quarta-feira, 17 de outubro de 2018

LUÍS LOURO REGRESSA À BD COM “WATCHERS”!

LUÍS LOURO REGRESSA À BD
COM “WATCHERS”! 

O lançamento oficial foi ontem (16 de Outubro), 
para as livrarias. 

Watchers será lançado no Amadora BD - apresentado por Rui Zink, a 27 de Outubro deste ano, às 16:00 horas.

Texto de Hugo Jesus
Publicado em http://www.centralcomics.com/luis-louro-watchers/

Luis Louro (autor das séries O Corvo e Jim del Mónaco), está de regresso com um novo e original álbum de banda desenhada onde também assina o argumento: Watchers.

O meu nome é Sentinel. Sou um Watcher.
Esta é a minha cidade e eu sou o rei das visualizações.

Na sequência de êxitos como O Corvo, Alice, e Coração de Papel, que marcaram o panorama da BD nacional, Luís Louro, mais uma vez a solo, remete-nos para uma velha/nova Lisboa muito própria.

Com Watchers, Luís Louro comemora vários regressos. O seu regresso a solo, e o regresso a uma Lisboa muito própria como já nos habituou.

Mais uma vez num livro extraordinariamente visual, apresenta-nos uma Lisboa de tirar o fôlego de uma riqueza inimaginável, com veículos voadores, árvores a sair dos prédios, animais selvagens, e onde podemos encontrar (entre cerca de 200 referências e “easter eggs”) o saudoso autocarro 30 para a Picheleira, entre outros.

Uma Lisboa futurista, mas víntage!

Com um argumento que nos leva a explorar as profundezas da consciência humana, o estado da nossa sociedade e a refletir sobre as nossas prioridades.
Numa sociedade dominada pelas redes sociais, o que estaria disposto a fazer para conseguir mais visualizações e seguidores???

Esta é a história do “Sentinel”, um utilizador da plataforma online “People Watching”.
tal como os outros ele é um Watcher, mas não é um Watcher como os outros.
Numa demanda para estar sempre no topo acaba por entrar numa onda de crimes, dando azo a perseguição policial, ao nascimento de cultos, de hatters, num caminho alucinante e sem regresso…

Todos pelo menos por uma vez na vida já passamos por uma “encruzilhada” onde tivemos de tomar decisões importantes, de optar pelo caminho da esquerda ou o da direita, o comprimido vermelho ou azul… Tendo irremediavelmente de viver com essa decisão para o resto da vida.

Uma história que nos faz pensar, com uma forte crítica social, cheia de surpresas, sendo a maior o final… Ou devemos dizer os finais???

Sim porque provavelmente pela primeira vez na história da Banda Desenhada nos é apresentado um álbum com dois finais alternativos.

Numa edição dividida entre duas versões diferentes, a “vermelha” e a “Branca” cada uma com um final diferente.

Qual será o seu?

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