sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

VOL. 3 – WATCHMEN: IRMÃO DOS DRAGÕES OS ROSTOS E AS MÁSCARAS SOB OS CAPUZES

VOL. 3 – WATCHMEN: 
IRMÃO DOS DRAGÕES 

OS ROSTOS E AS MÁSCARAS SOB OS CAPUZES
Texto de João Miguel Lameiras no jornal Público 


Watchmen/Doomsday Clock
VOL. 3 – WATCHMEN: IRMÃO DOS DRAGÕES
Argumento – Alan Moore
Desenhos – Dave Glbbons
Sábado, 29 de Fevereiro
Por+9,90€


Texto de João Miguel Lameiras

A publicação de Watchmen prossegue esta semana, com o terceiro volume desta colecção que reúne os capítulos sete a nove da série original de Alan Moore e Dave Gibbons.

Este volume aproxima a história do seu desenlace, ao mesmo tempo que nos dá a conhecer o passado e o presente daqueles que escolheram envergar um uniforme e uma máscara para combater o crime.

Lentamente, os membros do antigo grupo de super-heróis nascidos das cinzas dos Homens-Minuto começam a perceber que a morte do Comediante esconde algo maior, mais devastador, uma vasta conspiração que irá abalar o mundo. E a resposta para tudo talvez esteja em Marte, onde o Dr. Manhattan se auto-exilou, depois de descobrir que poderá ter provocado cancro às pessoas que lhe eram próximas, como a sua primeira mulher Janey, ou o seu arqui-inimigo, Moloch. E é precisamente para Marte que o Dr. Manhattan decide levar Laurie Juscpeczyk, a sua antiga amante. A mesma Laurie que, depois de abandonar o Dr. Manhattan, decidiu voltar a usar a identidade e o uniforme de Espectral e combater o crime ao lado de Dan Dreiberg, o Coruja.

Face ao assumir da dimensão divina do Dr. Manhattan, cujo poder lhe permite criar palácios grandiosos na superfície árida de Marte, que acabam por se revelar simples castelos de areia, os restantes protagonistas mostram a sua dimensão demasiado humana. É uma humanidade que as máscaras não conseguem esconder e até vêm realçar, acentuando a ambiguidade da relação destes homens com os seus uniformes.

Veja-se a espantosa sequência do sonho erótico de Dan Dreiberg, no Capítulo Sete, em que ele e Julia se despem e arrancam a pele, revelando os uniformes de super-heróis sob a pele, ou seja, o disfarce torna-se a sua verdadeira face. Algo que já era bem evidente em Rorschach, cuja personalidade se sobrepunha claramente à de Walter Kovacks e cujo passado traumático pudemos conhecer melhor no último capítulo do volume anterior.

Outro aspecto interessante do Capítulo Sete é a repetição das vinhetas com grandes planos dos óculos do Coruja, num efeito de aproximação e afastamento da imagem (um zoom), com esta utilização de planos muito aproximados a remeter-nos para outro aspecto único desta série: as capas de Watchmen.

Nos comics americanos, as capas das revistas muitas vezes não são feitas pelo mesmo desenhador que faz a história e têm normalmente uma função mais estética do que propriamente narrativa, até porque o ilustrador que faz a capa normalmente tem apenas acesso a uma sinopse do livro, que nem sempre está pronto quando essa capa é feita.

Em Watchmen, muito por força do controlo obsessivo de Moore sobre todos os aspectos do livro, a situação é completamente diferente.

Não só Dave Gibbons e John Higgins, o desenhador e colorista da série, são responsáveis pelas capas, como a imagem de cada capa é um pormenor da primeira vinheta desse mesmo capítulo, um detalhe quase abstracto que depois o ampliar do campo permite identificar.

Se neste volume descobrimos a verdade sobre quem é o pai de Laurie, nos despedimos de um dos mais importantes Homens-Minuto e assistimos à fuga de Rorschach da prisão, com a ajuda do Coruja e da Espectral. São apenas detalhes face ao quadro maior que se desenhá de forma cada vez mais nítida: a ameaça de um conflito nuclear. E enquanto os seus antigos companheiros investigam a morte do Comediante, no mundo de Watchmen, o Relógio do Apocalipse continua a aproximar-se perigosamente da meia noite, o que corresponde à destruição total da Terra por um conflito nuclear.









domingo, 23 de fevereiro de 2020

REEDIÇÃO (AUMENTADA) DE “MORRO DA FAVELA” - DE ANDRÉ DINIZ EDIÇÃO POLVO


 REEDIÇÃO 
(AUMENTADA) 
DE “MORRO DA FAVELA” 
DE ANDRÉ DINIZ
EDIÇÃO POLVO


MORRO DA FAVELA (2.ª edição, aumentada)
André Diniz (texto e desenhos)
Maurício Hora (fotografias)

O LIVRO

Originalmente publicado no Brasil em 2011 e em Portugal pela Polvo em 2013, este livro retrata as memórias do fotógrafo Maurício Hora, gerado e criado no Morro da Providência (Rio de Janeiro), também conhecido como Morro da Favela, a primeira favela brasileira, nascida em 1897.

É uma narrativa necessária para se entender o dia a dia das favelas do Rio através do ponto de vista de um morador, que procurou na fotografia a sua identidade e acabou por fazer um registo que entrou para a história da cultura carioca.

André Diniz usa o contraste seco do preto e do branco para mostrar os tons de cinza do quotidiano de Maurício, a sua relação com a vida e a morte, com a polícia e os bandidos, com a prisão e a liberdade e com o morro e o asfalto.

Em 2017 André Diniz regressa ao Morro da Providência e, mais uma vez guiado por Maurício Hora, complementa em 12 novas páginas, que muito enriquecem esta 2ª edição, as enormes mudanças sofridas no Morro e a criação da “Casa Amarela”, um centro cultural comunitário reconhecido internacionalmente, fundado por Maurício e pelo artista plástico francês JR (Jean René).

O livro inclui ainda 14 páginas com fotos de Maurício Hora.

“Morro da Favela” é um dos melhores exemplos do trabalho de André Diniz enquanto argumentista e desenhador.

Conquistou o PRÉMIO HQMIX 2012 (Brasil) nas categorias “Melhor Edição Especial Nacional” e “Melhor Roteirista Nacional”.




 André Diniz

André Diniz (Rio de Janeiro, 5 de setembro de 1975) é um autor brasileiro de banda desenhada. Começou a trabalhar em BD em 1994 com o fanzine Grandes Enigmas da Humanidade, que chegou a ter uma tiragem de 5.000 exemplares.

O primeiro trabalho profissional de André foi entre 1997 e 1998, quando participou em dois projetos da Taquara Editorial: Tiririca em Quadrinhos e O Estranho Mundo de Zé do Caixão, adaptações para BD, respectivamente, do palhaço Tiririca e o personagem Zé do Caixão, de José Mojica Marins. Em 1999, André lançou a sua primeira banda desenhada independente: Subversivos, sobre a resistência armada contra a ditadura militar brasileira.

Em 2000, André criou a editora Nona Arte, inicialmente destinada a publicar os seus próprios trabalhos, mas que depois passou a publicar livros de outros autores independentes. O primeiro romance gráfico lançado pela Nona Arte foi Fawcett (desenhos de Flavio Colin) e Subversivos - Companheiro Germano (desenhos de Laudo Ferreira Jr.). Ambos os livros têm argumento de André. Em 2001, Fawcett ganhou o Troféu HQ Mix e o Prémio Angelo Agostini, respectivamente nas categorias "melhor graphic novel nacional" e "melhor lançamento".

A Nona Arte disponibilizava as suas bandas desenhadas em formato digital através de arquivos PDF gratuitos, mesmo quando havia versão impressa paga. Entre 2000 e 2005, quando a editora foi fechada, foram feitos mais de 80.000 downloads de diversas histórias. A editora ganhou o Troféu HQ Mix na categoria "melhor website de banda desenhada" de 2002 a 2006 e na categoria "editora do ano" em 2003, dividindo o prémio com a Panini Comics.

Entre 2002 e 2004, André e Antonio Eder publicaram o fanzine Informal, que trazia histórias em curtas em BD de diversos autores independentes. Em 2003, o fanzine ganhou o Troféu HQ Mix na categoria "melhor fanzine". Outros prémios ganhos por André foram: Troféu HQ Mix de melhor argumentista em 2004, 2010 e 2012; Troféu HQ Mix de destaque internacional em 2013, 2014 e 2015; Prémio Angelo Agostini de melhor argumentista em 2001; e Troféu Jayme Cortez em 2004.

Um dos principais trabalhos de André é o romance gráfico Morro da Favela, que conta a história do fotógrafo brasileiro Maurício Hora, que cresceu no Morro da Providência, a primeira favela do Rio de Janeiro. O livro ganhou o Troféu HQ Mix de 2012 como "melhor edição especial nacional" e foi publicado em Portugal, Reino Unido (como Picture a Favela) e França (com o nome Photo de la Favela). Em 2017 e 2018, André publicou, respectivamente, o romance gráfico Olimpo Tropical (com Laudo Ferreira Jr.) e a adaptação de O Idiota, de Fiodor Dostoievski, ambos publicados no Brasil e em Portugal.

LIVROS DE ANDRÉ DINIZ PUBLICADOS
Subversivos (independente, 1999)
Subversivos - Companheiro Germano (desenhos de Laudo Ferreira Jr., arte-final de Omar Viñole, Nona Arte, 2000)
Fawcett (desenhos de Flavio Colin, Nona Arte, 2000)
Subversivos - A Farsa (desenhos de Marcos Paz, Nona Arte, 2001)
31 de Fevereiro (Nona Arte, 2001)
A Classe Média Agradece (Nona Arte, 2003)
Chalaça, o Amigo do Rei (desenhos de Antonio Eder, Conrad Editora, 2005)
Ponha-se na Rua (desenhos de Tiburcio, Franco Editora, 2006)
Chico Rei (Franco Editora, 2006)
Collections História do Brasil em Quadrinhos, História Geral em Quadrinhos e Filosofia em Quadrinhos (12 volumes) (2008)
7 Vidas (desenhos de Antonio Eder, Conrad Editora, 2009)
Ato 5 (desenhos de José Aguiar, independente, 2009)
O Quilombo Orum Aiê (Galera Record, 2010)
MSP +50 – Mauricio de Sousa por Mais 50 Artistas (vários artistas, Panini Comics, 2010)
Morro da Favela (Leya Brasil/Barba Negra, 2011)
A Cachoeira de Paulo Afonso (Pallas, 2011)
O Negrinho do Pastoreio (Ygarapé, 2012)
Z de Zelito (Desiderata, 2013)
Homem de Neanderthal (Desiderata, 2013)
Duas Wikidatas (desenhos de Pablo Mayer, Giz Editora, 2013)
Que Deus Te Abandone (desenhos de Tainan Rocha, SESI-SP Editora, 2015)
Quando a Noite Fecha os Olhos (desenhos de Mario Cau, independente, 2015)
Mako (Jupati Books, 2016)
Olimpo Tropical (desenhos de Laudo Ferreira Jr., Jupati Books, 2017)
Matei Meu Pai e Foi Estranho (Jupati Books, 2017)
O Idiota (Companhia das Letras, 2018)


Maurício Hora




quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

WATCHMEN - RORSCHACH E O DR. MANHATTAN, OS PROTAGONISTAS DESTE VOLUME 2

RORSCHACH E O DR. MANHATTAN
OS PROTAGONISTAS DESTE VOLUME 2


Watchmen – Doomsday Clock Vol 2 – Watchmen: Temível Simetria
Argumento – Alan Moore
Desenhos – Dave Gibbons
Sábado, 22 de Fevereiro

Por+9,90€


Texto de João Miguel Lameiras

BDpress #535 Recorte do artigo publicado no Público de 15/02/2020

Depois de no primeiro volume desta colecção termos acompanhado a investigação de  Rorschach para descobrir quem matou o Comediante e conhecido o passado dos Homens Minuto, bem como de alguns dos membros que constituíram o primeiro grupo de super-heróis da América, neste segundo volume da série premiada de Alan Moore e Dave Gibbon o foco é outro, mais centrado em duas personagens principais.

Essas personagens que sobem agora à ribalta e assumem o protagonismo são Rorschach, o temível vigilante que assumiu a tarefa de desvendar o homicídio do Comediante e pôr a nu as contradições e hipocrisias dos super-heróis da sua América natal, e Jonathan Osterman, o estranho e poderoso homem de pele azul agora conhecido pelo nome de Dr. Manhattan. Duas personagens que não podiam ser mais distantes, mas que encarnam a lucidez fria e implacável deste universo criado por Alan Moore a partir das personagens da editora Charlton.

Inspirado em Questão, um dos heróis da Charlton Comics comprados pela DC, Walter Kovacs, Rorschach é um indivíduo claramente perturbado, vítima de uma inlancia traumática, que procura fazer justiça pelas próprias mãos. Alguém que é profundamente humano nos seus traumas e neuroses, mas que, apesar de não ser alguém minimamente recomendável, se tornou a mais popular personagem dos Watchmen, algo que deixou Alan Moore entre o divertido e o preocupado.

Já Jon Osterman, o Dr. Manhattan, apesar de ser inspirado no Capitão Átomo, da Charlton, é mais um arquétipo do Super-Homem nietzschiano que Moore volta a explorar depois de Miracleman. Alguém mais do que humano, liberto das limitações da humanidade e que, por isso mesmo, se vai distanciando gradualmente dessa mesma humanidade, que para ele é cada vez mais um simples objecto de estudo.

Essa dicotomia é apenas um dos aspectos que a história explora, pois Watchmen é uma história cativante, muitíssimo bem contada e com personagens muito bem construídas.

Mas o ponto mais alto de Watchmen, e que é bastante evidente neste volume, é a forma como explora as imensas possibilidades narrativas da banda desenhada de forma extremamente inovadora e eficaz. Veja-se a utilização da história dentro da história nos Contos do Cargueiro Negro, a sangrenta história de piratas que um jovem negro está a ler no quiosque e cuja narrativa pontua e dialoga com a história principal. Contos do Cargueiro Negro que servem a Alan Moore para homenagear uma das mais importantes editoras da história dos comics americanos, a E.C. Comics, e um dos seus principais criadores, Joe Orlando, cujo estilo Dave Gibbons mimetiza na perfeição, muito ajudado pelas cores ácidas de John Higgins. A escolha de uma história de piratas, em vez de super-heróis, também tem toda a lógica, pois a E.C. nunca publicou super-heróis e, num mundo em que os super-heróis existem e foram ilegalizados, é natural que outros géneros de banda desenhada, como as histórias de piratas,
sejam bem mais populares.

Mas, em termos narrativos, um dos momentos mais espantosos de toda a série é o capítulo V, "Temível simetria", que como alude o título extraído do poema de William Blake, citado no final, é construído de forma simétrica.

Deste modo, a estrutura da primeira página funciona como espelho da última e assim sucessivamente até culminar naquela que é a única página dupla de toda a série, em que Adrian Veidt ataca e neutraliza o homem que o tentou matar. Um de muitos exemplos de como, também em termos narrativos, Watchmen é a mais importante novela gráfica de sempre.







segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

APRESENTAÇÃO DO XVI FESTIVAL INTERNACIONAL DE BANDA DESENHADA DE BEJA - 29 de Maio a 14 de Junho

APRESENTAÇÃO 
DO 
XVI FESTIVAL INTERNACIONAL 
DE BANDA DESENHADA DE BEJA
29 de Maio a 14 de Junho


Depois de ter apresentado o programa do XVI Festival Internacional de BD de Beja (a realizar entre 29 de Maio e 14 de Junho próximos), durante o 430º Encontro da Tertúlia BD de Lisboa, no dia 4 deste mês, Paulo Monteiro enviou-nos agora o texto referente à edição deste ano do Festival.
As ilustrações foram fornecidas por Paulo Monteiro, sendo as fotos dos autores da responsabilidade do Kuentro.

AS EXPOSIÇÕES

ACHDÉ – França


ANDREW SMITH – Inglaterra


BARTOLOMÉ SEGUÍ – Palma de Maiorca


DITIRAMBOS 
(Exposição coletiva) 
Portugal
Com Diogo Carvalho, Francisco Ferreira, Nuno Filipe Cancelinha, Raquel Costa, Ricardo Baptista e Sofia Neto.


FERNANDO LLOR (Galiza) e PABLO CABALLO (Madrid)


JAYME CORTEZ – Brasil/Portugal


JOÃO e RICARDO TÉRCIO – Portugal


Ricardo Tércio (1976-2019)

Membro do colectivo The Lisbon Studio, foi colaborador da Marvel na série Avenger Fairy Tales. Tinha 43 anos.

O autor português de banda desenhada e ilustração Ricardo Tércio, que colaborou com a Marvel e publicou em várias antologias, morreu em Outubro passado, aos 43 anos, em Lisboa - daí esta curta nota biográfica.

Ricardo Tércio trabalhava sobretudo com o mercado internacional, tendo sido um dos autores portugueses que, na década passada, colaboraram com a editora norte-americana Marvel, em particular na série Avengers Fairy Tales, e com a editora Image. Depois de ter passado pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, Ricardo Tércio trabalhou em animação para vários públicos e formatos (séries para crianças, vídeos de música) e integrou a produtora de vídeo Droid i.d.. Foi ainda um dos primeiros autores a integrar o colectivo The Lisbon Studio, um atelier que congrega ainda hoje vários autores de BD, ilustradores e designers.

Entre os títulos publicados com ilustrações de Ricardo Tércio contam-se, por exemplo, Milagreiro, de André Oliveira, Xantara, de C.B. Cebulski, Dofus Monster, de Dobbs, a colectânea de ficção científica Histórias do Outro Mundo e uma antologia gráfica de Pepedelrey.

Angoulême (França), Lodz (Polónia), AmadoraBD e Beja foram alguns dos festivais onde Ricardo Tércio mostrou e teve trabalho exposto. Em 2015 lançou o livro de desenhos Nervoso.

Actualmente, Ricardo Tércio estava a trabalhar num álbum de BD com o autor belga Stephen Desberg.
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JORGE MAGALHÃES – Portugal


LELE VIANELLO – Itália


LUÍS LOURO – Portugal


MARTÍN LÓPEZ LAM – Peru


MIGUELANXO PRADO – Galiza


NUNO PLATI – Portugal


PATRÍCIA GUIMARÃES – Portugal




R. M. GUÉRA (Rajko Milošević) – Sérvia


RUBÉN PELLEJERO – Catalunha


SHENNAWY, TOK TOKCOMPANHIA – Egito

UMBRA 
(Exposição coletiva)
Brasil/Canadá/Portugal
Com Bárbara Lopes, Delfim Ruas, Filipe Abranches, Hugo Maciel, João Chambel, João Sequeira, Jorge Coelho, Pedro Moura, Sama, Sérgio Sequeira, Simon Roy e Vasco Ruivo.


VINCENT VANOLI 
França


OUTROS CONVIDADOS PRESENTES 
EM BEJA NOS DIAS 29, 30 E 31 DE MAIO

EXPOSIÇÃO DE JAYME CORTEZ



FABIO MORAES – Brasil
Especialista na obra de Jayme Cortez. Comissário da exposição.
JAIME CORTEZ FILHO – Brasil
Filho de Jayme Cortez. Comissário da exposição.
SIMONE CORTEZ – Brasil
Neta de Jayme Cortez. Comissária da exposição.

*
EXPOSIÇÃO DE JORGE MAGALHÃES


AUGUSTO TRIGO – Portugal
Autor
CATHERINE LABEY – Portugal
Autora. Comissária da exposição.
MARIA JOSÉ MAGALHÃES PEREIRA – Portugal
Divulgadora de Banda Desenhada. Comissária da exposição.

*
EXPOSIÇÃO DE LELE VIANELLO



JEAN-MARC CHAUSSY – França
Éditions Mosquito. Comissário da exposição.

E TAMBÉM…

GIAMPIERO CASERTANO – Itália
Autor


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JORGE ZENTNER – Argentina
Autor


*
JOSÉ RUY – Portugal
Autor


*
JUNILSON FARIA MERGULHÃO – Angola
Autor


*
LINDOMAR DE SOUSA – Angola
Autor


*
NICOLAS GRIVEL – França
Nicolas Grivel Agency. Revisão de portfólios.


*
OLIMPIO DE SOUSA – Angola
Autor








 
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