacGowan, ou a irmandade punk ninja mutante, são alguns dos conceituados convidados especiais desta saga que se inicia com o misterioso desaparecimento de G, o vocalista dos The BadSummerBoys Band, e termina com um original fim do mundo, digno de filme catástrofe de Hollywood.

Formato: 160 x 220 mm
Páginas: 64 (p&b)
Colecção: Fora de colecção
PVP (IVA incluído): 9 euros (“edição supimpa”, limitada, numerada e assinada pelos autores, apenas disponível durante o Festival de Beja)
ISBN: 978-989-8513-56-4




Madoka Machina 2

André Pereira

Prosseguem as revelações sobre este peculiar universo. Ficamos a saber que o amuleto permite o acesso ao Aether e que só uns poucos lá conseguem chegar. Ismael, por enquanto, fica de fora.

Formato: 160 x 230 mm
Páginas : 16 (p&b)
Colecção: Madoka Machina, nº 2
PVP (IVA incluído): 2,97 euros



Guadalupe
Angélica Freitas e Odyr

À beira de completar trinta anos, tudo o que Guadalupe deseja é esquecer o seu trabalho na livraria de Minerva, o seu tio travesti. É ela quem conduz uma velha carrinha pela Cidade do México, recolhendo colecções de livros que Minerva arremata, por poucos peso, a famílias enlutadas. O símbolo da “Minerva Libros” é uma coruja, mas podia muito bem ser um abutre, um abutre com lantejoulas. No seu aniversário, Guadalupe só quer sair para beber e dançar com os amigos. Mas um telefonema muda-lhe os planos. No meio do pior engarrafamento do ano — ela aproveita engarrafamentos para ler os clássicos — fica a saber que a avó, Elvira, uma intrépida velhinha, morreu num acidente de motoreta. Como Guadalupe tem a carrinha, é a única que pode cumprir o último desejo da avó: um enterro com banda de música em Oaxaca, onde nasceu. Embarca então com Minerva e a sua inseparável poodle, mais o caixão, rumo à cidade. No caminho, contrariando a indicação de Guadalupe, Minerva dá boleia a um exótico rapaz, que se diz guatemalteco, e os problemas começam. Neste “road movie” abundantemente regado com mitologia asteca e cogumelos mágicos, Angélica Freitas e Odyr narram a divertida, e por vezes assustadora, história dessa viagem. Uma aventura inusitada ao coração do México, onde um embate contra as forças do mal é tudo menos o que parece ser.

Formato: 165 x 230 mm
Páginas: 120 (p&b)
Colecção: Romance Gráfico Brasileiro, nº 13
PVP (IVA incluído): 11,90 euros
ISBN: 978-989-8513-28-1
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A Polvo já tinha lançado um livro de Tex este ano, que eventualmente estará à venda no Festival de Beja, vejamos:

Após Patagónia, lançado o ano passado aquando da 2.ª Mostra do Clube Tex Portugal, a chancela editorial Polvo tornou a apostar em Tex, com o lançamento de Tempestade sobre Galveston, de Pasquale Ruju (argumento) e Massimo Rotundo (desenhos). O livro teve duas capas diferentes. Trata-se da terceira vez que se publica em Portugal um volume dedicado ao personagem italiano Tex Willer - o primeiro foi Tex Contra Mefisto, em 2005, pela Panini Comics na colecção Clássicos da BD Série Ouro.

A história editada pela Polvo corresponde ao Speciale Tex #30, originalmente editado pela Bonelli em junho de 2015. Aos colecionadores da série brasileira Tex Gigante editada pela Mythos, informa-se que corresponde ao #30 daquela série, editada em outubro do ano passado. A edição nacional tem direito a uma capa exclusiva e textos e ilustrações inéditas seleccionadas pelo próprio Massimo Rotundo, presente e disponível para autógrafos no lançamento do livro na 3.ª Mostra do Clube Tex Portugal.

Tempestade sobre Galveston, de Pasquale Ruju (argumento) e Massimo Rotundo (desenho), que será editado com duas capas diferentes. O livro teve apresentação na 3ª Mostra do Clube Tex Portugal, no dia 23 de Abril (Sábado), às 16h00, no Auditório do Museu do Vinho Bairrada – Anadia, com a participação de Massimo Rotundo, Rui Brito e Mário João Marques e moderação de João Miguel Lameiras. Seguiu-se sessão de autógrafos.


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quarta-feira, 25 de maio de 2016

XII FESTIVAL INTERNACIONAL DE BANDA DESENHADA DE BEJA – PROGRAMAÇÃO PARALELA



XII FESTIVAL INTERNACIONAL 
DE BANDA DESENHADA DE BEJA
PARTE 3
PROGRAMAÇÃO PARALELA


DIA 27 DE MAIO, SEXTA-FEIRA

PAX JULIA – TEATRO MUNICIPAL
Das 21h00 às 00h00
21h00 – Inauguração do Festival / Lançamento do Splaft! n.º 12– Catálogo do Festival / Abertura das exposições DIOGO CARVALHO / EDMOND BAUDOIN / EDUARDO RISSO / ESTROMPA / MARCELO D’SALETE / PACO ROCA / QUARTO DE JADE / SÓNIA OLIVEIRA / TIAGO BAPTISTA / TRUSCINSKI.


MUSEU REGIONAL DE BEJA
Das 21h00 às 00h00
21h00 – Abertura das exposições FILIPE MELO & JUAN CAVIA / NOVIDADES DE ANGOLA.


CONSERVATÓRIO REGIONAL DO BAIXO ALENTEJO
Das 21h00 às 23h00
21h00 – Abertura da exposição HENRIQUE MAGALHÃES


ESTORIASTANTAS
Das 21h00 às 23h00
21h00 – Abertura da exposição AVENIDA MARGINAL


FARELO
Das 21h00 às 23h00
21h00 – Abertura da exposição DESENHOS AO CAIR DA TARDE


GALERIA DO DESASSOSSEGO
Das 21h00 às 23h00
21h00 – Abertura da exposição NUNO SARAIVA – TUDO ISTO É FADO!


GALERIA DOS ESCUDEIROS
Das 21h00 às 23h00
21h00 – Abertura da exposição A CASA


NÚCLEO EXPOSITIVO DA RUA DAS LOJAS
Das 21h00 às 23h00
21h00 – Abertura das exposições EDUARDO SALAVISA (DESENHO) / JOÃO CHARRUA (ORIGAMI)


NÚCLEO EXPOSITIVO DO LARGO DE SÃO JOÃO
Das 21h00 às 23h00
21h00 – Abertura das exposições ÁLVARO SANTOS / GERAL & DERRADÉ / LUCIO OLIVEIRA.

LARGO DO MUSEU REGIONAL – TASQUINHAS
Das 20H00 às 03h00
Refeições. Comida típica e vegetariana. Hambúrgueres, cachorros, bifanas e petiscos.

LARGO DO MUSEU REGIONAL – MERCADO DO LIVRO
Das 21h00 às 02h00
5 LOJAS – ARTE DE AUTOR – COMIC HEART - MANABREAK GAMING CAFFE - O LOBO MAU – VERTIGO STORE / 3 LIVRARIAS – DR KARTOON - EL PEP STORE - KINGPIN BOOKS / PEDRANOCHARCO / Mais de 50 EDITORES representados / MODELISMO ao vivo com JOÃO CALADO e SIMÃO MATOS / Demonstração de técnicas de modelagem em PLASTICINA por VÍTOR NASCIMENTO

LARGO DO MUSEU REGIONAL – CONCERTOS DESENHADOS
Das 22h45 às 3h00
22h45 – CANTE ALENTEJANO
23h00 – ESFINGE com ANA BISCAIA
00h00 – FREDDY LOCKS com SAMA
Da 1h30 às 3h00 – DJ NUNO THRASHER

DIA 28 DE MAIO, SÁBADO

PAX JULIA – TEATRO MUNICIPAL
Das 10h00 às 00h00

Exposições patentes ao público.

MUSEU REGIONAL DE BEJA
Das 10h00 à 00h00

Exposições patentes ao público.

CONSERVATÓRIO REGIONAL DO BAIXO ALENTEJO / ESTORIASTANTAS / FARELO / GALERIA DO DESASSOSSEGO / GALERIA DOS ESCUDEIROS / NÚCLEO EXPOSITIVO DA RUA DAS LOJAS / NÚCLEO EXPOSITIVO DO LARGO DE SÃO JOÃO
Das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h00

Exposições patentes ao público.

LARGO DO MUSEU REGIONAL – MERCADO DO LIVRO
Das 10h00 às 02h00
5 LOJAS – ARTE DE AUTOR – COMIC HEART - MANABREAK GAMING CAFFE - O LOBO MAU – VERTIGO STORE / 3 LIVRARIAS – DR KARTOON - EL PEP STORE - KINGPIN BOOKS / PEDRANOCHARCO / Mais de 50 EDITORES representados / MODELISMO ao vivo com JOÃO CALADO e SIMÃO MATOS / Demonstração de técnicas de modelagem em PLASTICINA por VÍTOR NASCIMENTO

PAX JULIA – TEATRO MUNICIPAL – CAFETARIA
10h00
Dois Dedos de Conversa – OS DOZE DE INGLATERRA (Gradiva), de EDUARDO TEIXEIRA COELHO, com JOSÉ RUY e CRISTINA GOUVEIA.
10h30
A BANDA DESENHADA NA REPÚBLICA CHECA com VOJTECH CEPELÁK.
11h00
Dois Dedos de Conversa – FILIPE MELO & JUAN CAVIA com JORGE MACHADO-DIAS.
11h30
Dois Dedos de Conversa – MARCELO D’SALETE com PEDRO MOTA.
12h00
Dois Dedos de Conversa – NUNO SARAIVA com JOÃO RAMALHO SANTOS.
Das 12h30 às 13h00
PRODUÇÃO LITERÁRIA EM QUADRINHOS E PROTAGONISMO INFANTO-JUVENIL, com Alemberg Quindins.

LARGO DO MUSEU REGIONAL – TASQUINHAS
Das 12h00 às 03h00
Refeições. Comida típica e vegetariana. Hambúrgueres, cachorros, bifanas e petiscos.

PAX JULIA – TEATRO MUNICIPAL – CAFETARIA
14h00
Lançamento do livro OS VAMPIROS (Tinta da China), de Filipe Melo (argumento) e Juan Cavia (desenho), com os autores.
14h15
Lançamento do livro MARCO PAULO É A MINHA RELIGIÃO (El Pep), de João Tércio e Pepedelrey, com os autores (e editor).
14h30
Apresentação do livro O POEMA MORRE (kingpin Books), de David Soares (argumento) e Sónia Oliveira (desenho), com a autora e com Mário Freitas (editor).
14h45
Lançamento dos livros JESSICA JONES: ALIAS, Vol. 1 (G.Floy), de Brian Michael Bendis (argumento) e Michael Gaydos (desenho), e VELVET, Vol. 1 (G.Floy), de Ed Brubaker (argumento) e Steve Epting / Elizabeth Breitweiser (desenho), com José de Freitas (editor).
15h00
Lançamento do livro A DEMANDA DO G (Polvo), de Geral & Derradé, com os autores e com Rui Brito (editor).
15h15
Dois Dedos de Conversa – ACERCA DE ESTROMPA, com CRISTINA ESTROMPA e PEPEDELREY. Lançamento do livro TORNADO (El Pep), com Cristina Estrompa e Pepedelrey (editor).
15h45
Lançamento do livro METEOROLOGIAS (Quarto de Jade), de Diniz Conefrey, com o autor e com Maria João Worm.
16h00
Lançamento do livro O INCRÍVEL TARANTANTAN DE BALBINO O ESFUTRICADOR! (Ave Rara/Kingpin Books), de André Oliveira (argumento) e Pedro Carvalho (desenho), com os autores e com Mário Freitas (coeditor, com André Oliveira).
16h15
Lançamento do livro FODA-SE, É CARNAVAL! (Mundo Fantasma) de Sama, com o autor.
16h30
Lançamento da antologia de banda desenhada de Terror SOBRESSALTOS (Comic Heart/Europress), de vários autores, com Bruno Caetano, Carlos Vintém e Geraldes Lino (coeditores), e do livro ALTEMENTE (Comic Heart), de Mosi Simão, com a autora e com Bruno Caetano (editor).
16h45
LANÇAMENTOS E PLANO EDITORIAL DA G.FLOY NO SEGUNDO SEMESTRE DE 2016, com José de Freitas (editor).
17h00
Dois Dedos de Conversa – EDMOND BAUDOIN com JOÃO MIGUEL LAMEIRAS.
Das 17h30 às 18h00
Dois Dedos de Conversa – PACO ROCA com PEDRO MOTA.

LARGO DO MUSEU REGIONAL – MERCADO DO LIVRO
Das 18h00 às 19h30
SESSÃO DE AUTÓGRAFOS COM OS AUTORES REPRESENTADOS NAS EXPOSIÇÕES: ALTINO CHINDELE, LINDOMAR DE SOUSA & OLÍMPIO DE SOUSA (NOVIDADES DE ANGOLA) / ÁLVARO SANTOS / / DINIZ CONEFREY & MARIA JOÃO WORM (QUARTO DE JADE) / DIOGO CARVALHO & NIMESH MORARJI / EDMOND BAUDOIN / EDUARDO RISSO / EDUARDO SALAVISA / FILIPE MELO & JUAN CAVIA / GERAL & DERRADÉ / HENRIQUE MAGALHÃES / LUCIO OLIVEIRA / MARCELO D’SALETE / NUNO SARAIVA / PACO ROCA / SÓNIA OLIVEIRA / TIAGO BAPTISTA / TRUSCINSKI. ORIGAMIS COM JOÃO CHARRUA OUTROS AUTÓGRAFOS: ANDRÉ DINIZ / ANDRÉ OLIVEIRA / JOÃO TÉRCIO / MOSI SIMÃO / PEDRO CARVALHO / PEDRO MANAÇAS / PEPEDELREY / SAMA.

LARGO DO MUSEU – TASQUINHAS
Das 19h00 às 3h00
Refeições. Comida típica e vegetariana. Hambúrgueres, cachorros, bifanas e petiscos.

PAX JULIA – TEATRO MUNICIPAL – CAFETARIA
21h00
Dois Dedos de Conversa – EDUARDO RISSO com JOÃO MIGUEL LAMEIRAS.
21h30
Dois Dedos de Conversa – LUCIO OLIVEIRA com NUNO AMADO.
Das 22h00 às 22h15
Entrega do PRÉMIO GERALDES LINO a TIAGO BAPTISTA e lançamento do fanzine IMAGEM VIAGEM, Colecção Toupeira n.º 9 (Bedeteca de Beja), de Tiago Baptista, com o autor, Geraldes Lino e Paulo Monteiro.
LARGO DO MUSEU REGIONAL – MERCADO DO LIVRO
Das 22h30 às 23h30
SESSÃO DE AUTÓGRAFOS com FILIPE MELO & JUAN CAVIA.

LARGO DO MUSEU REGIONAL – CONCERTOS DESENHADOS
Das 22h30 às 3h00
22h45 – ESCOLA DE CAPOEIRA GINGARTE
23h00 – DR À NOITE com ANDRÉ PACHECO
00h00 – PROJECTO BUG com PEDRO CARVALHO
Da 1h30 às 3h00 – DJ NUNO THRASHER

DIA 29 DE MAIO, DOMINGO

PRAÇA DA REPÚBLICA
10h00
Visita guiada com FLORIVAL BAIÔA MONTEIRO. Encontro em frente à Igreja da Misericórdia.

CASTELO DE BEJA
Das 10h00 às 18h00
MAGIC THE GATHERING – Torneio Tempos Beja 2016
Mais informação em Tempos Medievais (facebook)

LARGO DO MUSEU REGIONAL – MERCADO DO LIVRO
Das 10h00 às 20h00
5 LOJAS – ARTE DE AUTOR – COMIC HEART - MANABREAK GAMING CAFFE - O LOBO MAU – VERTIGO STORE / 3 LIVRARIAS – DR KARTOON - EL PEP STORE - KINGPIN BOOKS / Mais de 50 EDITORES representados / MODELISMO ao vivo com JOÃO CALADO e SIMÃO MATOS / Demonstração de técnicas de modelagem em PLASTICINA por VÍTOR NASCIMENTO

PAX JULIA – TEATRO MUNICIPAL
Das 10h00 às 20h00
Exposições patentes ao público.

MUSEU REGIONAL DE BEJA
Das 10h00 às 20h00

Exposições patentes ao público.
CONSERVATÓRIO REGIONAL DO BAIXO ALENTEJO / ESTORIASTANTAS / FARELO / GALERIA DO DESASSOSSEGO / GALERIA DOS ESCUDEIROS / NÚCLEO EXPOSITIVO DA RUA DAS LOJAS / NÚCLEO EXPOSITIVO DO LARGO DE SÃO JOÃO
Das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h00

LARGO DO MUSEU REGIONAL – TASQUINHAS
Das 12h00 às 20h00
Refeições. Comida típica e vegetariana. Hambúrgueres, cachorros, bifanas e petiscos.

PAX JULIA – TEATRO MUNICIPAL – CAFETARIA
14h00
Apresentação do projecto REVISÃO. BANDAS DESENHADAS DOS ANOS 70 (Chili Com Carne), com Isabel Lobinho e Marcos Farrajota (editor).
14h15
Apresentação da NOVA SÉRIE NOVELA GRÁFICA LEVOIR/PÚBLICO, com Silvia Reig.
14h30
Apresentação do projeto CEMITÉRIO DOS SONHOS, com Miguel Peres.
14h45
Apresentação do jornal POSTAS DE PESCADA, com Ana Biscaia.
15h00
Apresentação do fanzine PRETO NO BRANCO, com Tiago Baptista.
15h15
Dois Dedos de Conversa – NOVIDADES DE ANGOLA com ALTINO CHINDELE, LINDOMAR DE SOUSA & OLÍMPIO DE SOUSA.
15h45
Dois Dedos de Conversa – TRUSCINSKI com JAKUB JANKOWSKI e PAWEL TIMOFIEJUK.
16h15
Dois Dedos de Conversa – HENRIQUE MAGALHÃES com RUI BRITO.

16h45
Apresentação do livro PORTUGAL 2055 (Associação Tentáculo), com Bruno Pinto e Fil.
17h00
Apresentação do livro A VIDA OCULTA DE FERNANDO PESSOA, com André Morgado.
17h15 às 17h30
LILIANA MAIA – AUTORA DE BANDA DESENHADA, com Liliana Maia.

DIA 31 DE MAIO, TERÇA-FEIRA

MUSEU REGIONAL DE BEJA
Das 10h00 ÀS 11H30
Cinema e música com CHARLIE MANCINI.

DIA 1 DE JUNHO, QUARTA-FEIRA

OS INFANTES
21h30
Banda Desenhada e Cinema – Exibição do filme O NOME DA ROSA (1986), de JEAN-JACQUES ANNAUD. Apresentação de Paulo Monteiro.

DIA 4 DE JUNHO, SÁBADO

ESTORIASTANTAS
15h00
Workshop ORIGAMIS COM JOÃO CHARRUA. Inscrição livre.

DIA 5 DE JUNHO, DOMINGO

PAX JULIA – TEATRO MUNICIPAL
16h00
Filme Concerto AS AVENTURAS DO PRÍNCIPE ACHMED (1926), de LOTTE REINIGER. Música ao vivo com ARSÉNIO MARTINS.

DIA 7 DE JUNHO, TERÇA-FEIRA

MUSEU REGIONAL DE BEJA
Das 14h30 às 16h00
Cinema e música com CHARLIE MANCINI.

DIA 8 DE JUNHO, QUARTA-FEIRA

OS INFANTES
21h30
Banda Desenhada e Cinema – Exibição do filme de animação PERSÉPOLIS (2007), de MARJANE SATRAPI e VINCENT PARONNAUD. Apresentação de Paulo Monteiro.

DIA 9 DE JUNHO, QUINTA-FEIRA

ART DECO CAFÉ
22H00
Exibição do documentário EDMOND, UN PORTRAIT DE BAUDOIN, de LAETITIA CARTON (2015). Falado em francês, sem legendas. Apresentação de Paulo Monteiro.

DIA 11 JUNHO, SÁBADO

OS INFANTES
A partir das 23h00
HÁ FESTA N’OS INFANTES!

DIA 12 DE JUNHO, DOMINGO

PRAÇA DA REPÚBLICA
10H00
Encontro URBAN SKETCHERS BEJA

PAX JULIA – TEATRO MUNICIPAL
20H00

ENCERRAMENTO

ORGANIZAÇÃO E APOIOS

ORGANIZAÇÃO
Câmara Municipal de Beja / Bedeteca de Beja

APOIO
Turismo do Alentejo – ERT

OUTROS APOIOS
Associação Para a Defesa do Património Cultural da Região de Beja / Conservatório Regional de Baixo Alentejo / Cooperativa Cultural Alentejana / Museu Regional de Beja / Estoriastantas / Farelo Petiscos / Galeria do Desassossego / Art Deco Café Os Infantes / AmadoraBD / Clube de Modelismo da Escola Mário beirão Beja / ZARCOS – Associação de Músicos de Beja / Arruaça / Cantinho dos Animais de Beja

APOIO À DIVULGAÇÃO
TVL – Televisão de Lisboa / CMTV / Correio da Manhã / Diário do Alentejo / Rádio Voz da Planície / Rádio Pax / A Garagem / aCalopsia / Aldeagar / As Leituras do Pedro / Bandas / BD bandas desenhadas / Beja & Arrabaldes / Central Comics / Divulgando Banda Desenhada / Kuentro / Leituras de BD / notas bedéfilas / Sr. Gajo

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segunda-feira, 23 de maio de 2016

PROGRAMAÇÃO COMPLETA – XII FESTIVAL INTERNACIONAL DE BANDA DESENHADA DE BEJA – PARTE 2 – BIOGRAFIAS DOS AUTORES



PROGRAMAÇÃO COMPLETA
XII FESTIVAL INTERNACIONAL 
DE BANDA DESENHADA DE BEJA
PARTE 2
BIOGRAFIAS DOS AUTORES 

EXPOSIÇÕES NO PAX JULIA – TEATRO MUNICIPAL

DIOGO CARVALHO – Portugal

Diogo Carvalho nasceu em Salreu, Estarreja, em 1979. Passou a sua infância em Pardilhó, no meio de séries de desenhos animados e bandas desenhadas que procurava imitar. Durante o liceu, em Ovar, fez parte do colectivo 9 Gunas. A partir de 2000 participou no fanzine Terminal. Em 2001 participou na antologia Mutate & Survive, e em 2006 no livro 24 Horas de BD por Portugal. No ano seguinte publicou o fanzine Cabo Connection. A partir de 2009 participou na iniciativa Celacanto, da Qual Albatroz. Foi um dos membros fundadores do colectivo R'lyeh Dreams, onde integrou o grupo de artistas representados nos livros Murmúrios das Profundezas (inspirada nas obras de Lovecraft) e Voyager. Publicou ainda no fanzine Venham + 5, em 2010. Em 2014 lançou o livro Obscurum Nocturnus, e em 2015 o livro Free Lance. Participou ainda na publicação digital americana Octal. É professor do 1º Ciclo do Ensino Básico, do 2º Ciclo da disciplina de EVT. Tem trabalhos realizados nas áreas de multimédia, televisão, cinema (tendo já recebido prémios nesta área), teatro e ilustração. Vive com a sua esposa e os seus filhos na vila da Torreira.

EDMOND BAUDOIN – França

Edmond Baudoin nasceu em 1943, em Nice. Deixou a escola aos 16 anos e trabalhou como contabilista num Hotel de Nice. Em 1971 passou a dedicar-se exclusivamente à banda desenhada e ao desenho. Como ele próprio afirmou, a ideia de não poder desenhar todos os dias era-lhe insuportável. A banda desenhada levou-o a trabalhar no campo da dança contemporânea, criando espetáculos com Béatrice Mazalto et Carol Vanni, o que influenciou sobremaneira o seu trabalho. Os seus primeiros passos, no campo da publicação, foram dados para as revistas Circus, Piloye e L’Écho des Savanes. Publicou o seu primeiro livro de banda desenhada em 1981. E depois mais de 50 livros, para além de ilustração para adultos e crianças. Com a banda desenhada percorreu o Mundo, para conferências, exposições, espetáculos, etc.

Embora tenha trabalhado com vários escritores e argumentistas, a maior parte dos seus trabalhos conta com os seus próprios argumentos, tendo criado obras verdadeiramente incontornáveis como Couma Acò (1991), Le Portrait (1997), ou Salade niçoise (2002)… Entre nós tem apenas um livro publicado: A Viagem, publicado pela Levoir. Dono de um traço elegante e espontâneo, Baudoin é comummente apontado como um Mestre da banda desenhada mundial.

EDUARDO RISSO – Argentina

Eduardo Risso nasceu em Leones, em 1959. Os primeiros anos da sua carreira decorreram no país natal, onde desenhou para o jornal La Nación e para as revistas Eroticón e Satiricón. Em 1987 publica a banda desenhada “Parque Chas”, com argumento de Ricardo Barreiro. Ultrapassa então as fronteiras da Argentina para publicar em vários países europeus. O sucesso de Parque Chas levou-o a colaborar novamente com Barreiro em Cain, no ano seguinte. Mas é com Carlos Trillo, com quem iniciou colaboração em 1988, que cria boa parte da sua reputação artística, dando corpo às obras Fulu (1989-1992), Simon: An American Adventure (1994), Vidéo Noire (1994), Boy Vampire (1995), Borderline (1996), etc. Rendida a Europa à sua Arte, Risso virou-se então para o mercado Americano. Depois de alguns trabalhos, cria em 1999 com o argumentista Brian Azzarello a série 100 Bullets: um grande sucesso de que se ocuparia durante vários anos e que lhe deu uma visibilidade enorme. O traço elegante e criativo de Risso levá-lo-ia a ser convidado para desenhar personagens icónicas como Batman, Superman ou Wolverine, entre outras. Neste momento aguarda-se o resultado da colaboração de Risso com Paul Dini, com quem realizou Dark Night: A True Batman Story.

ESTROMPA – Portugal

José João Amaral Estrompa nasceu em Lisboa em 1942, a mesma cidade onde faleceu, em 2014. Estudou Artes Gráficas e Desenho Artístico na Escola António Arroio e trabalhou durante anos em Publicidade e Artes Gráficas. Publicou bandas desenhadas e cartunes em diversas revistas e jornais: DN Semanal, Mosquito, Pão com Manteiga, SelecçõesBD, Tintin, etc.

A sua personagem mais conhecida foi Tornado 1989, uma colagem mordaz e brejeira à personagem Torpedo 36, de Sanchez Abuli e Jordi Bernet (e aos grandes clássicos do cinema policial como Edward G. Robinson, Humphrey Bogart e James Cagney). Tornado 1989 passou pelos fanzines Almada BD Fanzine, Banda, BD & Roll, Boom, Comic Cala-te, Seasons of Glass, Shock, Tertúlia BDzine, mas foi essencialmente no fanzine Shock (e no seu suplemento, o CaféNoPark) que viveu intensamente as suas aventuras (cruzando-se com as famosas subversões da disfuncional Família Darling). As histórias passam-se entre cenários de bairros lisboetas (de uma Lisboa velha e suja mas com Alma) e silhuetas de arranha-céus de New York, com tiros, gangsters, chulos, engates e mulheres da vida à mistura.

MARCELO D’SALETE – Brasil

Marcelo D´Salete nasceu em São Paulo, em 1979. É autor de banda desenhada, ilustrador e professor. Estudou Design Gráfico no Colégio Carlos de Campos e é graduado em Artes Plásticas e Mestre em História da Arte pela Universidade de São Paulo.

Publicou bandas desenhadas nas revistas Contos Bizarros, Front, Graffiti, Quadreca, Stripburger (Eslovénia), Suda Mery k! (Argentina) e + Soma. Algumas em parceria com os argumentistas Bruno Azevêdo, Eddy Gomez e Kiko Dinucci. Publicou também os livros de banda desenhada Noite Luz (Via Lettera, 2008), Encruzilhada (Barba Negra,2011), Cumbe (Veneta, 2014), e Risco (Cachalote, 2014). Cumbe foi também publicado em Portugal, pela Polvo. Marcelo expôs no Brasil, Angola, Espanha e Portugal (AmadoraBD). O seu trabalho pode ser seguido em dsalete.art.br.

PACO ROCA – Espanha

Paco Roca nasceu em 1969 em Valencia. Nos Anos 90 fez bandas desenhadas eróticas para a Kiss Comix, com Rafa Fonteriz, e para a El Vibora, com Juan Aguilera (com o qual criou a série de banda desenhada Road Cartoons, em3D).

A sua primeira obra de fôlego, a solo, foi o livro El juego lúgubre (O Jogo Lúgubre, 2001), em que um dos protagonistas é Salvador Dali. Roca manifestava já aqui uma tendência que o acompanharia sempre: colocar em pano de fundo para as suas histórias acontecimentos históricos relevantes na cultura espanhola. O sucesso deste trabalho levou-o a começar a trabalhar para o mercado francês, onde publicou Hijos de la Alhambra (Filhos do Alhambra, 2003) e El Faro (O Farol, 2004), acerca da Guerra Civil Espanhola. O trabalho de Roca internacionalizava-se. E ganhava uma força enorme, após a edição de Rugas (2007), que ganhou inúmeros prémios, sendo ainda adaptado ao cinema de animação (entre nós foi publicado pela Bertrand). Os trabalhos subsequentes de Roca, como Las Calles de Arena (2009), Emocional World Tour, com Miguel Gallardo (2009), Memorias de un hombre en pijama (2010/2011), El ángel de la retirada, com Serguei Dounovetz (2010), El invierno del dibujante (2010), De Valencia a Cádiz – 1808-1814, com Rafael Marín (2013), Los surcos del azar (2013) e o seu mais recente livro, La casa (2015), consagraram-no como um dos mais importantes autores espanhóis da actualidade.

QUARTO DE JADE – DINIZ CONEFREY & MARIA JOÃO WORM – Portugal

O site Quarto de Jade surgiu da afinidade que Diniz Conefrey e Maria João Worm sentem, apesar de terem expressões gráficas distintas.

A Quarto de Jade ganhou corpo como chancela editorial com a edição do livro Os Animais Domésticos, em 2011, logo após a edição de Electrodomésticos Classificados. Em 2013 editam O Amor Perfeito (um livro que se transforma num objecto, para seguir o ritmo de um pequeno poema) e Os Labirintos da Água (completado pela sequência “A máquina de emaranhar paisagens” com que inicialmente tinha sido pensado.)

Já em 2014, coeditado entre a Quarto de Jade e Pianola Editores, surge O Livro dos Dias (um livro de narrativa gráfica que acompanha a vida de um escriba-pintor no México antigo, até à consciência do ocaso do seu mundo.)

A publicação mais recente da Quarto de Jade, de 2015, é o texto de Jules Renard, “Histórias Naturais”, traduzido do original por Carlos Pombo com ilustrações de Maria João Worm. Este ano sairá um novo título: Meteorologias, de Diniz Conefrey que consiste numa narrativa telúrica abstracta. Em desenvolvimento encontra-se “Planície Pintada”, um trabalho de banda desenhada que se tem vindo a realizar conjuntamente.

SÓNIA OLIVEIRA – Portugal

Sónia Oliveira (Cirandara) é autora de banda desenhada e ilustradora com formação em Arquitectura. Foi durante a sua estadia em Glasgow em 2007/2008 que começou a trabalhar profissionalmente em ilustração tendo desde então trabalhado regularmente com editoras portuguesas como a ASA-Leya, Calendário de Letras e Edições:nelsondematos, principalmente na área da ilustração infantil.

Para além das curtas de banda desenhada de que é autora, tem também colaborado com argumentistas e escritores em diversos projectos editoriais. Foi seleccionada e recebeu prémios em concursos de banda desenhada nacionais e internacionais, tendo publicado em diversos fanzines e revistas europeias. Colabora também com a Ardozia, uma plataforma de desenvolvimento de conteúdos digitais para crianças, com o intuito de criar jogos e aplicações. Em parceria com Reptuno desenvolveu projetos multimédia envolvendo narrativa gráfica e improvisação sonora.

A sua mais recente publicação em banda desenhada foi o livro O Poema Morre (Kingpin Books, 2016), escrito por David Soares. O seu trabalho pode ser acompanhado em www.cirandara.com

TIAGO BAPTISTA – Portugal 

Tiago Baptista nasceu em Leiria, em 1986. Licenciou-se em 2008 em Artes Plásticas na ESAD nas Caldas da Rainha, onde começou a publicar fanzines em 2005.

Ganhou o Prémio Melhor Fanzine do Festival Amadora BD em 2012, com o fanzine Fábricas, baldios, fé e pedras atiradas à lama, co-editado pelo colectivo a9)))) e pela Oficina do Cego.

Tem trabalhos publicados a nível individual no fanzine Cleópatra, e a nível colectivo no fanzine Preto no Branco, ambos da editora Façam fanzines e Cuspam martelos, projecto editorial partilhado com Catarina Domingues. Além da sua participação em fanzines, também participou no livro Zona de Desconforto, publicado pela Chili Com Carne em 2014.

Entre outros trabalhos tem realizado cartazes para a ZDB (Galeria Zé Dos Bois) e tem participado em várias exposições dedicadas à Banda Desenhada e ilustração. Também se dedica à Pintura (ganhou o Prémio Fidelidade Mundial Jovens Pintores, em 2009, e o Prémio Aquisição Amadeo de Souza-Cardoso, em 2015). Em 2013 participou na residência artística da Culturia em Berlim e desde 2010 que está em residência artística na Galeria Zé Dos Bois. Vive e trabalha em Lisboa.

TRUSCINSKI – Polónia

Przemysław Trust Truściński (nascido em 1970) licenciou-se na Faculdade de Artes Gráficas da Academia de Belas Artes Strzemiński em Łódź. Considerado um dos autores de banda desenhada mais relevantes da Polónia, foi um dos fundadores, nos anos 90, da Associação de Artistas Contur, e foi co-organizador do primeiro Festival de Banda Desenhada da Polónia. A arte de Truściński explora criaturas de mundos imaginários, utilizando diversos suportes e técnicas, num universo evocativo e emerso em escuridão, com uma forte carga emocional. Os seus desenhos são extremamente expressivos e criam no público ansiedade e fascínio.

Os seus trabalhos estão compilados em vários livros, tais como Trust: Historia Choroby (Trust: History of Disease), Komiks Wa-wa, com argumentos de Alex Kłoś e Tomasz Kwaśniewski, Najczwartsza RP: Antylista Prezerwatora (The Most Fourth RP: Preserver’s Anti-list), com argumento de Tobiasz Piątkowski, e Tymczasem (Meanwhile), com argumento de Grzegorz Janusz.

O seu livro Meanwhile foi publicado em Inglês, por ocasião da presidência Polaca da EU. A obra de Trust está presente em todas as mais relevantes antologias da banda desenhada polaca, algumas das quais tiveram o seu cunho como director artístico. Criou também o design do protagonista de The Witcher um jogo de computador de Andrez Sapkowski.

Já participou em mais de 100 exposições a nível nacional e internacional, em Angoulême, Berlim, Frankfurt, Gdańsk, Jelenia Góra, Łódź, Moscovo, Paris, Tokyo e Varsóvia. Em 2011 a revista The Archive considerou Trust um dos 200 melhores ilustradores do mundo.

EXPOSIÇÃO NO CONSERVATÓRIO REGIONAL DO BAIXO ALENTEJO

HENRIQUE MAGALHÃES – Brasil

Henrique Magalhães nasceu em 1957 em João Pessoa, estado da Paraíba, Brasil. Em 1975 criou a personagem de banda desenhada Maria, que foi publicada durante vários anos em tiras diárias nos jornais, em revistas próprias e em livros. A tira humorística de caráter político e social também foi publicada no jornal Algarve Região, de Faro, em 1995. Em 2015 a Polvo lançou o livro Seu nome próprio... Maria! Seu apelido, Lisboa!.

Além de autor de banda desenhada, Henrique criou e dirige a editora Marca de Fantasia, focada na publicação de revistas e livros de novos autores, bem como em obras teóricas sobre Banda Desenhada, Comunicação e Artes. São de sua autoria os livros O que é fanzine, publicado pela editora Brasiliense, em 1993; e, pela editora Marca de Fantasia, O rebuliço apaixonante dos fanzines, em 2003; A nova onda dos fanzines, em 2004; A mutação radical dos fanzines, em 2005; e Humor em pílulas: a força criativa das tiras brasileiras, em 2006. No campo académico, Coordena o Grupo de Pesquisa em História em Quadrinhos no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal da Paraíba, onde é professor.

EXPOSIÇÃO NO ESTORIASTANTAS

AVENIDA MARGINAL – Portugal

A terceira edição do Concurso Internacional de Banda Desenhada/Histórias em Quadrinhos Avenida Marginal 2015 é dirigida aos países da CPLP – Comunidade de Países de Língua Portuguesa. A trienal tem como principais objectivos a divulgação de autores lusófonos, fomentar a formação em BD/HQ, promover a literacia visual e a língua portuguesa numa dinâmica de descentralização cultural.

O Projecto Avenida Marginal procura fortalecer e consolidar as suas ligações com os autores e com as várias instituições que formam uma rede informal que se quer maior e mais activa. O Projecto engloba, actualmente, três componentes essenciais: a organização de um concurso internacional de BD/HQ dirigido aos países da CPLP, trienal caracterizada como um concurso de ‘curtas metragens’ da Arte Sequencial dos Comics em que os autores têm de sintetizar graficamente uma narrativa em apenas uma prancha; a componente editorial, que conta, até à data, com a publicação de dois fanzines de BD e Ilustração; e a terceira componente relacionada com a realização de exposições itinerantes e estratégias curatoriais, contando já com cinco exposições em vários locais do país.

EXPOSIÇÃO NO FARELO

DESENHOS AO CAIR DA TARDE – Alemanha, Bélgica, Brasil, Eslovénia, Espanha, França, Itália, Portugal e Reino Unido.

Entre Abril de 2005, altura em que foi fundada a Bedeteca de Beja e inaugurado o Festival, e Abril de 2016, expuseram em Beja, individual ou colectivamente, mais de 500 autores de cerca de 30 países!

De Portugal, naturalmente, mas também da Alemanha, Angola, Argentina, Bélgica, Brasil, Cabo Verde, Canadá, China, Colômbia, Croácia, Cuba, Escócia, Eslovénia, Espanha, Estados Unidos da América, Finlândia, França, Grécia, Inglaterra, Itália, Noruega, Polónia, Roménia, Sérvia, Suécia, Uruguai, etc.

A exposição que agora se mostra inclui uma pequena parte do acervo da Bedeteca. Este conjunto de desenhos, maioritariamente realizado durante as sessões de autógrafos que têm lugar ao cair da tarde, nos fins-de-semana de inauguração do Festival, mostra bem a diversidade dos autores que nos visitam…

EXPOSIÇÃO NA GALERIA DO DESASSOSSEGO

NUNO SARAIVA – TUDO ISTO É FADO! – Portugal

Nuno Saraiva nasceu em 1969, em Lisboa. É ilustrador, autor de banda desenhada e professor. Tem colaborado praticamente com toda a imprensa escrita portuguesa, com destaque para os semanários Expresso, Público, Record, Sol e Time Out Lisboa.

Lecciona vários workshops nos cursos de Ilustração e Banda Desenhada na escola Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual e MArt.

Dos seus últimos trabalhos destaca-se a ilustração da “Sardinha Maminha”, em 2009, e todo o conjunto das imagens ilustradas para as Festas de Lisboa de 2015 e 2016 promovidas pela EGEAC – Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural.

Destacam-se, também, as bandas desenhadas “Tudo Isto É Fado!”, que constituem a exposição que agora se realiza em Beja. Estas bandas desenhadas, publicadas originalmente na revista Tabu, suplemento do jornal Sol, foram publicadas em livro pela Sol/Egeac/Museu do Fado, em 2015.

EXPOSIÇÃO NA GALERIA DOS ESCUDEIROS

A CASA – Brasil

A Fundação Casa Grande Memorial do Homem Kariri é um espaço cultural administrado por crianças que está localizado no estado do Ceará, Região do Cariri. Entre os diversos laboratórios de conteúdo e prática, encontra-se um laboratório-escola de Banda Desenhada, a Casa Grande Editora, que forma roteiristas e desenhistas, com publicações periódicas em banda desenhada e artes gráficas. Para a exposição A Casa, Filipe Alves, 18 anos e Tainara Meneses, 15 anos, embarcaram em duas histórias que contam sobre a participação e protagonismo infantil na instituição. A proposta da exposição é contar a relação das crianças com a Casa Grande, sendo seus personagens inspirados nos meninos e meninas da Fundação, com desenhos livres e pintura à mão.

A pesquisa foi baseada em entrevistas com crianças que participam da Fundação Casa Grande Memorial do Homem Kariri. O roteiro de diálogos foi escrito fundamentado na observação da dinâmica cotidiana, de forma a transparecer a filosofia institucional e o comportamento de seus gestores e produtores infanto-juvenis.

Através de uma linguagem infantil, o texto traz as características dos personagens inspirados no cotidiano da meninada da Fundação Casa Grande e suas vivências pelo sertão do Cariri.

EXPOSIÇÕES NO MUSEU REGIONAL DE BEJA

FILIPE MELO & JUAN CAVIA – Portugal/Argentina

Filipe Melo é músico, realizador e autor de banda desenhada. Nascido em Lisboa, começou cedo a estudar piano, Jazz e improvisação. Estudou no Hotclube de Portugal e no Berklee College of Music, em Boston. Conta com mais de 20 discos gravados. Escreveu, produziu e realizou vários projectos de culto: I’ll See You in My Dreams e Um Mundo Catita, a primeira série de ficção da RTP. Realizou ainda videoclips, documentários e publicidades. É o criador da trilogia As Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy, com Juan Cavia e Santiago Villa. Actualmente, lecciona na Escola Superior de Música de Lisboa, e preparou um novo livro intitulado Os Vampiros, em colaboração com Juan Cavia.

Juan Cavia nasceu em Buenos Aires. Em pequeno passava horas a copiar os seus livros de banda desenhada preferidos. Depois do ensino secundário, começou a estudar cinema, enquanto trabalhava paralelamente como storyboarder e concept designer para algumas produtoras de publicidade. Trabalhou durante dois anos como assistente de Marcelo Pont (designer de produção e desenhador de banda desenhada) em diversos campos do audiovisual. Actualmente, trabalha como director de arte para cinema e publicidade, e destaca-se a sua participação como set designer no filme El secreto de sus Ojos, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

NOVIDADES DE ANGOLA – Angola

O Estúdio Olindomar é um ateliê de Banda Desenhada. Foi fundado em finais da década de 90 por dois discípulos de Henrique Abranches (Lindomar e Olímpio de Sousa), considerado por muitos como o Pai da Banda Desenhada angolana.

O Estúdio surgiu com o ideal de divulgar a banda desenhada como forma de comunicação artística e cultural, e com o objectivo de promover novos valores em Angola. Outro dos objectivos do Estúdio foi o de proporcionar os melhores produtos encontrados no mercado nacional e internacional para a área da Banda Desenhada, Ilustração, Cartoon, e Desenho Animado.

Além de ter publicado grande parte das revistas e livros de banda desenhada do mercado nacional, o Estúdio também se dedica à formação de banda desenhistas e animadores. Hoje é também um ateliê de soluções e serviços de Banda Desenhada e Desenho Animado. Além deste trabalho, o Estúdio Olindomar ainda organiza o Festival Internacional de Banda Desenhada e Animação Luanda Cartoon, em parceria com o Instituto Camões.

Nesta edição do Festival de Beja, podemos ver o traço de 5 dos artistas que compõem o colectivo: Altino Chindele, Nelo Tumbula, e Tché Gourgel; e Lindomar e Olímpio de Sousa, os fundadores do Estúdio.

EXPOSIÇÕES NO NÚCLEO EXPOSITIVO DA RUA DAS LOJAS

EDUARDO SALAVISA (DESENHO) – Portugal

Eduardo Salavisa nasceu em Lisboa, onde vive e trabalha. Andou pela Escola de Belas Artes de Lisboa onde se licenciou em Design de Equipamento por volta de 1980. Trabalhou em Design Industrial, concebendo algumas peças que depois eram produzidas, em reduzido número, e comercializadas. As que lhe deram mais gozo foram uns brinquedos de madeira. Devido a vários condicionalismos, o design deixou-lhe algumas desilusões, dedicando-se mais à pintura. Fez algumas exposições, de pintura e de desenho, sendo sobretudo o desenho que o interessa pelo seu carácter experimental e por ser mais um processo que um resultado. Por esta razão começou a interessar-se pelos Diários de Viagem, ou Gráficos, pelo registo sistemático do quotidiano, pelo seu carácter lúdico e simultaneamente didáctico. É professor no ensino secundário na Escola Secundária Pedro Nunes, em Lisboa. Além de fazer o seu próprio Diário, não só em viagem mas quotidianamente, estuda os de outros autores, utilizando-os nas suas aulas e nas de outros professores.

JOÃO CHARRUA (ORIGAMI) – Portugal

João Charrua é um adulto de 35 anos que nasceu na pacata cidade de Beja e que continua com espirito de criança, tal como dizem os seus pais. Mas o melhor é seguir as suas próprias palavras: “Adoro tudo que seja fora do normal, mas aparentemente sou um tipo bastante normal. Sou persistente, o que muitas vezes é confundido com paciente (na verdade a paciência não é um dos meus fortes.) Desde muito novo sempre me interessei pelas artes de uma forma geral e, em especial, pelo desenho, o que me levou uns anos mais tarde a frequentar o agrupamento de artes da Escola Secundária Diogo de Gouveia. Uns anos depois completei o curso de Arquitetura em Lisboa, onde colaborei com diversos arquitectos e ateliês. Actualmente resido em Évora com a minha família. Trabalho por conta própria em conjunto com mais dois colegas no meu ateliê de arquitectura. O Origami surge como uma mera curiosidade que aos poucos se foi tornando num hobbie e que hoje em dia já é um assunto sério. Nos meus tempos livres, quando não estou a dobrar papel, gosto de praticar algum desporto, desenhar e brincar com os meus filhos. Sou apaixonado pela ilustração e por tudo o que tenha a ver com temas como fantasia, fantástico e ficção científica, de onde retiro grande parte da minha inspiração para as minhas peças.”

EXPOSIÇÕES NO NÚCLEO EXPOSITIVO DO LARGO DE SÃO JOÃO

ÁLVARO SANTOS – Portugal

Álvaro Santos nasceu na Parede, em 1970. Licenciou-se em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa. Tem trabalhado profissionalmente na área da Arquitectura, Formação, Ilustração, Ensino e Banda Desenhada... Ilustrou alguns livros escolares e livros infantis e editou banda desenhada em várias publicações. Participou em diversas exposições colectivas de banda desenhada e cartune e recebeu alguns prémios na área do cartune, nomeadamente o Prémio AmadoraCartoon/05 e respectiva exposição de cartunes e banda desenhadas no FIBDA 2005, organizado pela Câmara Municipal de Amadora. Ganhou ainda o Prémio Melhor Álbum de Tiras Humorísticas no Amadora BD 2014 com o álbum No Presépio...

Publicou os seguintes livros de banda desenhada e cartune: As Insustentáveis Incompatibilidades dos Seres (edição de autor); Manual de Posições para Labregos (Pedranocharco, 2006); Sexo, Mentiras e Fotocópias (Pedranocharco, 2007); Balcão Trauma - Vol.1 (Insónia, 2013); No Presépio..., com argumento de José Pinto Carneiro (Insónia, 2013); e Balcão Trauma - Vol.2”, (Insónia, 2015).

GERAL & DERRADÉ – Portugal

O que Geral e Derradé fizeram durante o final do século XX e início do século XXI, ainda que não propositadamente, foi estudar o comportamento das sociedades humanas suburbanas para análise posterior em anos vindouros. Felizmente a crítica autorizada estava atenta e salvo algumas raras excepções, foram rapidamente ignorados oficialmente. É por isso raríssima a referência a qualquer das obras produzidas por esse duo de subversivos sarrafeiros, apesar da quantidade de material produzido, senão vejamos: The BadSummerBoys Fanzine (4 números, 1993-1995); Herpes Labial (número único, 1997); In Prensa (3 números, 1996-1998); slimzines BadSummerBoys Band (7 números, 1997-2009); revista HL Comix (2 números, 2006). Livros: Fúria; Fava!; Pai Natal – um estudo morfológico; A 25 sempre a Abril!...; Há Piores !...; Há Piores !... 2 – Ainda mais profundo; e Há Piores !... 3 - Até ao âmago (Edições Polvo, 1999-2014); BESTOF - Tirado da Prateleira (Calçada das Letras, 2013); Segunda Oportunidade e Edição Extra (Escorpião Azul, 2014-2015); Jornal Regional Notícias de Alverca (1992-2002).

LÚCIO OLIVEIRA – Brasil

Natural de Apucarana, uma cidade pequena no interior do Paraná, Lucio Oliveira sempre se destacou na escola pelo dom que tinha para o desenho. Aos 15 anos já trabalhava para ajudar no sustento da casa. Aos 26 anos iniciou carreira no ramo jornalístico elaborando charges políticas e participando de concursos nacionais de charges. Fã de nomes como Angeli, Glauco e Maurício de Souza, entre outros, depressa se viu na necessidade de criar um personagem. Foi então que surgiu o “Edibar”. Depois de 5 anos a publicar o seu trabalho num jornal local, e no meio de uma crise de identidade, Lucio resolveu ir viver para Inglaterra, fazendo uma pausa na sua carreira. Passados 2 anos voltou ao Brasil e ao meio jornalístico, decidindo desengavetar o personagem “Edibar”.

Com ele, lançou dois livros com coletânea de tiras, contando com editoras de renome como a HQM e a Super News. Além de várias colaborações com diversos artistas e da participação em salões de humor, Lucio conta também com uma indicação ao Troféu HQMIX 2015 na categoria Web Tiras.

Lucio Oliveira tem 42 anos e é casado com Ana Gisele França, sua parceira na vida e no trabalho. Têm 3 filhos e residem em Natal, capital do Rio Grande do Norte. O seu trabalho é publicado diariamente em mais de uma dezena de jornais espalhados pelo Brasil e é sucesso absoluto na internet, onde não tem fronteiras.

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