BANDA DESENHADA INDEPENDENTE COM NOVAS PROPOSTAS
LANÇAMENTOS
Pedro Cleto
O VII Festival Internacional de BD de Beja, [que decorreu] até 12 de Junho, além da qualidade das suas exposições e da presença de alguns nomes sonantes dos quadradinhos - Jacques de Loustal, Ivo Milazzo, Aleksandar Zograf, afirma- se cada vez mais como montra da banda desenhada portuguesa.
Não só porque lhe foram dedicadas 17 exposições, mas também porque tem sido escolhido pelos editores independentes para lançarem as suas novidades.
Entre os oito novos títulos disponíveis agora no mercado, destaca-se "Li Moonface" (Pedranocharco), novela gráfica de Fernando Relvas, autor que marcou a BD nacional nas décadas de 80 e 90, nas páginas da revista "Tintin" e do semanário "Se7e". A mesma editora publicou o BDJornal #27, que, a par de crítica e actualidade, inclui uma entrevista com Relvas e diversas bandas-desenhadas.
A ElPep regressou com"Mocifão: Dia a dia, com azia!", de Nuno Duarte, e "Cidade suja", de Pepedelrey e as edições colectivas marcaram também presença, com a Zona Gráfica # 2 (oitavo volume lançado pela Associação Tentáculo em menos de dois anos), "Venham+5 #8" (da Bedeteca de Beja, que engloba tra balhos dos membros do atelier Toupeira, que funciona na cidade durante todo o ano) e "Futuro Primitivo" (da Mmmmnnnrrrg).
A estes títulos, podem acrescentar- se os "Cadernos Moura BD #8 – Victor Mesquita" e os estudos sobre "Vítor Péon e o Westem", de Jorge Magalhães, e ''Viajantes de Papel na Lusofonia Gráfica", de Osvaldo Macedo de Sousa, lançados há cerca de um mês no Salão de BD de Moura, bem como "Super Pig: Live Hate" e "Agentes do CAOS: Nova Ordem", apresentados na mesma altura pela Kingpin Books no Anicomics, em Lisboa
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Imagens da responsabilidade do Kuentro
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