AMANHÃ
423º ENCONTRO DA TERTÚLIA BD DE LISBOA
CONVIDADA ESPECIAL
LÍGIA MACEDO
Enquanto crescia nunca deixei de ler BD e fui descobrindo novas personagens, autores e tipos de BD, mas não sou nenhuma entendida, simplesmente gosto de ler.
Comecei a trabalhar no Festival em Maio de 2001, sem ter experiência em produção ou organização de eventos culturais. Assumi a responsabilidade das Relações Internacionais e fui aprendendo sob orientação do Nelson Dona. O Problema é que foi o ano da queda das Torres e todas as exposições americanas caíram… que eram uma grande parte da programação expositiva do festival. Tivemos que refazer a programação quase toda em poucas semanas. Ao mesmo tempo no inicio de setembro a CMA tinha decidido que o Festival já não seria na Fábrica da Cultura mas sim na Escola Intercultural e o Nelson estava completamente assolado de trabalho a tentar fazer a conversão do projecto para um edifício completamente diferente, pelo que deixei de poder contar com o apoio dele. Com essa experiência aprendi quase tudo o que realmente interessa sobre o trabalho RI
e produção de exposições estrangeiras, mas foi um caos!
Trabalhei no festival enquanto responsável pelas RI até finais de 2017 e escolhi sair nesse ano.
Em Maio de 2018 fui para a Bedeteca da Amadora enquanto coordenadora; produzi a exposição comemorativa dos 90 anos de José Garcês; a exposição “O Boletim”, a exposição “50 anos da revista Tintin”, acabei a produção da Fanzineteca Geraldes Lino, e a última exposição que produzi na bedeteca foi a dedicada ao centenário de Eduardo Teixeira Coelho “ETC - Mestre da BD portuguesa” que inaugurou em Junho passado e estará estará patente até final de Novembro.
Em Fevereiro deste ano assumi a direcção do festival.
Quanto aos festivais futuros... primeiro tenho que conseguir produzir este! O processo de aprendizagem quase se compara com o de setembro/outubro de 2001…
Casa do Alentejo - Lisboa
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