sábado, 27 de novembro de 2010

EXPOSIÇÃO DE BANDA DESENHADA - OS LABIRINTOS DA ÁGUA - DINIZ CONEFREY

ATENÇÃO: O BDjornal #26 e o DICINÁRIO UNIVERSAL DA BANDA DESENHADA – pequeno léxico disléxico, de Leonardo De Sá, com prefácio do jornalista do Público, Carlos Pessoa, já se encontram à venda nas lojas FNAC, assim como nos pontos de venda habituais dos livros Pedranocharco.


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EXPOSIÇÃO DE BANDA DESENHADA - OS LABIRINTOS DA ÁGUA - DINIZ CONEFREY

DINIZ CONEFREY é um autor que se afirma com uma linguagem própria que liga a sonoridade das palavras ao ritmo da novela gráfica. Um contador de histórias que dá a ver as palavras, tornando perceptível a sua interpretação.

A textura dos conteúdos encontra a expressão plástica fazendo confluir a cadência poética em diferentes densidades. Desde a extrema delicadeza do silêncio até ao trabalho que se sobrepõe em camadas que se preenchem de significados e cores.

Desenvolveu a sua linguagem versátil e consistente, trabalhando também em ilustração: várias colaborações para a imprensa, Expresso, O Independente, Diário de Notícias, National Geographic Portuguesa, Visão, Linhas Cruzadas, etc.

Em 2001, publicou na Íman Edições, Arquipélagos, uma adaptação em BD de dois textos do poeta Herberto Helder.

Interessado e estudioso das culturas da Mesoamérica, consegue fazer confluir os conhecimentos históricos com a linguagem gráfica em livros como Cochquixtia – O Despertar, publicado pela Devir, em Portugal e Espanha, e realizado com uma Bolsa de criação literária facultada pelo Instituto Português do Livro e das Bibliotecas. Desde então, tem dedicado particular atenção ao México tendo, em 2005, recebido uma Bolsa do Estado Mexicano para o programa Estancias de Criação Artística facultada pela Secretaria de Relações Exteriores, que lhe permitiu trabalhar por duas vezes, durante 6 meses, na cidade do México no segundo volume de O Livro dos Dias e na novela gráfica, Nagual, respectivamente.

Deu aulas no curso de banda desenhada do CIEAM – Centro de Investigação e de Estudos Arte e Multimédia e no Citen, uma escola de técnicas narrativas da Fundação Calouste Gulbenkian, entre 1995 e 1998. Através de exercícios que desconstroem e revelam a arte de contar histórias, fez parte de um movimento que assentava na consciência plástica e na descoberta do alfabeto gráfico.

Publicou, recentemente, histórias curtas de banda desenhada em duas revistas de literatura e arte mexicanas: Textofilia nº 14 e Letra en Ruta nº 3.

Por outro lado, o BDjornal #26, em conjunto com o jornalista brasileiro Matheus Moura realizou uma ampla entrevista com Diniz Conefrey, que faz parte de um dossier dedicado ao autor.

Capa do BDjornal #26, ilustração de Diniz Conefrey

Para uma biografia mais detalhada deste autor consulte o site QUARTO DE JADE

Exposição organizada pela Biblioteca e pelo curso de Ciências da Cultura da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e pelo Centro de Estudos Anglísticos da Universidade de Lisboa.

2 e 15 | Dez. | 2010 I 16h30m – Apresentação e visita guiada da Exposição

Alcinda de Sousa e Diniz Conefrey

Galeria de Exposições da Biblioteca da FLUL

Diniz Conefrey

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