(1972, França). É um desenhador, colorista e argumentista de banda desenhada Luso-descendente, estudou animação na escola Gobelins e estagiou, como animador assistente, no estúdio francês da Disney, em filmes como
. Em 1998, estreou-se na BD com a série
. Agora, com
, viu o seu trabalho reconhecido com o Prémio FNAC, atribuído no Festival de Angoulême. Este álbum foi considerado um dos grandes destaques do ano editorial franco-belga em 2011. Portugal, é uma história quase autobiográfica baseada na sua própria experiência e no conhecimento de um país que visita em 2006, para participar no Salão de BD da Sobreda da Caparica, a convite de Luiz Beira - que involuntariamente se tornou um dos responsáveis pela existência deste livro; tal como o CNBDI onde, já em fase de produção do álbum, Cyril Pedrosa fez parte importante da sua pesquisa sobre BD portuguesa.
(1952, Espanha). É escritor, ensaista, guionista e argumentista de banda desenhada. Na década de 80 iniciou o seu trabalho nesta área com colaborações com o Colectivo Z na revista
, com o desenhador espanhol Luis Royo conhecido pela sua pintura sensual e imagética apocalítica.
Depois de uma paragem, nos anos 90, Altarriba regressou à BD produzindo ensaios e roteiros. Entre os últimos, conta-se
, 2009, uma biografia do seu pai que, aos 90 anos, se suicidou numa residência para idosos.
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Edmond Baudoin
Edmond Baudoin (1942 - França). Aos 30 anos deixou a área de Contabilidade e dedicou-se à banda desenhada, seguindo assim, um sonho de infância.
Baudoin apresenta o primeiro livro
Le Sentiers Cimentés, em 1981. A partir de então não mais parou de produzir. Tem neste momento cerca de 50 obras publicadas nas mais importantes editoras francesas.
Como ilustrador, trabalhou sobretudo com alguns dos mais notáveis escritores como o marroquino Tajar Ben Jelloun, com vários galardões nas modalidades de prosa e poesia e distinguido em 2006, pelo Secretário Geral das Nações Unidas, com o Global Tolerance Award o francês de origem mauricia, G. Le Clézio, vencedor do Prémio Nobel da Literatura, em 2008. Baudoin foi premiado em Angoulême, com as obras
Couma Acco (Melhor Álbum, 1992) e pelo argumento de
Le Portrait, 1995.
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Caeto
Caeto (1979 - Brasil). Estudou banda desenhada no Estúdio Pinheiros dirigido pelo Professor Domingos Takeshita, mentor de uma legião de ilustradores. Caeto está desde 2000 no mercado editorial, onde trabalhou para diversas editoras, e ilustrou obras de autores como Fernando Bonassi - escritor, dramaturgo, cineasta brasileiro, colunista da
Folha de S. Paulo desde 1997 - e Heloísa Prieto - especialista em comunicação e semiótica com mais de 40 livros publicados - e colaborou com várias revistas brasileiras. Caeto foi ainda editor das revistas independentes Sociedade Radioativa e Glamour Popular, nas quais participou com algumas das suas histórias autobiográficas. O seu primeiro romance gráfico,
Memória de Elefante, foi publicado em 2010.
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Mike Deodato
Mike Deodato Jr (1963, Brasil). Se chegar às principais editoras norte-americanas é um sonho comum a muitos jovens autores, manter uma publicação regular nessas editoras, e assegurar os principais títulos e personagens das mesmas já só está ao alcance de um grupo muito restrito de grandes estrelas da BD. O brasileiro Mike Deodato, autor presente no Amadora BD 2012, está neste grupo.
Deodato recebe grandes projetos da Marvel, em colaboração com alguns dos maiores argumentistas ligados à "casa das ideias": a colaboração com Bruce Jones em
Incredible Hulk, com J. Michael Straczynski em
Amazing Spider-Man, com Brian Michael Bendis em
New Avengers, ou com Warren Ellis em
Thunderbolts.
O autor já foi distinguido com um Troféu HQ Mix para "melhor desenhista".
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Carol Tyler e Justin Green
Justin Considine Green (1945). É um desenhador norte-americano e um dos pioneiros na banda desenhada autobiográfica. O livro que lhe trouxe mais notoriedade foi
Binky Brown Meets the Holy Virgin Mary, publicado em 1972. Green foi uma figura chave na geração de 70 entre os artistas do movimento underground que reuniu nomes como Art Spiegelman e Arcade Bill Griffith. Nos anos 90 regressou à banda desenhada e, desde então, dedica-se sobretudo à produção de histórias curtas para revistas.
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Peter Pontiac
Peter Pontiac (1951, Holanda), é um artista autodidata que começou a sua carreira em meados dos anos 70, influenciado pelo movimento comix underground, em particular por Robert Crumb. Participou em diversas revistas e o seu trabalho foi publicado pelas editoras El Víbora, Espanha, Anarchy Comix e Mondo Snarfo, nos Estados Unidos. Pontiac usa a sua própria vida como a principal inspiração para as suas histórias onde partilha as suas experiências limite, como no livro
The Amsterdam Connection.
No final de 90, Pontiac dedicou-se exclusivamente ao seu romance biográfico ilustrado Kraut. Com ele Pontiac notabilizou-se na tradição de artistas como Robert Crumb, Jacques Tardi e Art Spiegelman.
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Mathieu Sapin
Mathieu Sapin (1974, França). Em 1992, frequentou a Escola de Artes Decorativas, em Estrasburgo, na variante ilustração. Entre 1996 e 1998, ilustrou oito títulos da revista juvenil
Je Bouquine e trabalhou no Museu de BD de Angoulême. Desenha, regularmente, na revista
Psikopat, dedicada a um público adulto. É o criador de
Supermurgeman, um super-herói vestido com cuecas vermelhas. Em 2012, publicou o livro
Campagne présidentielle, na qual relata a campanha de François Hollande nas eleições primárias socialistas.
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Carol Tyler
Carol Tyler (1951, EUA). É pintora, professora, comediante e desenhadora de BD. Foi nomeada para o prémio Eisner pelo seu trabalho autobiográfico. Nascida e criada em Chicago, Illinois, Tyler interessou-se pelo movimento underground onde viria a conhecer Justin Green. Em 1987, publica a sua primeira história
Uncovered Property tornando-se uma das artistas femininas mais influentes na BD underground e alternativa. nos EUA. O mais recente projeto de Carol Tyler -
You 'll Never Know - retrata a sua busca pelo que realmente aconteceu com o seu pai na Segunda Grande Guerra Mundial. Actualmente, Tyler leciona Comics, Arte Sequencial e Novela Gráfica, na Universidade de Cincinnati.
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Fabrice Neaud
Fabrice Neaud (1968, França). Tem um bacharelato em literatura (na variante de artes gráficas,1986). Também estudou filosofia e frequentou uma escola de arte durante quatro anos. É co-fundador da associação Ego comme X que tem uma revista com o mesmo nome. Em 1994, publicou os seus primeiros trabalhos no 1° número de
Ego comme X. Era o início do seu
Diário (em banda desenhada), um projeto autobiográfico ambicioso. Foi galardoado com o prémio Alph 'art para melhor trabalho de jovem artista, em Angoulême, em 1997. As suas obras têm sido objeto de trabalhos académicos.
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Dominique Goblet
Dominique Goblet* (1967, Bélgica). Estudou ilustração no Instituto Saint-Luc. A técnica mista que utiliza e as influências do universo da ilustração traduzem-se numa escrita gráfica única. O seu primeiro livro
Portraits crachés, editado pela Freon, inclui histórias e imagens publicadas em revistas revivalistas da década de 90.Em 2007, a editora L'Association publicou a sua autobiografia em livro -
Faire semblant, c'est mentir. Este ano, Dominique Goblet concluiu o livro
Le projet Nikita que reúne os retratos que ela e sua filha fizeram uma da outra, desde 2002.
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Philippe Chappuis ZEP
Zep (1967, Suiça). Mas quem é Zep? Um contador de histórias da infância absolutamente incomparável? Um observador apaixonado do ser humano e da sua natureza? Um militante do amor e dos prazeres adultos? Um artista humilde e aberto? O neto de Rodolphe Tõpffer? Zep é tudo isso ao mesmo tempo. Zep é o pseudónimo de Philippe Chappuis, o criador da série
Titeuf. Que nos dá a visão das crianças sobre o mundo dos adultos com um sentido de humor implacável em mais de 20 milhões de exemplares publicados em 27 idiomas! Zep poderia repousado no sucesso de
Titeuf. Mas, continuou a ensaiar novos projetos,
Happy Sex é um deles. Reservado para os adultos conta, sem complexos e com uma frontalidade especialmente rara, as pequenas e grandes alegrias (ou tristezas) do sexo, sobre todas as suas formas. Verdadeira ode ao prazer persiste quase como um manifesto para o sexo tão livre quanto feliz. Presentemente, é o maior sucesso comercial das edições Delcourt com mais de 400.000 exemplares vendidos e o reconhecimento do prémio da Amadora...
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