segunda-feira, 24 de dezembro de 2018


REPORTAGEM DO 415º ENCONTRO 
DA TERTÚLIA BD DE LISBOA 18-12-2018 

TERTÚLIA ESPECIAL DE NATAL 
NO RESTAURANTE “CINDERELA”


E deixo aqui, mais uma vez, o significado do Natal: festa originalmente destinada a celebrar o nascimento anual do Deus Sol no solstício de inverno (Natalis Invicti Solis), a festividade que assinalava o "renascimento solar" ou seja, quando os dias voltam a ser maiores. A festividade foi transformada pelos cristãos, no século III, na comemoração do nascimento de Cristo (o qual não se sabe exactamente quando nasceu) para estimular a conversão dos povos pagãos sob o domínio do Império Romano e passou então a comemorar o nascimento de Yeshua Masiah (Messias em judaico), de Nazaré (Jesus Cristo, ou Khristós, palavra grega que significa Ungido).







domingo, 23 de dezembro de 2018

NOVOS LIVROS DA GFLOY: O HOMEM VAZIO e STARLIGHT



NOVOS LIVROS DA GFLOY: 
 O HOMEM VAZIO e STARLIGHT 


O HOMEM VAZIO 
Argumento de Cullen Bunn e ilustração de Vanesa R. Del Rey 

SEM AVISO. SEM ESPERANÇA. SEM CURA.

Passou um ano desde o primeiro caso confirmado da doença do Homem Vazio, e nenhuma droga ou medicamento conseguiu travar o seu progresso. A causa é desconhecida, e os sintomas incluem acessos de raiva, alucinações e demência suicida, seguidos pela morte, ou por um estado inerte e sem vida, “vazio”. E, à medida que começam a emergir pelo país estranhos cultos homicidas, o FBI e o CDC lançam uma investigação conjunta ao Homem Vazio, numa tentativa desesperada de travar um culto bizarro e encontrar uma cura para a doença.


Cullen Bunn (escritor de Harrow County e Deadpool Mata o Universo Marvel) e Vanesa Del Rey são dois dos mais aclamados talentos de uma nova geração de criadores de comics, e estão em sincronia perfeita nesta assombrosa história policial e de terror, passada numa versão distópica do nosso mundo, em que uma aterrorizadora doença tomou proporções quase... sobrenaturais.

O Homem Vazio é uma história completa, auto-conclusiva.
“O Homem Vazio é uma narrativa imersiva, uma história ao mesmo tempo bizarra e familiar.”
- IGN

“A obra de Bunn e Del Rey é instantaneamente cativante, e combina de maneira fluida acção e exposição, criando uma leitura rápida e impressionante.”

- COMIC BOOK RESOURCES

O HOMEM VAZIO
Formato comic (17 x 26), capa dura, 160 pgs. a cores.
PVP: 15€
ISBN: 978-84-16510-78-8
Link para a capa e páginas de amostra do interior:
https://s9hw04.s.cld.pt
 


STARLIGHT
O Regresso de Duke McQueen 
Argumento de Mark Millar e ilustração de Goran Parlov 

Na sua juventude, Duke McQueen foi transportado para o distante planeta Tantalus, onde ajudou a salvar a população de um tirano terrível. Mas isso foi há quarenta anos, e entretanto ele regressou à Terra, casou com a única pessoa que sempre acreditou na sua história, teve filhos e tornou-se num homem velho, a quem já nada resta senão as suas memórias de um tempo mais glorioso... até uma noite em que uma astronave desce dos céus e aterra no seu jardim, a pedir-lhe que aceite regressar para uma última aventura! Será que Duke vai conseguir esquecer que já é um homem velho, e relembrar o herói que em tempos foi? Ah, e claro, cabeças e naves vão explodir, corpos vão ser cortados ao meio por lasers, e a contagem de corpos de vilões não vai parar de subir à medida que o leitor for virando as páginas do livro!

Originalmente publicado sob a forma de uma mini-série de 6 números, Starlight rapidamente se tornou num dos mais aclamados livros de Mark Millar. Uma tremenda, divertida, sentimental e bela homenagem aos grandes relatos de ficção científica dos pulps, desde o John Carter de Marte de Edgar Rice Burroughs, a heróis como Flash Gordon ou Buck Rogers, Starlight traz-nos algumas das mais belas personagens que Millar já construiu. Esta saga genuína e sentida vai capturar a imaginação dos leitores com a sua história de uma segunda oportunidade na vida, de luta entre a velhice e a juventude, e de aventura com A grande! 


“Verdadeiro e cheio de humanidade, de uma maneira que é raro um comic ser.”
comicbook.com

Mark Millar já não precisa de apresentações ao público de BD português: é o criador de comics como Kick-Ass, Kingsman, O Legado de Júpiter, Nemesis, KM/H - MPH, Wanted e muitos outros (e isto depois de ter assinado algumas das grandes sagas de super-heróis na DC e na Marvel, com livros como Super-Homem: Herança Vermelha, ou Guerra Civil, Velho Logan, etc...). Muitos dos seus livros foram já adaptados ao grande ecrã, e estão a caminho também do pequeno ecrã, depois da Netflix ter adquirido a MillarWorld e ter iniciado o processo de adaptação das suas séries de comics a séries de TV.

Goran Parlov é croata, e construiu a sua carreira de ilustrador de BD principalmente em Itália. Os seus primeiros trabalhos foram para a Sergio Bonelli Editore, incluindo para Tex - uma das mais populares personagens de BD em Itália e no mundo. Goran começou a trabalhar para o mercado americano no início dos anos 2000, em séries como Outlaw Nation e Y: O Último Homem, para a Vertigo; Terminator 3, para a Becket Comics; e Black Widow, The Punisher: MAX, e Fury: MAX para a Marvel. Esta é a sua primeira colaboração com Mark Millar.

STARLIGHT
Formato comic deluxe (19 x 28,50), capa dura, 168 pgs. a cores.
PVP: 16€
ISBN: 978-84-16510-85-6
Link para a capa e páginas de amostra do interior:
https://rgt3l8.s.cld.pt
 
 

sábado, 22 de dezembro de 2018

NOVA COLECÇÃO DE TEX WILLER EDITADA EM PORTUGAL PELAS EDIÇÕES POLVO

NOVA COLECÇÃO DE TEX WILLER
EDITADA EM PORTUGAL
PELAS EDIÇÕES POLVO
Dado o interese desta iniciativa da Polvo Editora, de Rui Brito, com o início da ediçõ de uma colecção portuguesa de Tex – O Universo de Tex –, deixamos aqui o comunicado que José Carlos Franciso teve a gentileza de nos enviar

Maria Pilar e Terror na Floresta
As duas primeiras edições (que já podem ser adquiridas) 

Venho por este meio dar conhecimento de uma NOVA COLECÇÃO PORTUGUESA DE TEX, com o selo da Polvo Editora: Universo Tex.

“Universo Tex” é uma série dedicada aos personagens que acompanham o Tex nas suas aventuras e tem a particularidade de se iniciar não com um número, mas sim com dois números: Maria Pilar
e Terror na floresta. Estes primeiros dois livros só terão distribuição nacional em Fevereiro de 2019, mas podem desde já ser adquiridos directamente ao editor Rui Brito, através do e-mail polvoeditora@gmail.com
É uma forma da Polvo se associar ao 70º aniversário do Tex.

Para saber mais sobre estes dois livros, inclusive ver as capas, autores e algumas páginas de ambas as histórias, acesse o Blogue Português do Tex em http://texwillerblog.com/wordpress/?p=80677

Cada livro tem um preço de venda ao público de 7,99€, mas os sócios do Clube Tex Portugal com endereço em Portugal que adquirirem os dois livros até 04 de Janeiro de 2019 o preço é de 14,30 euros e os portes de envio são gratuitos. Devem enviar email para polvoeditora@gmail.com e o editor Rui Brito remeterá as instruções. A partir desta data há que juntar 1 euro para despesas de envio.

Para sócios do Clube Tex Portugal residentes no estrangeiro, o preço dos livros é o mesmo mas o valor dos portes de envio terá de ser sempre adicionado e é variável consoante o país.

Trata-se de uma excelente prenda de Natal para si mesmo, caro Sócio, por isso seja rápido (como o Tex) a encomendar os dois livros para desfrutar dos benefícios concedidos.

Aproveito para enviar em meu nome e em nome do Clube Tex Portugal, um Santo e Feliz Natal para todos os Sócios e respectivas famílias e um fantástico 2019 a todos os níveis, inclusive a nível Texiano!

José Carlos Pereira Francisco







quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

CENTENÁRIO DE EDUARDO TEIXEIRA COELHO II

O KUENTRO NO CENTENÁRIO 
DE EDUARDO TEIXEIRA COELHO 
(4-jan-1919 – 2019)

Depois do post anterior, de dia 16, com o Programa do Clube Português de Banda Desenhada para o Centenário do autor, o Kuentro prossegue, com o inicio de uma série de matérias, associando-se a esta iniciativa para comemoração da data.

Eduardo Teixeira Coelho
Óleo de Gilda Teixeira Coelho

ETCOELHO 
A ARTE PARA ALÉM DA VIDA

Por José Ruy 
no BDjornal #22 (Jan-Fev 2008)

A pedido do meu amigo Jorge Machado-Dias – e os seus pedidos são irrecusáveis para mim –, estou a apresentar as impressões colhidas do meu encontro no último ateliê de Eduardo Teixeira Coelho, com as suas derradeiras obras. Considero uma honra e um privilégio ter sido escolhido para esse efeito, acompanhando a Drª Cristina Gouveia, Directora do Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem (CNBDI), a Itália, e sublinho o acolhimento afectuoso da filha do artista, Cristina Teixeira Coelho e de Giulio Benuzzi. O título que dou a estas linhas foi inspirado no que o Arqº. Leonardo De Sá e o Dr. António Dias de Deus deram à monografia E. T. Coelho: A Vida e a Obra, e a cujos autores solicitei a devida autorização. Fico honrado também pela disponibilidade do Leonardo De Sá em rever tão amavelmente este artigo. Impõe-se assinalar que algumas imagens reproduzidas junto a este artigo são fotogramas extraídos de um vídeo que realizei no estúdio de E. T. Coelho, e por isso com fraca definição. Ficam aqui como documento.


É sabida a minha admiração pela Arte de Eduardo Teixeira Coelho, desde que a luz dos seus desenhos iluminou as capas e as páginas do jornal O Mosquito. Toda a minha geração, ou uma grande parte dela, apreciou o seu traço, as suas composições, os cabeçalhos ilustrados das novelas e o movimento que sempre soube dar às figuras, tanto humanas como de animais. Eu, que garatujava uns rabiscos desde que me lembro, acabei por ser encaminhado até ao Grande Mestre para receber indicações de como fazer esse trabalho que me fascinava: as Histórias em Quadrinhos (expressão brasileira mas que prefiro à designação de Histórias em Quadradinhos, por se tratarem realmente de pequenos quadros em sequência).

Não foram apenas indicações o que recebi de Eduardo Teixeira Coelho, foi um abrir de caminhos até aí invisíveis para mim. Eram muitos os colegas da Escola António Arroyo (na grafia da época) que sonhavam, como eu, vir a colaborar n'O Mosquito e conhecer o ETC. Poucos o conseguiram. Nós, os que frequentávamos na Escola o curso de Litografia (Artes Gráficas), tínhamos o privilégio de visitar pontualmente a mítica redacção desse jornal infanto-juvenil, ver os originais das fantásticas ilustrações criadas ao dobro do formato da publicação e ensaiar um desenhito numa chapa de zinco Offset, que permitia a cada um ficar com uma prova tirada no prelo, para recordação.

Também o Mestre João Rodrigues Alves, grande amigo do Artista, proporcionava a ida de E. T. Coelho à sala de aula na saudosa Escola. Dizia-me há pouco o meu amigo e colega José ·Baptista, que desenvolveu parte da sua obra de Ilustração e Histórias em Quadrinhos sob o pseudónimo de «Jobat», que ainda hoje recorda com emoção uma dessas visitas, em que o ETC desenhou rapidamente uns cavalos que pareciam saltar do papel, deixando esbugalhados os olhos da rapaziada.

E por magia do destino, talvez pelo facto de eu cumprir à risca os ensinamentos do virtuoso Artista e dedicar todas as horas possíveis à prática do desenho do natural, fui bafejado com a sua amizade firme e duradoura, chegando a partilhar os seus ateliês e até mais tarde ser também seu associado em vários que tivemos em Lisboa.

Quando se esgotaram as condições em Portugal para que E. T. Coelho pudesse desenvolver a sua Arte, o Artista procuro além-fronteiras o seu espaço, «a ver como era» como ele próprio afirmava. E por lá ficou, abrilhantando as publicações onde colaborou quase por toda a Europa. O seu estúdio volante resumia-se a uma simples prancheta de madeira, formato A1, que já usava em Portugal, enegrecida pela grafite e pingos de tinta-da-china, onde desenhava, mesmo num canto do quarto de hotel quando da sua peregrinação por diversos países.

Por vezes demorava-se num sítio e então alugava casa por uns tempos. De onde quer que estivesse, a sua colaboração para o jornal francês Vaillant nunca falhava, enviada pelo correio.

Foi portanto com grande emoção que penetrei no seu derradeiro ateliê em Bagno a Ripoli, na Toscânia, num reencontro, como se ainda estivesse a partilhar a sua presença e o seu conselho, como aconteceu desde que o conheci.

Eduardo Teixeira Coelho sempre se fez acompanhar por gatos, primeiro siameses e depois da raça que calhava, quando minúsculos ainda, os recolhia do abandono do mundo agreste onde iriam sossobrar. É o caso do enorme e terno gato preto manchado de branco, como pintura, que levara para casa, ainda cabendo numa mão, dentro de um bolso para o aquecer. E é comovente ver esse seu amigo dedicado, cheirar e deitar-se ainda sobre os pertences do Artista, como a chamá-lo à vida para ser afagado.

E foram muitos os desenhos em que esses felinos serviram de modelo: enroscados em si, ronronando, saltando na tentativa de apanhar um pássaro, espreguiçando-se ou olhando atentos o movimento da mão que os desenhava. Sempre que Teixeira Coelho me escrevia fazia uma referência aos seus bichanos. Falava-me de uma gata branca com uma cauda felpuda e malhada. Um dia enviou-me o seu retrato... em desenho, claro.




Eduardo Teixeira Coelho amava todos os seres vivos. Não era capaz de matar uma aranha nem uma formiga e muito menos uma mosca. Eram, para ele, seres com direito à vida.

A sua segunda filha, Cristina Teixeira Coelho, recorda com ternura quando em Florença, na «Festa dos Grilos», cuja tradição mandava as pessoas adquirirem pequeninas gaiolas com esse insecto ortóptero, que cantava alegrando a casa com a sua tristeza de estar preso. ETC ia com a esposa e filha comprar quantas gaiolas comportava o carro. Depois, chegado ao campo, abria as pequenas prisões para os libertar evolvendo-os ao seu ambiente natural. Era uma alegria para os três e logicamente também para os grilos.

O seu ateliê estava instalado na Colina de Ripoli, numa casa onde chegou a morar Galileu Galilei, hoje sabiamente transformada turisticamente por Giulio Benuzzi e a filha do Artista. Mais acima, perto, uma casa habitada por Miguel Angelo. Estava destinado que E. T. Coelho também ali trabalhasse.

Da janela aberta sobre um modesto mas cuidado jardim, por entre as árvores desfolhadas e os vasos envoltos em plástico transparente para proteger as plantas e flores do frio deste Inverno, na linha do horizonte observa-se Florença, a bela, onde ETC também teve mais de um ateliê.


E foi em Florença que nos voltámos a encontrar depois da sua partida de Portugal, ainda no século passado. Reatámos então, num longo serão, as conversas intermináveis em que costumávamos mergulhar até de madrugada.

No interior aquecido do ateliê em Ripoli, a velha prancheta repousa no tampo da mesade trabalho e sobre ela a caixa de aparos «A. Sommerville & Cº.» da Birmincham, marca que usava já em Portugal, e que eu também ainda utilizo, as canetas e os apetrechos para as gravuras em madeira e linóleo, tudo parecendo esperar a todo o momento uma ordem para entrar em acção. Placas de linóleo ainda virgem espreitam as goivas arrumadas na caixa de madeira. Outras, com desenhos bem sulcados na sua superfície, mostram vestígios das provas a que foram submetidas. Uma catedral, uma figura em contraluz ou um retrato de alguma figura célebre da Renascença.

Gravura em linóleo

Muitos quadros sobre as Armas Brancas e Armaduras da Itália, do século XII ao século XV, fruto de elaborada pesquisa durante dezenas de anos, pendem das grossas paredes. Este material teve uma honrosa exposição na Igreja de San Domenico, em 2005. Eduardo Teixeira Coelho dedicou-a à memória de sua amada esposa e também distinta Artista, Gilda Reindl Teixeira Coelho.

O desenhador empenhou-se dedicadamente a este evento. Escreveu-me a dar nota de ter rejeitado outros locais anteriormente disponibilizados, por não terem os requisitos necessários. Por fim conseguiu aquele espaço nobre e a exposição foi um êxito. O curioso é que o Artista falava sempre das suas Histórias em Quadrinhos, como os seus «bonecos», mas quando se referia ao trabalho das Armas e Armaduras, com vários e valiosos livros publicados, os seus olhos brilhavam de modo especial. Era uma paixão. E poderíamos pensar que menosprezava as suas bandas desenhadas. Puro engano.


Capa do Catálogo da exposição na igreja de San Domenico, em 2005.

Numa carta que me enviou em Março de 2005, pouco antes de falecer, pediu-me para procurar em Portugal uma história sua que não chegara a ser publicada e lhe enviasse os originais. Era passada na época do Rei Artur.

A carta de Março de 2005 - frente e verso

Explicava-me que planeava voltar a apresentar a exposição das Armas, mas desta vez com uma inovação. Palavras suas: «A ideia é mostrar ao público o que são histórias de BD, mas só a preto e branco é pobre e daí pensar completar com cinzento. É uma ideia fixa que tenho e que espero possa servir para qualquer coisa ... Creio que exposições sejam úteis para interessar o público. Veremos o que sai daqui!»

Fica aqui bem claro que ele pretendia sensibilizar o público específico que afluía a admirar o seu trabalho das Armas, para o campo das Histórias Ilustradas. E não deixa dúvidas da sua intenção em expor os originais das Histórias em Quadrinhos, reconhecendo a sua importância para a divulgação das mesmas. Ainda bem que o CNBDI tem nos seus arquivos na Amadora grande parte da sua Obra, bem preservada, promovendo mostras para admiração das novas gerações. Estou certo de que o meu grande Amigo ficará feliz, onde estiver, sempre que alguém observe o seu talentoso trabalho.

Em 2005, Cristina Teixeira Coelho ofereceu à Autarquia da Amadora um valioso quadro pintado a óleo por sua mãe, Gilda Teixeira Coelho, representando ETC a desenhar na sua banca de trabalho. É uma preciosidade que a Amadora se orgulha de possuir.

Continua ...


domingo, 16 de dezembro de 2018

CENTENÁRIO DE EDUARDO TEIXEIRA COELHO I

CLUBE PORTUGUÊS DE BANDA DESENHADA 

PROGRAMA PARA O CENTENÁRIO 
DE EDUARDO TEIXEIRA COELHO 

Pedro Massano e José Ruy com Eduardo Teixeira Coealho, Amadora 1998

Proposta de programação especial do Clube Português de Banda Desenhada para o ano de 2019, celebrando do centenário do nascimento do Artista.


1. EXPOSIÇÕES A APRESENTAR NA SEDE DO CPBD (sujeito a alterações):

Janeiro (com inauguração no dia 4 de janeiro, data do centenário) 

– ETCOELHO INÉDITO 

Fevereiro 

– OS ANIMAIS NA OBRA DE ETCOELHO 
Março 

- ETCOELHO E A FIGURA HUMANA 
Abril 

– AS ÁGUAS NA OBRA DE ETCOELHO 
Maio 

– ETCOELHO ERÓTICO 
Junho 

– HISTÓRIA E LITERATURA NA OBRA DE ETCOELHO 
Julho – agosto 

– A FLORA NA OBRA DE ETCOELHO 

– ETCOELHO E O WESTERN 
Setembro 
– PUBLICIDADE E POSTAIS ILUSTRADOS NA OBRA DE ETCOELHO 
– ESTILIZAÇÃO E ETC 
Outubro 
– GRAFISMO E ETC 
– ARMAS NA OBRA DE ETCOELHO 
Novembro 
– ETCOELHO EM CONSTRUÇÕES DE ARMAR 
– PUBLICAÇÕES ESTRANGEIRAS 
Dezembro 

– OUTRAS DIMENSÕES NO TRABALHO DE ETCOELHO: 
O INFANTIL 
O RELIGIOSO 
FANTASIA 
MITOLOGIA 

2. PALESTRAS E DEBATES A APRESENTAR NA SEDE DO CPBD (sujeito a alterações):
Além de sábado, 5 de janeiro, em que seria feita a apresentação da programação especial, e haveria uma palestra sobre a exposição ETCOELHO INÉDITO, haveria quatro sábados em que a programação seria dedicada ao centenário do nascimento de ETCoelho, integrando palestras e debates, adequados aos temas expostos (presentes e passados) e a outros temas que as exposições não particularizam.

Abril – painel com as seguintes intervenções:
– OS ANIMAIS NA OBRA DE ETCOELHO
– LEI DA SELVA, por José Ruy – ETCOELHO E A FIGURA HUMANA – WANGO E AS ÁGUAS NA OBRA DE ETCOELHO, por Pedro Mota
Julho – Painel com as seguintes intervenções:
– ETCOELHO ERÓTICO – HISTÓRIA E LITERATURA NA OBRA DE ETCOELHO – A FLORA NA OBRA DE ETCOELHO – ETCOELHO E O WESTERN
Outubro – painel com intervenções sobre:
– PUBLICIDADE E POSTAIS ILUSTRADOS NA OBRA DE ETCOELHO
– ESTILIZAÇÃO E GRAFISMO
– ARMAS NA OBRA DE ETCOELHO
– (a definir)

Dezembro – painel com intervenções sobre:
– ETC E JOSÉ PADIÑA, por José Ruy
– O INFANTIL
– O RELIGIOSO
- FANTASIA E MITOLOGIA


A lista completa dos palestrantes será apresentada oportunamente.

3. PROGRAMAÇÃO EM PARCERIA:

A sede do Clube não esgota a programação especial. Sabendo-se que outras entidades, como os municípios da Amadora e de Beja, preparam comemorações, e que a Amadora já expressou, inclusivamente, o desejo de estabelecer uma parceria com o Clube para a concretização de um projeto comemorativo do centenário do nascimento do Artista (na Bedeteca), o Clube estará disponível para trabalhar em parceria com estas entidades, em projetos que envolvem originais de ETCoelho.

Mantém-se a possibilidade de, em parceria com o Instituto Camões, conceber uma exposição digital, destinada à internacionalização.

Mantém-se, também, a possibilidade de organizar uma exposição (com originais) na Biblioteca Nacional de Portugal.

4. EDIÇÃO:

O Clube estará disponível para apoiar a edição de trabalho monográfico sobre ETCoelho, ou, não conseguindo este objetivo, para apoiar uma edição de algum trabalho do Artista no ano do centenário do seu nascimento.

Dezembro de 2018

FOTOS DE EDUARDO TEIXEIRA COELHO
EXPOSIÇÃO NA CÂMARA MUNICIPAL DA AMADORA
FESTIVAL INTERNACIONAL DE BD DA AMADORA 




Exposição de originais de Eduardo Teixeira Coelho na Galeria Municipal da Amadora, durante o Festival de BD de 1998. Na edição anterior do FIBDA tinha-lhe sido atribuido o Troféu de Honra. Esta exposição foi organizada por Leonardo De Sá e António Dias de Deus.


segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

 
Locations of visitors to this page