HardMúsica – jornal de cultura e lazer, 4 Agosto, 2011
“CAPITÃO AMÉRICA”
O NOVO VINGADOR
NAS SALAS DE CINEMA
Zita Ferreira Braga
Cheg[ou a] 04 de Agosto, às salas de cinema portuguesas, “Capitão América-O Novo Vingador”, um filme de Joe Johnston, vindo da banda desenhada da Marvel.
A partir daqui Rogers irá unir esforços com Bucky Barnes e Peggy Carter para entrar em guerra contra a organização malvada Hydra, liderada pelo mauzão maior, o Caveira Vermelha.
“Capitão América-O Primeiro Vingador”é um filme de acção, bom, que segue a trama da Marvel, dando-lhe alguns salpicos de humor, romance e muita acção violenta e explosiva. São duas horas de luta entre o bem e o mal, aliás um mal mesmo muito mau.
Capitão América, ou seja Steve Rodgers, uma interpretação de Chris Evans, é um jovem que, em 1942, em plena segunda guerra mundial, não consegue alistar-se para ir matar nazis, porque para além de ser magro e minorca, é um poço de doenças.
Mas um dia cruza-se com um cientista, Abraham Erskine, interpretado por Stanley Tucci, que ao ver a sua vontade e a sua frustração o desafia a matar nazis.
É a entrada em cena de Tommy Lee Jones, um comandante que goza com o lingrinhas de 40kg e asmático e que traz ao filme os melhores momentos de humor.
E o amor chega com Peggy Carter, uma interpretação de Hayley Atwell, que vê em Steve o herói da sua vida.
Este filme que podemos considerar um bom filme de acção e também um filme com impressionates efeitos especiais. Emagrecer e encurtar Chris Evans daquela forma é obra e a sua transformação é dramática a avaliar pelo berro que se ouve. Mas o resultado é de espantar aos olhos de todos, femininos ou masculinos. Valeu a pena! E temos o Capitão América pronto para matar nazis, porque Steve “não gosta de rufias, seja eles de onde forem”.
Já temos um herói, ou seja o bom. Precisamos do vilão. E o vilão e arqui-inimigo do Capitão América é Red Skull, um detentor de super poderes que quer usar contra o mundo. É Hugo Weaving, que já vimos em “Matrix” e que agora surge com sotaque alemão. Uma excelente interpretação pela raiva e ódio que transmite.
Samuel L. Jackson faz uma aparição no final do filme, lembrando a Steve Rogers que dormiu setenta anos e que há um mundo que o espera.
E ele agora tem uma responsabilidade, é o Capitão América.
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Jornal “i”, 4 de Agosto 2011
O HOMEM ARRANHA TODOS OS IDIOMAS
por Nuno Castro
Um mestiço com sangue latino e africano que se chama Miles Morales é o novo Homem-Aranha. Semelhanças com Obama não são coincidência
A Marvel apresentou ontem ao mundo o novo Homem-Aranha. Chama-se Miles Morales, é um afro-americano de ascendência latina, vive em Brooklyn com os pais e, tal como Peter Parker, também se vai vestir de vermelho e azul para combater o crime nas ruas de Nova Iorque. Será a morte de Peter Parker um piscar de olho à diversidade e ao politicamente correcto? Sem dúvida, assume Alex Alonso, o director da Marvel: "Quando surgiu a oportunidade de criar um novo Homem- Aranha, sabíamos que tinha de ser uma personagem que representasse a diversidade, tanto na origem como na experiência do século xxi." Insistimos: terá sido um piscar de olho à Casa Branca? "Tivemos a primeira conversa sobre um novo Homem-Aranha antes da eleição de Obama, quando ainda só havia uma hipótese de termos um presidente negro. Mas estamos a fazer uma interpretação do século xxi. Eu sei o que é crescer como mestiço, e isso é cada vez mais comum nos Estados Unidos", disse o director da Marvel à AFP.
Para descansar os mais saudosistas que não se querem despedir de Peter Parker, há boas notícias. Ao contrário do que costumam ouvir, até para a morte há solução - é a ressurreição, que chegará sob a forma de filme: em "The Amazing Spider-Man", a estrear em 2012, o protagonista ainda é Peter Parker (a diferença estará no actor que o representa: em vez do habitual Tobey Maguire será Andrew Garfield). E na série clássica do Homem-Aranha Peter Parker continuará a vestir-se de vermelho e azul. A mais recente invenção da Marvel foi criada apenas para a série "Ultimate", que começou em 2000 com o objectivo de atrair jovens leitores com histórias alternativas e actualizadas dos super-heróis da editora, como o Capitão América, X-Men ou o Incrível Hulk. Já agora, eles que se cuidem: "Mais cedo ou mais tarde, um herói negro ou homossexual - ou ambos - será absolutamente normal", avisou Sara Picheli, que desenhou o novo Homem-Aranha.
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Ver também em Por Um Punhado de Imagens, blogue de João Miguel Lameiras, a reportagem fotográfica da exposição HISTÓRIA COM HUMOR - A HISTÓRIA DE PORTUGAL NA OBRA DE ARTUR CORREIA E ANTÓNIO GOMES D’ALMEIDA.
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Imagens da responsabilidade do Kuentro
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