sexta-feira, 24 de maio de 2013

PRÉMIOS PROFISSIONAIS DE BD 2013 - "O BAILE" É O VENCEDOR (?)



PRÉMIOS PROFISSIONAIS DE BD 2013
"O BAILE" É O VENCEDOR (?)

Ficção passada durante o Estado Novo, que inclui uma investigação policial pescadores “zombies”, foi o grande vencedor da primeira edição deste galardão.


O álbum "O Baile", com argumento de Nuno Duarte e desenhos de Joana Afonso, venceu as seis categorias da primeira edição dos Prémios Profissionais de Banda Desenhada (BD).

Editado pela Kingpin Books, "O Baile" foi considerado o melhor álbum do ano, melhor argumento, desenho, cor, legenda e design, disse à agência Lusa Nuno Amado, um dos promotores da iniciativa.

Outros nomeados para esta primeira edição dos galardões foram "Hän Solo", de Rui Lacas, com o selo da Polvo, e Mário Freitas como legendador e designer, o segundo álbum "Asteroid Fighters", também de Rui Lacas como argumentista, desenhador, colorista e legendador e "Diário Rasgado", diário visual de Marco Mendes, editado numa parceria entre a Mundo Fantasma, a associação Turbina e o colectivo A Mula.

Os Prémios Profissionais de Banda Desenhada 2013 visam dar visibilidade à produção portuguesa de banda desenhada, e foram criados por cinco pessoas ligadas à área e ao jornalismo.

O Prémio Melhor Antologia foi para "Zona Desenha", da Associação Tentáculo, e a Melhor "webcomic", a banda desenhada publicada em exclusivo na Internet, para "Margem Sul", de Pedro Brito.

Para Melhor Antologia estavam também nomeados "Zona Nippon 1", a colectânea "Mesinha de Cabeceira #23", e "Graphite #0".

Para Melhor "webcomic" estavam igualmente nomeados "The mighty enlil", de Pedro Cruz, "Os Positivos", de Os Positivos, e "Story of godz", de Pedro Fernandez, Gevan & Luís Valente.

Outro objectivo desta iniciativa é "premiar autores e obras portuguesas", disse Nuno Amado.

"Queremos dar maior visibilidade ao que é feito, por isso é que não há obras estrangeiras nos prémios", acrescentou.

O Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, que começa no dia 1 de Junho, e a livraria Kingpin Books, em Lisboa, acolherão exposições com as obras vencedoras.

Os Prémios Profissionais de Banda Desenhada foram criados por Nuno Amado, André Oliveira (Zona), pela jornalista Inês Fonseca Santos e pelos editores Maria José Pereira (Asa) e Mário Freitas (Kingpin Books).

Os nomeados foram seleccionados por um grupo de 25 jornalistas, divulgadores e especialistas e autores de banda desenhada.

Nota: notícia recolhida no site da Rádio Renascença
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AS NOSSAS PRIMEIRAS QUESTÕES RELATIVAS A ESTES PRÉMIOS

O livro O Baile, é um justo vencedor pela sua qualidade, nada temos em contrário, mas... foi editado pela Kingpin Books, de Mário de Freitas, que também faz parte do chamado “Grande Júri” dos Prémios Profissionais de BD...

Como é que um dos mentores, organizadores, jurados... destes Prémios (ou quaisquer outros) pode ser parte interessada?

Deixem-me recordar, só por curiosidade, que todos os funcionários da Santa Casa da Misericórdia, incluindo todos os seus familiares, estão rigorosamente proíbidos de jogar na Lotaria, Totoloto, Totobola, etc., etc., etc...

Quem escolhe os vencedores destes Prémios?

Como é? Isto está tudo ligado?

Quer queiramos, quer não, os Prémios "Nacionais" do Amadora BD (com cuja orgânica não concordo), estão já a ganhar 1 a 0!!! 

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11 comentários:

  1. Machado-Dias
    Escrevo este comentário cerca das 10,30 H. Acabei de chegar de Coimbra e, ao abrir o meu blog, deparei na "Minha Lista de Blogs", o Kuentro à cabeça (actualizado há 28 minutos, segundo lá constava), sobre este post dos PPBD.
    Agradeço ao Kuentro por me dar, em primeira mão, conhecimento dos premiados.
    Obrigado.

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  2. Caro Machado-Dias
    Depois do comentário anterior, que ainda está para ser homologado, escrevo este, respondendo a uma das questões, pois estou nela envolvido.
    Como é que jurados destes prémios podem ser parte interessada?
    Ora eu, jurado,com uma obra inserida nos prémios, por ter sido publicada em 2012, não votei nela por impedimento legítimo e justificado. O Regulamento previa esse pormenor, e bem. Logo, como autor, ficava limitado a possíveis 24 votos, pois o meu não contava, mesmo que tivesse a teimosia de ir contra o regulado. Tanto assim foi que, membro do júri, essa minha obra não foi sequer seleccionada. Mais isenção do que isto... ó Jorge!
    Já agora - que não sou advogado do Mário - digo que ele não podia votar em nenhuma das obras, pois não fazia parte do júri.
    De resto, não digo mais nada. A Organização pode justificar muito melhor do que eu.

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  3. Machado Dias,

    Mas tu leste os regulamantos? Sabes o disparate que estás a dizer?

    Maria José Pereira

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  4. Como dizia o camarada Cunhal: Olhe que não, olhe que não.

    Há uma correcção a fazer.

    Nem o Mário Freitas, nem a Kingpin Books fazem parte do júri que nomeou e votou.

    Como refere e bem no seu artigo o júri é composto por jornalistas, estudiosos e profissionais que estão naquela lista de 25 onde não está o Mário Freitas.

    Ele faz parte do grupo de pessoas que dinamizou a iniciativa, mas não do júri, nem me parece que alguma vez venha a fazer parte para que não haja razões para desconfianças.

    Vamos voltar a meter o marcador zero a zero e para o ano a ver se vem mais gente à cerimónia que o auditório da Torre do Tombo é do caneco (o Anicomics bem que podia ser lá feito) e se para o ano o galardão ganhar o cognome 'os Geraldes' ainda vai ser melhor ;-)

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  5. Machado
    Podia esperar esse texto de outras pessoas, não de ti.
    Demonstras ignorância, parcialidade e um particular desrespeito por pessoas que lutaram por agitar águas neste pântano que é a BD portuguesa.
    A organização não vota. Está nos regulamentos! Antes de vomitares aquele texto ordinário deverias ter lido os regulamentos e espero que te retrates o mais breve possível.

    Mas é normal isto acontecer, visto que tu próprio estás habituado aqui no teu blogue apenas a fazer copy & past dos textos de alguns jornalistas, e não tens voz própria e sem opinião... portanto deves ter perdido o hábito de ler aquilo que copias de outros lados e postas aqui no blogue, visto que é apenas isso que sabes fazer aqui: cópias de textos de outros.
    Uma pessoa com a tua antiguidade na BD portuguesa deveria ser muito mais cuidadosa com aquilo que diz. Só faltou dizeres que a Maria José da ASA era uma fraca, porque também pertencia à organização e não conseguiu convencer ninguém do júri a votar nos livros nomeados da ASA!!!

    Já agora quem é que deveria fazer parte da organização?? Pedreiros? Mineiros? Para organizar uns prémios de BD não seriam necessárias pessoas ligadas à BD? Pela tuas palavras não... vamos mudar o pessoal da organização para a Sonae e Mota Engil. Assim seria isento? Deixa-te de palhaçadas e dor de corno.
    Perdeste o meu respeito ao fazer um post mentiroso e ordinário porque me afecta também a mim, visto fazer parte da organização.
    Acho melhor continuares a copiar textos de outros lados , assim dizes menos asneiras.

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  6. Caríssimo Nuno, não sei onde é que leste tudo isto nas dez (10) linhas que escrvi, não para contestar os Prémios, nem a organização, nem os regulamentos - que nunca recebi, diga-se de passagem - mas para os questionar. Apenas isso! O dever de uma organização civilizada (e não boçal, como pareces dar a entender que é) seria responder como deve ser e não passar às ofensas pessoais.

    O resto são boçalidades a que não respondo, por princípio!


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    1. OK! Caros amigos, enganei-me, li mal a composição do júri. Segue a minha resposta a tudo isto no post que publicarei daqui a pouco!

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  7. Podes entender como boçalidade à vontade.
    Mas o que é certo é que ofendeste a organização onde eu estou inserido, portanto ofendeste-me, alegando favoritismo e pouca seriedade.

    Se não gostas de ofensas, não ofendas os outros.

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  8. Entendo como boçalidade quando se passa à ofensa pessoal. Não quis ofender a organização nem os prémios. Quis apenas lançar alguma luz e uma achega para que os prémios possam ser inatacáveis no próximo ano. Lamento não ter sido percebido. Enganei-me na questão do Mário pertencer ao júri - não pertence! Retractei-me dessa parte do que disse. Mas não deixa de ser verdade que pertence à organização. E não concebo sequer que os autores pertençam ao júri de um concurso destes que se quer transparente e sem pontas por onde se lhe pegue. Daí que volte a repetir a frase romana: "Não importa só que a mulher de César seja virtuosa, é preciso que também o pareça"!

    E quero deixar bem claro que não pretendo pertencer a qualquer organização ou júri de qualquer prémio de BD, ou outra coisa qualquer - portanto alguns apodos que me lançaram são puras ofensas pessoais sem qualquer nexo.

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  9. Eu, eu, eu. "Ofendeste-me", diz Nuno Amado, " a organização onde eu estou inserido" (que talvez, nem existisse caso não tivesses lá inserido, tal a deferência que merece sua excelência Nuno Amado).
    Pergunto: mas quem é este artolas do Nuno Amado, o Bongopol, se não um dos cromos deste Portugal bedéfilo, um simples bedéfilo sem rei nem roque mas que já se julga uma grande coisa? Aliás, a imagem que ele utiliza diz tudo: a do típico imberbe consumidor de super-heróis e de estatuetas de super-gajas com super-mamas e super-armas e de BD franco-belga nas horas vagas e que decidiu ter um blog dedicado aos magníficos gosto da sua excelsa pessoa.
    Machado Dias não levantou uma questão pertinente? Enganou-se. Não pediu desculpa? Haja paciência.

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  10. Caro anónimo,
    O Machado Dias, enganou-se e pediu desculpa por esse mesmo erro, tudo certo nesse ponto.
    Só perdes a razão quando numa tentativa de insultares uma pessoa, acabas por insultar muitas outras.
    Sim sou um dos "imberbes" consumidores de super-heróis e sim tenho um blog, no qual falo do que gosto, não faria sentido ser de outra maneira.
    Não achei correto. Podes não gostar e ter as tuas razões para isso, mas (serás um fã de BD penso eu) deves respeitar os gostos das outras outras pessoas, até porque só desse maneira a BD em Portugal poderá evoluir.

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