quarta-feira, 23 de junho de 2010

BDpress #133 - NUNO SARAIVA RECEBE O PRÉMIO STUART


Público, 23 Junho 2010

O desenho foi capa do Ipsilon

ILUSTRAÇÃO DE NUNO SARAIVA PARA O “Y” GANHA PRÉMIO STUART


Carlos Pessoa

Uma ilustração publicada na capa do suplemento Ípsilon que mostrava um casal de amantes rodeado de livros de Sade, Bataille, Henry Miller, Bukowski, Boccaccio e Petrónio valeu a Nuno Saraiva o Prémio Stuart de Desenho de Imprensa. O trabalho foi capa do suplemento cultural do PÚBLICO de 12 de Fevereiro passado, ilustrando o tema forte da edição – “A literatura portuguesa é má na cama?” - e valeu ao seu autor um prémio de 10 mil euros entregues ontem à noite num jantar organizado pelos promotores do prémio, El Corte Inglés e Casa da Imprensa.

A escolha foi feita por umjúri composto por Alex Gozblau, vencedor da edição de 2009, Susana Santos, João Paulo Cotrim (representação de El Corte Inglés) e Jaime Almeida (Casa da Imprensa). João Soares, ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, foi convidado especial do júri. Estiveram a concurso cerca de 500 trabalhos assinados por 60 autores.

Nuno Saraiva colabora com as suas ilustrações em praticamente toda a imprensa portuguesa desde há 10 anos. A par dessa actividade, que considera a sua actividade profissional dominante, o artista é autor de algumas das mais inovadoras criações de banda desenhada, com destaque para “Filosofia de Ponta” e “Guarda Abília” (ambas com argumento de Júlio Pinto).

"Receber este prémio em tempos tão difíceis como estes em que vivemos é um sinal claro da afirmação da ilustração editorial portuguesa", disse ao PÚBLICO Nuno Saraiva. "Recebo-o com o maior orgulho e respeito", acrescentou. O artista atribui ainda um significado de "ordem sentimental" ao prémio, cuja atribuição lhe foi comunicada por João Paulo Cotrim: "Foi graças ao convite dele para colaborar na revista LX Comics [publicada nos anos 1990] que eu cheguei à banda desenhada."
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1 comentário:

  1. Não só não é nada de especial como também não é nada de especial. Pronto, talvez haja alguma redundância aqui (e refiro-me à tendência de este prémio ser atribuído a trabalhos que não são nada de especial).

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