NOVOS LIVROS NA LIVRARIA PEDRANOCHARCO ONLINE
O EROTISMO
DE GUIDO CREPAX E MILO MANARA
Foram agora colocados à venda AQUI na livraria Pedranocharco online dois livros “usados” (ou seja, comprados em duplicado, por isso estão novos), de Milo Manara: O Pintor e a Modelo e HP & Giuseppe Bergman, tomo 1 - O Mestre de Veneza , editados em 2003 e 2006, espectivamente pelas edições Asa. Juntamos estes dois livros a Emmanuelle, de Guido Crepax, editado em francês pela Delcourt, em 2009, formando um trio de livros de BD erótica que temos à disposição na livraria online.
A constatação de que tínhamos aqueles dois livros de Manara em duplicado, deve-se ao facto de estarmos a tentar fazer a lista de todos os livros do autor editados em Portugal (ou em português - incluindo edições brasileiras) e havermos constatado que grande maioria das suas obras nunca chegou à edição portuguesa.
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O PINTOR E A MODELO
de Milo Manara
Álbum cartonado, formato 24 x 31 cm, 122 págs., a cores.
Edições Asa, 2003 - USADO (como novo)
PRÓLOGO
(de O Pintor e a Modelo - de Milo Manara)
Recordo-me, quando era ainda jovem, da modelo da minha turma no liceu artístico.
Chamava-se Suzy.
Recordo-a com afectuosa gratidão, pelas longas horas que permanecia imóvel junto ao grande forno de cerâmica. Nessa época, quando nos referíamos a uma modelo, não era uma top-model que nos ocorria.
Hoje, as modelos são essas jovens de extrema beleza que desfilam com porte altivo e a mesma passada sinuosa, qualquer que seja a extravagância que envergam; heroínas de um mundo fabuloso de luxo, de riqueza, de transgressão e de celebridade, sempre suspenso algures entre dois aviões. Nessa época, contudo, as modelos eram raparigas "não íntegras", que se dispunham a posar nuas a troco de quase nada e que eram consideradas mais próximas do mundo da prostituição do que do da arte. Na verdade, a história das modelos está indissociavelmente ligada à história da arte e o seu papel assume uma importância capital para a nossa civilização. Quantas obras-primas fundamentais não lhes são devidas! Sempre dispostas a cumular os artistas de honras e tributos, todos nós, no entanto, nos parecemos esquecer delas.
Assim, esta minha obra pretende ser uma modesta tentativa de reconhecimento. Tentei passar em revista a história da arte através das suas modelos, do seu nome, da sua história pessoal, para demonstrar que todas possuíam algo mais do que um mero corpo e até que ponto, num dado momento, cada uma delas constituiu uma genuína fonte de inspiração para cada artista. A vasta quantidade de elementos obrigou-me a limitar esta pesquisa a alguns exemplos. Optei por escolher os mais emblemáticos.
Como a mítica Frinéia, musa de Praxíteles. Ou Artemísia Gentileschi, que foi modelo de si própria. Ou o caso, ainda mais comovente, da Morte da Virgem, de Caravaggio: a modelo foi recolhida do Tibre onde se tinha afogado e foi retratada assim, com o ventre inchado pela água, mas preservando ainda uma beleza intensa capaz de, até na morte, inspirar o artista.
Modelo até ao fim. Chamava-se Phyllis.
Esta obra é-lhe dedicada.
Milo Manara
Recordo-a com afectuosa gratidão, pelas longas horas que permanecia imóvel junto ao grande forno de cerâmica. Nessa época, quando nos referíamos a uma modelo, não era uma top-model que nos ocorria.
Hoje, as modelos são essas jovens de extrema beleza que desfilam com porte altivo e a mesma passada sinuosa, qualquer que seja a extravagância que envergam; heroínas de um mundo fabuloso de luxo, de riqueza, de transgressão e de celebridade, sempre suspenso algures entre dois aviões. Nessa época, contudo, as modelos eram raparigas "não íntegras", que se dispunham a posar nuas a troco de quase nada e que eram consideradas mais próximas do mundo da prostituição do que do da arte. Na verdade, a história das modelos está indissociavelmente ligada à história da arte e o seu papel assume uma importância capital para a nossa civilização. Quantas obras-primas fundamentais não lhes são devidas! Sempre dispostas a cumular os artistas de honras e tributos, todos nós, no entanto, nos parecemos esquecer delas.
Assim, esta minha obra pretende ser uma modesta tentativa de reconhecimento. Tentei passar em revista a história da arte através das suas modelos, do seu nome, da sua história pessoal, para demonstrar que todas possuíam algo mais do que um mero corpo e até que ponto, num dado momento, cada uma delas constituiu uma genuína fonte de inspiração para cada artista. A vasta quantidade de elementos obrigou-me a limitar esta pesquisa a alguns exemplos. Optei por escolher os mais emblemáticos.
Como a mítica Frinéia, musa de Praxíteles. Ou Artemísia Gentileschi, que foi modelo de si própria. Ou o caso, ainda mais comovente, da Morte da Virgem, de Caravaggio: a modelo foi recolhida do Tibre onde se tinha afogado e foi retratada assim, com o ventre inchado pela água, mas preservando ainda uma beleza intensa capaz de, até na morte, inspirar o artista.
Modelo até ao fim. Chamava-se Phyllis.
Esta obra é-lhe dedicada.
Milo Manara
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HP & GIUSEPPE BERGMAN, TOMO 1
O MESTRE DE VENEZA
de Milo Manara
página da edição americana
Álbum cartonado, formato 24 x 31,5 cm, 48 págs., a preto e branco.
Edições Asa, 2006 - USADO (como novo)
HP & Giuseppe Bergman começou a ser publicado na revista (A Suivre) nº 9, de 1978.
de Guido Crepax
Adaptação em banda desenhada criada por Emmanuelle Arsan no livro The Joys of a Woman, e desenhada por Guido Crepax
Álbum cartonado NOVO, formato 22,50 x 30 cm – 136 págs. a preto e branco
Edição Delcourt, 2009, Bélgica – em francês
Guido Crepax
Era arquitecto mas nunca exerceu a profissão, tendo-se dedicado, ainda estudante, às artes gráficas publicitárias e à ilustração.
Em 1965 escreveu e desenhou a sua primeira história em banda desenhada, com a personagem Valentina, ainda hoje protagonista de várias aventuras, recolhidas em 16 álbuns.
Crepax inventou, mais tarde, outras heroínas de banda desenhada: Bianca, Anita, Giulietta, Belinda e Francesca, e desenhou também adaptações de livros de ouros autores como História de O, Emmanuelle, Drácula, Dr. Jeckyll e Mr. Hyde, entre outros.
Veio ainda a publicar histórias baseadas na Nova Justina, de Sade, na Vénus das Peles , de Leopold von Sacher-Masoch e um episódio das Memórias de Casanova.
No campo das artes plásticas propriamente ditas, Crepax assinou uma centena de obras, entre litografias e serigrafias.
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