domingo, 26 de agosto de 2018

LES PASSAGERS DU VENT #8 – LE SANG DES CERISES – DE FRANÇOIS BOURGEON


LES PASSAGERS DU VENT #8 
LE SANG DES CERISES 
DE FRANÇOIS BOURGEON

Teve pré-publicação de 24 páginas na revista Case Mate

A revista francesa Case Mate, publicou no seu nº 117H, de Agosto/Setembro deste ano, um encarte com uma extensa entevista com François Bourgeon, seguida pela nova história Les Passagers du Vent #8 – Le Sang des Cerises. São as 12 primeiras páginas da história, seguindo-se da 30ª à 41ª.

Um muito pequeno excerto da longa entrevista com o autor:

A sombra da Comuna de 1871 paira sobre esta história a partir de 1885...
François Bourgeon: Mas eu não queria dar uma lição de história.
Não sigo linearmente o caminho de Zabo (a bisneta de Isa). Nós deixámo-la em 1865, no final da Guerra Civil Americana. Ela vive com Quentin, bretão de origem, que sonha voltar a França. Zabo não quer continuar nas plantações que herdara na Loisiana.
O casal vai para a Europa e depois de uma estadia em Londres, chega a Paris em 1866. Estamos nos últimos anos do segundo império, a guerra franco-prussiana de 1870 não está longe. Quentin vai perder a vida entretanto...

Por que não contar tudo isso?
François Bourgeon: Primeiro porque Zabo, se torna Clara, e é sob este nome que vamos chamá-la agora, é mais silencioso. Eu vou explicar tudo, mas por flashbacks. Pouco a pouco. Às vezes repetindo-me porque este século XIX é complexo e não é óbvio colocá-lo em cena. Em 1870, estamos na sua terceira revolução! A de 1830 trouxe para o poder o duque de Orleans. A de 1848 leva à 2ª Républica. Depois ao II Império (de Napoleão III, (que fora Presidente da 2ª República), à guerra de 1870 contra a Prússia de Bismark e à Comuna de Paris contra a 3ª República, presidida por Thiers.
As personagens vão contar tudo isso, mas não academicamente, não de uma maneira pesada. Em vez disso, através de memórias precisas, dizendo coisas do género: “Nessa altura, as pessoas comiam
ratos, cavalos, gatos...” Eu prossigo em pequenos toques, na esperança de despertar a curiosidade de um certo número de leitores, que procurarão depois ir um pouco mais longe.


  
O autor e as maquetas em cartão, que lhe permitiram guiar-se visualmente na ilhota de Montmartre, onde viviam Clara e Klervi.


  
  
  

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