segunda-feira, 2 de junho de 2014

COMEÇOU O X FESTIVAL INTERNACIONAL DE BD DE BEJA 2014 (1) – SOB O SIGNO DO TIGRE


COMEÇOU 
O X FESTIVAL INTERNACIONAL 
DE BD DE BEJA 2014 (1)
SOB O SIGNO DO TIGRE

E pronto, iniciou-se no passado sábado o X Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, como sempre no ambiente descontraído e quase familiar que já é a sua imagem de marca. Imagem esta que, recordemos, é um bocadinho mais parecida com os primeiros Festivais da Amadora – os que se realizaram na Fábrica da Cultura –, do que a actual imagem grandiloquente e mastodontica instalada no forum Camões da Brandoa. Isto apesar de que o AmadoraBD nunca teve uma figura (gentil, despretensiosa, terra-a-terra) semelhante à de Paulo Monteiro na sua direcção que, além de director é, por assim dizer um verdadeiro “homem orquestra” que dirige a máquina – já bem oleada e certeira – na abençoada planície alentejana.

Começamos a saga das reportagens do X FIBDBeja com a entrevista de Paulo Monteiro ao Diário do Alentejo, publicada na sexta-feira, 30 de Maio, iniciando depois o percurso pelo nosso guião habitual: o Splaft! – como é (desde a primeira edição do Festival) designado o Programa impresso do Festival. Vão ser posts quase diários aqui no Kuentro, durante os próximos 15 dias (acompanhando o calendário do próprio Festival, embora reportando ao primeiro fim-de-semana), com a presença do animal escolhido este ano por Susa Monteiro, a habitual designer e autora das imagens do FIBDB, o tigre, seguindo-se ao gato do ano passado... È pois um Festival que se rege este ano “sob o signo do tigre”...
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ENTREVISTA COM PAULO MONTERO
DIÁRIO DO ALENTEJO 
(publicada em 30 de Maio de 2014)
conduzida por José Serrano

O festival é divulgado na televisão e em dezenas de sites de todo o mundo, aparece em revistas espanholas, francesas. A dimensão da divulgação da cidade é tanta e tão grande que nos escapa entre os dedos. O festival é um agente promocional incrível, rompendo em muito as fronteiras do País".

A cidade prepara-se para festejar a décima edição do Festival de Banda Desenhada de Beja. A partir de amanhã, sábado, dia da inauguração, e até 15, os amantes das histórias desenhadas vão poder desfrutar de um vasto e multifacetado programa.

Mais de 100 autores, representando 23 países vão estar patentes ao público, através da apresenta­ção da sua obra de diversificadas formas. Para além das 21 exposições programadas, o festival con­tará também com muitas outras iniciativas como o mercado do livro, sessões de desenho ao vivo, workshops, conversas com autores, sessões de au­tógrafos e muito mais. A propósito, falámos com Paulo Monteiro, diretor do festival.

Texto e Foto, José Serrano

Festival de BD divulga a cidade além-fronteiras

BEJA NA VANGUARDA DA ARTE

O festival deste ano conta com a presença de al­guns dos mais importantes autores de Banda Desenhada (BD) do mundo. Por que razão estão estas pessoas presentes em Beja ano após ano?

Tem sobretudo a ver com o estatuto que o festi­val tem vindo a conquistar ao longo dos últimos anos. Muitos dos autores que nos visitam cos­tumam fazer uma espécie de roteiro pelos principais festivais de BD da Europa, da América Latina, etc. Quando se encontram falam natural­mente das suas experiências, dos locais onde es­tiveram. E tem-se falado muito de Beja e do seu festival. O eco à volta dele tem sido muito posi­tivo, porque é um festival diferente dos outros.

Onde reside essa diferença?

Na própria cidade. Que é bonita, acolhedora. Onde as pessoas são muito gentis. O festival espalha-se pelo centro histórico que é agradável de visitar e pelo qual se pode passear de forma fácil. E é também, ao contrário de outros, um festival muito informal. É normal, na maioria dos festivais, pedir aos autores seis ou sete horas do seu tempo para dar autógrafos. Aqui pedi­mos uma única hora oficial. É claro que por ve­zes ficam mais tempo, mas simplesmente por­que têm vontade de o fazer. Não porque exista essa obrigatoriedade. Ou seja, eles podem sair para ir beber uma cerveja, para dois dedos de conversa, para ir ver uma exposição. Sentem-se muito livres e divertem-se muito no festival. Tudo isto acaba por ter um reflexo muito posi­tivo junto dos próprios autores. Tanto que hoje é relativamente fácil contactar qualquer autor, em qualquer parte do mundo, e saber que, à partida, ele irá aceitar o convite para participar.

O seu primeiro livro O amor infinito que te tenho e ou­tras histórias foi eleito o melhor álbum de Banda Desenhada de 2011, do Festival Internacional Amadora BD. Dois anos depois venceu o Prix Sheriff D'Or 2013, em França, um dos mais im­portantes prémios da Banda Desenhada. Esta consagração foi importante para o reconheci­mento e respeitabilidade do festival de BD de Beja?

Eu acho que não. Este festival já possui uma di­mensão tão grande que esses prémios acabam por ser só e apenas uma curiosidade. Este fes­tival tem uma oferta importante e conta com a presença de autores que são verdadeiros gigan­tes da Banda Desenhada mundial. Isso é que in­teressa. Claro que estou muito feliz com as dis­tinções que o meu livro tem merecido. Mas no meio duma coisa destas isso é irrelevante, não tem mesmo importância.

Quais os nomes mais consagrados da BD na­cional e internacional que estarão representa­dos nesta X edição do festival?
O nosso festival abarca todas as tendências e es­tilos. O universo da BD, tal como acontece com o cinema, com a literatura, tem uma série de ni­chos. E dentro de cada um deles nós temos cá autores realmente muito importantes. Para conversas, autógrafos, lançamento de livros, etc. Para alguns visitantes o mais importante será o finlandês Tommi Musturi, para outros o mexicano Tony Sandoval, que tem uma verda­deira legião de fãs, para outros ainda, o italiano Fabio Pochet que trabalha para a Walt Disney. A importância depende dos interesses de cada um. Mediaticamente os mais conhecidos serão talvez o Laerte Coutinho, um brasileiro que du­rante muitos anos publicou em jornais portu­gueses e é um autor famoso no mundo inteiro, e David Lloyd o autor da célebre máscara "V for Vendetta" que se tornou um símbolo de inúme­ros movimentos contestatarios.

Com epicentro na Casa da Cultura o festival es­tende-se por toda a cidade transformando-a numa enorme prancha de BD. Com diversos núcleos espalhados pela zona histórica que iti­nerário aconselharia a quem vem visitar o fes­tival e Beja pela primeira vez?

O ideal será escolher a Casa da Cultura como ponto de encontro. Depois fazer o percurso em direção ao castelo. Ir até ao Museu Regional, dali à Casa das Artes, mudar de rua e visitar o núcleo expositivo da rua dos Infantes, se­guir em frente até à praça da República, entrar no Conservatório Regional do Baixo Alentejo. Rumar ao castelo e visitar a Igreja de Santo Amaro, que fica mesmo ao lado. Todos estes lo­cais têm exposições. Fora do centro histórico, no edifício do politécnico de Beja, existe tam­bém uma exposição coletiva de autores de todo o mundo e que fala sobre emigração.

Que metas se propõe o festival atingir este ano?

Nas últimas edições do festival tivemos cerca de oito mil visitantes por ano. Se conseguirmos manter estes números já é muito positivo, mas a nossa expetativa e ambição é sempre a do cres­cimento, que venha cada vez mais gente. É pos­sível isso acontecer.

Considera que o festival ainda tem margem para crescer?

Sim, e muita. No trabalho a fazer com as popu­lações, com as escolas da região. E em termos de promoção no País e no estrangeiro ainda há muito caminho a percorrer. É preciso que se promova de maneira mais profissional, mais cuidadosa, mais demorada. Nos grandes fes­tivais da Europa, mal acaba uma edição, o site começa logo a apresentar o festival do ano se­guinte. Isso é muito importante. Por isso eu acredito que, daqui a meia dúzia de anos, pos­samos vir a ter 20 000 visitantes no festival.

Este ano esteve presente, como convidado, na 41ª edição do Festival Internacional de Angoulême, considerado, com os seus cerca de 300 000 visitantes, o maior festival de Banda Desenhada do mundo. A realidade que por lá encontrou é significativamente diferente da­quela que existe nos festivais nacionais?

Muito diferente. Em frança a BD está cultu­ralmente muito enraizada. Faz parte do quoti­diano das pessoas. Do hábito de leitura de to­das as famílias. Em Portugal não é assim. Há muita gente que nunca leu um livro de BD. Em Angoulême os visitantes vão desde as crianci­nhas até aos velhinhos. Há público para todas as ofertas e ofertas para todos os gostos. Por isso é que festivais como o de Beja são tão importan­tes. Porque o mundo da BD é tão incrível, tão rico, que é importante dar a conhecê-lo.

O que falta ao festival de Beja para se trans­formar numa Angoulême?

Um jornalista escreveu um dia que Beja não é Angoulême porque Portugal não é França. Beja nunca será Angoulême. Angoulême só pode existir num país como a França em que o mercado tem milhões de leitores, dezenas e dezenas de editoras, e onde os autores têm o estatuto de estre­las de cinema. É uma realidade muito afas­tada da nossa.

O que representa de facto este festival para a cidade e para a região?

Este festival coloca Beja na vanguarda da arte contemporânea que é a Banda Desenhada. Põe as pessoas a par do que se está a fazer na BD neste momento, no mundo inteiro. Julgo que para nós, bejenses, é importante sentirmos que estamos na vanguarda de alguma coisa. E no caso específico da BD isso acontece. A nível fi­nanceiro tem um retorno que nós próprios não conseguimos calcular. No fim de semana as pessoas enchem os hotéis, as pensões, almo­çam e jantam cá. O festival é divulgado na te­levisão e em dezenas de sites de todo o mundo, aparece em revistas espanholas, francesas... A dimensão da divulgação da cidade é tanta e tão grande que nos escapa entre os dedos. O festival é um agente promocional incrível, rompendo em muito as fronteiras do País.

Está satisfeito com os apoios que a autarquia tem disponibilizado ao festival nestes últimos anos?

Sim. O festival não tem um orçamento muito elevado. Mas tem uma mais-valia: as equipas da câmara de Beja. Os motoristas, carpintei­ros, eletricistas, etc. Em muitos festivais a arqui­tetura das exposições, a construção de supor­tes em madeira, a parte elétrica, a impressão de materiais de divulgação, é encomendada ao ex­terior. Nós, na câmara de Beja, temos todos estes serviços e alguns de muita qualidade. Sem estes serviços que a câmara coloca ao dispor do festival não se conseguia, com o orçamento que temos, organizar um evento desta dimensão.

O trabalho que a Bedeteca de Beja tem desen­volvido na divulgação e promoção da banda desenhada, quer através do seu acervo de álbuns e revistas bem como dos vários ateliês e exposições, tem dado os seus frutos?

Tem. Notamos muito isso, quer pelas visitas de alunos à Bedeteca, quer sobretudo pelas inúmeras vezes que somos solicitados pelas esco­las para lá fazer exposições itinerantes. E para lhes falar de Banda Desenhada, de autores. A Bedeteca conseguiu criar uma dinâmica que permitiu que se fale de BD durante o ano in­teiro. Neste momento temos uma série de exposições agendadas. E não nos ficamos só pelo Alentejo. Vamos um bocadinho ao país todo. Só existem três Bedetecas em Portugal. Lisboa, Amadora e Beja. A nossa é a mais ativa.

Como descreve o movimento da BD em Beja?

Há muita gente interessada. A visitar o festival e a comprar livros. E muitos autores a trabalhar. A seguir a Lisboa e ao Porto, Beja é a cidade do País que mais autores de BD tem. Há muita gente a desenhar. A Susa Monteiro, vencedora do Prémio Stuart de Desenho de Imprensa em 2011, o Carlos Páscoa, que está a desenhar para uma revista em Inglaterra, o João Lam, que está a trabalhar para vários jornais nacionais, o Silvestre Francisco, que colabora com revistas espanholas. São mais de vinte autores a traba­lhar em BD e muitos deles envolvidos em projetos internacionais. O próprio ateliê de Banda Desenhada da Bedeteca se encarrega de fazer crescer e lançar novas fornadas de autores dentro da cidade. O que é muito interessante. O nome de Beja, no contexto da BD, é muito falado.

Considera que Portugal ainda olha para a Banda Desenhada com preconceito? Como uma arte menor da narrativa, destinada a adultos que não querem crescer, a um público que não gosta de ler livros a sério, a uma elite erudita?

É sempre complicado generalizar. Porque se corre o risco de sermos injustos ou incorretos. Mas acredito que ainda há muita gente a pen­sar assim. Mas há muitíssima outra a pensar de forma diferente, que não tem já essa ideia. O País mudou muito nestes últimos trinta e tal anos. Houve uma evolução muito positiva. A facilidade de acesso que hoje temos à cultura, à informação, a uma série de manifestações artísticas diferentes, vieram ajudar a Banda Desenhada a aceder ao estatuto de arte.

Acredita que o Lucky Luke é realmente mais rá­pido que a sua própria sombra?

Acredito. E acho que faz falta acreditar. A vida tem muitas coisas boas para oferecer. E a banda desenhada é mais uma delas.
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DO SPLAFT #10

INTRODUÇÃO DE PAULO MONTEIRO

A VOLTA AO MUNDO 
EM BANDA DESENHADA

E pronto. Já são precisos os dedos de ambas as mãos para contar as edições do Festival. Chegámos enfim à décima! Dez anos que foram (e ainda são) uma incrível aventura...

Este ano voltamos a tentar dar notícia do que se vai fazendo um pouco pelo Mundo, abraçando todo o género de estilos e de temáticas.

Do Brasil, país que todos temos no coração, chega-nos uma verdadeira embaixada: André Diniz, José Aguiar e Laudo Ferreira Jr., três dos mais promissores autores da BD brasileira contemporânea (ou HQ, como se diz do outro lado do Atlântico); e ainda Laerte Coutinho (há muito tempo que aguardávamos o seu regresso a Portugal!) e Klévisson Viana, que nos mostra como a BD pode ser um elemento identitário inestimável para a cultura de uma região. É com um enorme prazer que os recebemos em Beja! E faz falta conhecer (ainda melhor) o Brasil.

Mas a nossa língua, que é coisa da alma, não ganha apenas expressão desenhada com estes autores! Que o digam os autores representados na colectiva BDLP (Banda Desenhada de Língua Portuguesa): várias mãos cheias de autores de Angola, do Brasil, de Cabo Verde, de Moçambique e de Portugal. Um projecto assombroso que foi inclusivamente nomeado para o Prémio da BD Alternativa do Festival Internacional de Banda Desenhada de Angoulême, este ano. Um grande orgulho para todos nós. Muitas pronúncias, uma só voz, vários países irmãos.

Regressando ao continente americano, chega-nos também o mexicano Tony Sandoval: um autor com um estilo único, que promete transformar-se num verdadeiro gigante da BD Mundial nos próximos anos...

Deixando a América e a África, detemo-nos agora na Europa: dos frios gelados da Finlândia, Tommi Musturi, com as suas bandas desenhadas poéticas, a mostrar que a vanguarda da BD também se faz a Norte. Do Sul, mais propriamente de Itália, chega-nos Fabio Pochet, um talentoso autor que coloca toda a sua arte ao serviço dos mais pequenos (ele sabe como poucos que existem milhões de crianças em todo o Mundo para quem o rato Mickey não é apenas uma personagem de BD, mas um amigo sempre disponível. Uma grande responsabilidade!). Ainda de Itália, um autor que revolucionou a banda desenhada da segunda metade do século XX e que já pertence à esfera dos "monstros sagrados da BD": Guido Crepax! Uma honra, receber a sua exposição na nossa cidade!

De França, Etienne Davodeau, dono de uma sensibilidade rara e de uma capacidade pouco comum para agarrar com as suas histórias e com o seus desenhos tudo aquilo que nos faz humanos: as pequenas invejas, algum ridículo, a grandeza de coração (ou o seu contrário)... Um profundo conhecedor da alma humana...

E como é da Volta ao Mundo que falamos, especial referência à colectiva Comix4= (comics for equality): autores de todos os continentes e países, do Quénia, à Grécia, passando pelo Chile, pela Letónia, pela Rússia, ou pela Austrália, para nos falarem precisamente da emigração e das várias emigrações. Uma questão mais do que actual, que a banda desenhada não podia deixar de abordar.

De Portugal, como seria de esperar, chega a maior representação. E que representação! A banda desenhada portuguesa é fresca e vibrante. E também diversificada, como se pode constatar facilmente pelo conjunto de exposições reunidas em Beja, onde pontuam autores tão distintos como Penim Loureiro (regressado finalmente à BD - não nos podemos dar ao luxo de perder estes talentos), com o seu traço cuidado, ou José Smith Vargas, que desenha como um inspirado à mesa do café (não é por acaso que ganhou este ano o Prémio Geraldes Lino, prémio instituído pela Bedeteca em 2013 também como forma de reconhecimento a um homem ímpar para a História da BD nacional). Tão distintos ainda, como Ana Biscaia, com o seus desenhos e pranchas encharcados de poesia e improviso, ou Jo Bonito (a servir o texto de Nuno Amado), uma incrível desenhadora (rigorosa nas anatomias), nascida de propósito para recuperar a saudosa Zakarella (como talvez mais ninguém o conseguisse fazer tão bem no nosso país). Ou tão distintos ainda como Miguel Mendonça, com o seu traço minucioso, ou André Coelho (a servir o texto de Manuel Neto), a rasgar as pranchas com manchas de negro e pinceladas certeiras: semelhantes apenas na quantidade de talento que colocam no seu trabalho.

Aliás, para atestar da diversidade e riqueza da BD portuguesa, basta dar um pulo ao Castelo e passar os olhos pela meia centena de autores reunidos na colectiva Desenhos, Inks & Rabiscos, ou pela Cafetaria da Casa da Cultura, onde se encontram em exposição os autores da colectiva Hellboy por cá. Não é necessário dizer mais... Por fim, a encimar este grupo de incríveis autores, Pedro Leitão. É a terceira vez que Pedro Leitão nos visita com uma exposição no Festival. Mas As Aventuras de Zé Leitão e Maria Cavalinho mereciam muito mais: mereciam ser conhecidas no Mundo inteiro! Ao Pedro só lhe temos a agradecer por continuar a fazer sonhar tantas crianças com as suas histórias mágicas...

Tempo ainda para referir as exposições Romanos na Banda Desenhada (entre clássicos e modernos, muitos foram os artistas que retrataram - e retratam - este período histórico), e as Mostras Álvaro (quem não o conhece?) e Tributo a Guido Crepax (que reúne autores brasileiros, italianos e portugueses numa homenagem sentida a Crepax). Para além desta selecção verdadeiramente espantosa de exposições e autores, interessa ainda referir a presença entre nós de Antonio e Caterina Crepax, David Lloyd, e Paul Gravett. E também a presença de Geraldes Lino ou de Luiz Beira, entre muitos outros autores, editores, especialistas e jornalistas que não podemos agora enumerar. É um prazer enorme receber-vos a todos!

Paulo Monteiro
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AS EXPOSIÇÕES

Casa da Cultura

A QUADRINHOFILIA DE JOSÉ AGUIAR | Brasil

ANDRÉ DINIZ E LAUDO FERREIRA – DOIS NOMES PARA O SÉCULO XXI | Brasil

AS AVENTURAS DE ZÉ LEITÃO E MARIA CAVALINHO, de Pedro Leitão | Portugal

ETIENNE DAVODEAU | França

HELLBOY POR CÁ | Portugal

JOSÉ SMITH VARGAS | Portugal

KLÉVISSON VIANA | Brasil

LAERTE COUTINHO | Brasil

MIGUEL MENDONÇA | Portugal

O UNIVERSO DISNEY DE FABIO POCHET |Itália

TERMINAL TOWER, de André Coelho e Manuel Neto I Portugal

TOMMI MUSTURI | Finlândia

TONY SANDOVAL | México

ZAKARELLA: PRELÚDIO A INFERNUS, de Nuno Amado, Jo Bonito, Gisela Martins e Sara

Ferreira | Portugal

Castelo - Casa do Governador

DESENHOS, INKS & RABISCOS... | Portugal

Conservatório Regional do Baixo Alentejo

PENIM LOUREIRO | Portugal

Instituto Politécnico de Beja

COMIX4= Alemanha / Itália, Argentina / Eslovénia, Austrália / Letónia, Canadá / Letónia, Chile / Portugal, Dinamarca / Finlândia, França, Grécia / Finlândia / Reino Unido, Itália / Reino Unido, Malta / Reino Unido, México, Quénia / Itália, Roménia / Hungria, Rússia / Bulgária e Turquia / Suécia

Museu Jorge Vieira - Casa das Artes

ANA BISCAIA | Portugal

Museu Regional de Beja - Convento da Conceição

BDLP – Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Portugal

Museu Regional de Beja
Igreja de Santo Amaro

ROMANOS NA BANDA DESENHADA | Argentina, Bélgica, Canadá, Estados Unidos da América, França, Itália e Portugal.

Museu Regional de Beja - Núcleo da Rua dos Infantes

GUIDO CREPAX | Itália

MOSTRAS

ÁLVARO – Portugal (Na Bedeteca de Beja)

TRIBUTO A GUIDO CREPAX
Brasil, Itália e Portugal (No Museu Regional de Beja - Núcleo da Rua dos Infantes)

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