sexta-feira, 30 de novembro de 2018

NOVIDADES DA GFLOY

NOVIDADES DA GFLOY
WOLVERINE ARMA X vol. 1 
O LEGADO DE JÚPITER vol. 2: REVOLTA
 IMORTAL PUNHO DE FERRO vol. 3


WOLVERINE ARMA X vol. 1: Os Homens de Adamantium 
Argumento de JASON AARON e arte de RON GARNEY 


Há muitos anos, Wolverine foi submetido a uma série de experiências pelo Programa Arma X, uma misteriosa organização militar do governo. Com o objectivo de criar a arma viva perfeita, os cientistas cobriram o seu esqueleto e as suas garras com adamantium, um metal inquebrável que é o complemento perfeito para o factor de cura mutante que ele possui. Wolverine acreditava que tudo isso estava no passado, e que ele podia esquecer esses tempos...

Mas agora, Wolverine vai descobrir que as experiências que foram aperfeiçoadas no seu corpo estão de novo a ser feitas, desta vez por uma empresa privada, para criar um exército mercenário perfeito e imparável. Conseguirá ele enfrentar um grupo de soldados implacáveis e psicopáticos – e pior, soldados que possuem os mesmos poderes e habilidades que ele? Preparem-se para uma das mais tremendas e furiosas batalhas de sempre!

Jason Aaron é um dos mais aclamados escritores de comics actuais (Thor, Scalped, Southern Bastards), e Wolverine Arma X foi a primeira série em continuação que escreveu para a Marvel, e, juntamente com Scalped, uma das que lhe granjeou maior sucesso. Foi também nesta história que trabalhou pela primeira vez com Ron Garney, um famoso desenhador de comics de super-heróis, uma colaboração que foram continuando ao longo dos anos seguintes, pelo gosto que têm em trabalhar juntos. Isso ocorreu, p.ex. numa parte da primeira fase de Thor que Aaron escreveu, e mais tarde numa série independente creator-owned que a G. Floy já editou em Portugal, Men of Wrath/Má Raça. Ron Garney é um dos mais míticos artistas de comics, com uma imensa obra na Marvel, de que se destaca uma fase de grande sucesso do Capitão América.

Jason Aaron pensou esta série "Arma X" como uma espécie de Marvel MAX, uma série de histórias talvez um pouco mais violentas do que o costume, e quase completamente separadas do universo Marvel e da sua cronologia regular (mesmo que ocasionalmente apareçam outra personagens). É uma série que é portanto ideal para leitores e fãs dos super-heróis da Marvel mais causais. A série durou 16 números, que a G. Floy irá editar em 3 volumes; os próximos dois volumes sairão ao longo de 2019: Demente da Mente (com arte de Yannick Paquette) e O Amanhã Morre Hoje (com arte de novo por Ron Garney, com uma aparição especial de Esad Ribic).

WOLVERINE ARMA X vol. 1: Os Homens de Adamantium
Formato comic deluxe (19 x 28), capa dura, 120 pgs. a cores.
PVP: 13€
ISBN: 978-84-16510-83-2

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O LEGADO DE JÚPITER vol. 2: REVOLTA 
Argumento de MARK MILLAR e arte de FRANK QUITELY 


A conclusão da primeira saga da série JÚPITER de Mark Millar chega finalmente: um dos maiores sucessos críticos e comerciais de Mark Millar, uma notável saga com arte do grande Frank Quitely, cujo primeiro volume foi nomeado para os Galardões BD do Comic Con Portugal!

Mark Millar opera neste livro uma desconstrução fenomenal das histórias de super-heróis, com uma simples pergunta: o que acontece num mundo em que existem super-poderes, quando a primeira geração de super-heróis, os idealistas, os que lutaram pela democracia, pela sua nação, os que acreditaram que com grandes poderes vem grande responsabilidade, cede o lugar aos descendentes, os cínicos, mimados e privilegiados, que se habituaram a ter tudo?

Chloe e Brandon são filhos dos maiores heróis e vilões deste mundo. Mas será que estão à altura do seu legado? Os super-heróis tomaram as rédeas do poder no mundo, criando uma distopia autoritária... mas Chloe e Hutch, e o seu brilhante e superpoderoso filho, Jason, decidiram sair da clandestinidade e levar a luta até aos seus inimigos. Mas será que a equipa de supervilões que estão a juntar para lutar contra uma geração de super-heróis transformados em ditadores está à altura da tarefa?

Os super-heróis conquistaram este mundo... poderão os supervilões salvá-lo?

Mark Millar é o escritor de séries de comics aclamadas como Kick-Ass, Kingsman: Serviço Secreto, O Legado de Júpiter e O Círculo de Júpiter, Nemesis, etc.... Muitos destes livros já foram adaptados ao grande ecrã, e muitos outros estão em adaptação para o cinema, e depois da recente aquisição da Millarworld pela Netflix, para a televisão. O seu trabalho para a DC inclui o aclamado Superman: Red Son (em português Super-Homem: Herança Vermelha), e para a Marvel Comics criou The Ultimates (Os Supremos), Wolverine: Old Man Logan (Velho Logan) e Civil War (Guerra Civil) - a série de super-heróis mais vendida em quase duas décadas.

Frank Quitely é um artista de comics escocês, conhecido pelas suas frequentes colaborações com Grant Morrison em títulos como Novos X-Men, WE3, All-Star Superman e Batman and Robin, bem como pelo seu trabalho com Mark Millar em The Authority e O Legado de Júpiter. A sua carreira internacional começou na DC Comics, com séries para a Vertigo, incluindo Flex Mentallo, bem como séries regulares para o universo DC e para a Wildstorm, incluindo Batman, JLA e The Authority. Depois de ter ilustrado Os Novos X-Men durante dois anos para a Marvel, voltou para a Vertigo e produziu uma curta para uma antologia de Sandman, bem como uma série de que foi co-criador, WE3. Seguiram-se títulos para a DC como All-Star Superman, Batman and Robin, etc...

Para o universo JÚPITER estão programadas três sagas: O Legado de Júpiter, já concluída em dois volumes. O Círculo de Júpiter, em dois volumes também, que a G. Floy irá editar durante o ano de 2019, e que examina os anos anteriores ao período de O Legado, e a história por trás dos vários super-heróis. E Requiem para Júpiter, série ainda não lançada na versão original.

O LEGADO DE JÚPITER vol. 2: REVOLTA
Reúne os números #1-5 de Jupiter’s Legacy (volume 2).
Formato deluxe, capa dura, 136 pgs. a cores.
PVP: 14€
ISBN: 978-84-16510-77-1
Link para a capa e páginas de amostra do interior: https://ani4pg.s.cld.pt 


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IMORTAL PUNHO DE FERRO vol. 3: 
O LIVRO DO PUNHO DE FERRO
Argumento de MATT FRACTION & ED BRUBAKER, desenho de DAVID AJA, TRAVEL FOREMAN, KHARI EVANS, et. al. 


Houve sessenta e seis homens e mulheres que atingiram o estatuto de Punho de Ferro ao longo das eras – sessenta e seis homens e mulheres de grande coragem e habilidade, com enorme capacidade de sacrifício, que se interpuseram entre a humanidade e as forças tremendas do Mal. Neste volume, encontrarão quatro contos retirados do grande Livro do Punho de Ferro, as histórias de quatro de entre eles – Wu Ao-Shi, a Rainha Pirata da Baía de Pinghai; Bei Bang-Wen, o feroz Punho de Ferro do ano 1860; Orson Randall, o Punho de Ferro da Era Dourada dos Pulps; e Danny Rand, o Punho de Ferro de hoje. Encontrarão também a conclusão da saga iniciada nos volumes anteriores, e, como bónus... A Origem de Danny Rand, o comic que lançou a personagem, pelas mãos de Roy Thomas, Len Wein, Gil Kane e Larry Hama!

Dois dos maiores argumentistas da actualidade, Matt Fraction (Hawkeye, Criminosos do Sexo) e Ed Brubaker (Capitão América: Soldado do Inverno, Fatale, Velvet, The Fade Out) juntam forças com uma mão-cheia de artistas, entre os quais David Aja, Leandro Fernandez, Nick Dragotta, Travel Foreman, entre outros, para nos contar as histórias de Punhos de Ferro dos tempos passados, uma saga de artes marciais como nenhuma outra, que se estende ao longo de mil anos!

“Mil vezes melhor do que parecia que ia ser, uma combinação de artes marciais, conspirações, legados heróicos e cidades místicas que se fundem num choque de entretenimento tremendo!”

Greg McElhatton - Comic Book Resources

Este volume encerra a fase escrita por estes dois nomes maiores dos comics, Ed Brubaker e Matt Fraction, que mudaram a mitologia do Punho de Ferro de maneira definitiva e convincente, criando todo o universo das Cidades Celestiais e dos Punhos de Ferro do passado. Inclui algumas histórias soltas dos Punhos de Ferro que antecederam Danny Rand, e como bónus reedita a origem da personagem, pela equipa original de Roy Thomas, Len Wein, Gil Kane e Larry Hama. E, embora a saga fique quase, quase completa... teremos um quarto volume de Imortal Punho de Ferro em 2019, que resolverá o mistério da Oitava Cidade!

As novas aventuras do herói que inspirou a série de TV da NETFLIX!

A série Imortal Punho de Ferro foi nomeada para o Prémio Eisner de melhor Nova Série em 2008, e ajudou Ed Brubaker a conquistar o Eisner como Melhor Argumentista no mesmo ano. David Aja ganhou nesse mesmo ano o Prémio Eagle para Melhor Novo Artista.

Inclui os números Immortal Iron Fist #7 e #15-16, Immortal Iron Fist: Orson Randall and the Green Mist of Death e Immortal Iron Fist: The Origin of Danny Rand.

Formato comic deluxe (18,5 x 28), cores, capa dura, 160 pgs.
ISBN 978-84-16510-82-5
PVP: 15€
Link para baixar capa e imagens do interior: https://e55sjx.s.cld.pt

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sexta-feira, 23 de novembro de 2018

BANDA DESENHADA (CONVERSAS COM OS PUTOS de Álvaro) João Ramalho Santos no JL

BDpress #495 - recorte do JL



BANDA DESENHADA 
CONVERSAS COM OS PUTOS 
(de Álvaro) 

João Ramalho Santos 

Educação 

Cada geração (seja lá como for que se defina essa entidade fluida) tem como ponto de honra do seu percurso zurzir educativamente na que lhe sucede. Porque "no nosso tempo é que era, e tínhamos de estudar ... (preencher espaço em branco com algo como: latim, francês, livros em papel...)"; e, por consequência, "os miúdos de hoje não sabem nada!" Esse discurso convenientemente esquece que gerações mais novas vivem num contexto distinto (duvido que algum seu membro leia isto); ou que muito daquilo que expressam é devido a comportamentos sociais que implicam também os seus progenitores. E o sistema educativo também teria obrigação de se adaptar, apesar de ter vindo a ser cada mais desvalorizado.

Um tipo de resposta pode ser superficial, implicando o prolongamento do mesmo programa por outros meios, algo que também cria novos mercados, já agora. É, notoriamente, o caso do universo fascinante das "explicações", antes pontuais e para algumas matérias nos últimos anos do ensino secundário; hoje ubíquas para_todos os assuntos, da primária ao superior.

Viver de banda desenhada não é fácil, e dar explicações de Geometria Descritiva é uma das soluções que Álvaro usa para chegar ao fim do mês. Autor de obras como "Sexo, mentiras e fotocópias" ou "Balcão trauma", Álvaro é candidato há anos . ao prémio apócrifo de "melhor humorista português a merecer um reconhecimento mais amplo".

Em "Conversas com os putos" as situações são tiradas, diz o autor, de comentários reais de explicandos; provando mais uma vez que o pior da realidade pode resultar no melhor do humor. Depois de um primeiro volume (Polvo, 2017), segue-se agora um segundo em edição própria (Insónia Edições, 2018) que, e isto é sintomático, inclui também "bitaites" dos pais dos alunos, demonstrando, se era preciso, que as gerações são produtos umas das outras; e, por conseguinte, que vamos piorando (perdão! mudando ... ) em sintonia uns com os outros, e com o restante universo.

O traço caricatural de Álvaro é de uma simplicidade desarmante, muito eficaz a resumir situações, comportamentos e personalidades, sempre em risco de desaguar no grotesco. É nesse controlo de exageros que se joga a parte visual do seu humor, como na obra seminal sobre o pequeno (grande) poder do funcionário rígido e incompetente "Sexo, mentiras e fotocópias". E se em "Balcão Trauma" surgiam desequilíbrios, os momentos de "Conversas com os putos (e com os pais deles)" mostram um Álvaro em plena forma. Não só pelo humor por vezes inacreditável das situações em si, mas porque, apesar de serem curtos episódios isolados, ao longo do livro Álvaro deixa claro que o problema vai bem para lá da pusilanimidade das pessoas com quem interage, e para quem as explicações são uma obrigação sem grande sentido. Se há sempre a tentação de pairar por cima do oceano de ignorância numa posição de superioridade intelectual (e moral), a verdade nua e crua é que o autor é mais refém da sua educação do que os seus explicandos, ou os ainda mais preocupantes progenitores.

Os primeiros em breve esquecerão tudo o que foram forçados a "marrar", os segundos demonstram que não é preciso muito para triunfar na vida, desde que "triunfar" signifique conseguir pagar explicações aos filhos.

Claro que há exceções e exemplos de compaixão e generosidade, necessários até para aliviar a carga potencialmente negativa e de sentido único que uma abordagem destas poderia ter. Mas o essencial é isto: não estamos a educar bem, e devíamos fazer algo sobre isso. Sermos capazes de rir das nossas limitações já é um (bom) princípio.

Argumento e desenhos de Alvaro 

CONVERSAS COM OS PUTOS 
Polvo. 64 pp., 7,90 Euros 


Argumento e desenhos de .AlVaro 

CONVERSAS COM OS PUTOS (E COM OS PAIS DELES) 
Insónia, 80 pp., 11 Euros






sexta-feira, 16 de novembro de 2018

MORREU STAN LEE
(1922-2018)
A LENDA DOS COMICS DA MARVEL 

Stan Lee, uma das lendas dos comics e criador de personagens como o Homem-Aranha, Incrível Hulk, Homem de Ferro, X-Men, Demolidor, Pantera Negra, Thor, entre muitos outros, morreu segunda-feira passada, 12 de Novembro de 2018. Tinha 95 anos.


Stanley Martin Lieber nasceu em Manhattan, Nova Iorque, em 28 de Dezembro de 1922, filho do casal Jack e Celia Lieber, ambos judeus imigrantes da Roménia. A família de Lee era relativamente pobre, tendo ele morado boa parte da infância e da adolescência em um "quarto-e-sala" na região do Bronx, periferia de Nova Iorque, em que ele e o irmão dividiam o pequeno e único quarto do apartamento e os pais dormiam em um sofá-cama na sala. Durante a adolescência, Lee estudou na DeWitt Clinton High School, também no Bronx.

Desde pequeno, Lee gostava de escrever, e o seu sonho durante a adolescência era escrever um dia um grande romance. Inteligente, Lee formou-se na escola relativamente cedo, aos 15 anos, tendo começado por escrever obituários em jornais; entregando sanduíches em escritórios do Rockefeller Center; trabalhando como office boy num fábrica e como "arrumador" no Teatro Rivoli na Broadway.

Tinha 95 anos e morreu no Cedars-Sinai Medical Center em Los Angeles, Califórnia, depois de ter sido levado para lá numa emergência médica no início do dia.

Com a ajuda do seu tio Robbie Solomon, Lee tornou-se assistente em 1939 da editora Timely Comics, divisão de revistas, pulps e comics, de Martin Goodman, que na década de 1960, evoluiria para a Marvel Comics. Lee, cuja prima Jean, era a esposa de Goodman, foi formalmente contratado pelo editor da Timely, Joe Simon.


Stan Lee na década de 1960

O seu primeiro trabalho publicado foi uma conto ilustrado por Jack Kirby”, intitulado Captain America Foils the Traitor's Revenge, publicado em em Captain America Comics #3 (de maio de 1941), usando o pseudónimo Stan Lee. Lee explicou mais tarde na sua autobiografia, que pretendia salvar seu nome dado para outros trabalhos mais literários. Esta história inicial também introduziu o uso do escudo do Capitão América como uma arma de arremesso. Iniciou-se criando histórias em banda desenhada para as revistas Headline Hunter e Foreign Correspondent. A primeira criação de super-heróis de Lee foi o Destroyer, na Mystic Comics #6 (Agosto de 1941). Outras personagens que criou durante este período, a que os fãs e historiadores chamam de Era de ouro dos comics americanos incluem Jack Frost, estreando em USA Comics #1 (Agosto de 1941), e Father Time, estreando em Captain America Comics #6 (Agosto de 1941).


Quando Joe Simon e o seu parceiro criativo, Jack Kirby, saíram no final de 1941, após uma disputa com Goodman, o editor de 30 anos nomeou Lee, com menos de 19 anos, como editor interino. Um talento para o negócio que o levou a permanecer como editor-chefe da divisão de revistas de comics, bem como director de arte até 1972, quando sucederia a Goodman como publisher.

Lee ingressou no Exército dos Estados Unidos no início de 1942 e serviu como membro do Signal Corps, consertando postes telegráficos e outros equipamentos de comunicação. Mais tarde, foi transferido para a Divisão de Filmes de Treinos, onde trabalhou a escrever manuais, filmes de treinos, slogans e, ocasionalmente, criando cartoons. A sua classificação militar, afirmou, era a de dramaturgo; acrescenta que apenas nove homens no exército dos Estados Unidos receberam esse título. Vincent Fago, editor da secção "animation comics" do Timely, que publicava comics de animais, até que Lee retornou de seu serviço militar na Segunda Guerra Mundial em 1945. Em meados da década de 1950, quando a empresa passou a ser conhecida como Atlas Comics, Lee escreveu histórias em vários géneros, incluindo romance, faroeste, humor, ficção científica, aventuras medievais, terror e suspense. Na década de 1950, Lee uniu-se ao seu colega Dan De Carlo para produzir a tira de jornal, My Friend Irma, baseada na comédia de rádio interpretada por Marie Wilson. No final da década, Lee não estava satisfeito com a sua carreira e pensou em abandonar o ramo.

Revolução da Marvel
No fim da década, a DC Comics reanimou o género dos super-heróis com um sucesso imenso com a super equipa da Liga da Justiça da América. Em resposta, Martin Goodman, o publisher (chefe editorial) da Marvel, deu a Lee a tarefa de criar um grupo novo de super-heróis. Lee estava a chegar aos 40 anos e considerava-se velho para aquele tipo de trabalho: escrever comics de super-heróis estereotipados. Foi então, no início dos anos 60, que sua mulher, Joan, sugeriu que ele deveria realmente criar as suas próprias personagens, ao seu modo. Não teria nada a perder, pois estava mesmo a pensar em abandonar a carreira. Lee seguiu o conselho da esposa e, de repente, a sua carreira mudou completamente.

Com a ajuda de Jack Kirby, Lee deu aos seus novos super-heróis sentimentos mais humanos, uma mudança dos seus outros heróis, que eram tipicamente escritos para pré-adolescentes. Os seus heróis tinham um temperamento que pode considerar-se fraco, ficavam melancólicos, cometiam erros humanos normais. Preocupavam-se em pagar as suas contas e impressionar as suas namoradas, e às vezes ficavam até doentes fisicamente. Os super-heróis de Lee agarraram a imaginação dos adolescentes e jovens adultos, e as vendas aumentaram brutalmente.

O primeiro trabalho conjunto entre Lee e Jack Kirby foi o grupo de super-heróis conhecido como O Quarteto Fantástico (Fantastic Four). A sua popularidade imediata fez com que Lee e os ilustradores da Marvel produzissem vários novos títulos. Lee criou o Incrível Hulk, o Homem de Ferro, Thor e os X-Men com Kirby; Demolidor (Daredevil) com Bill Everett; Doutor Estranho e o personagem de maior sucesso da Marvel: o Homem-Aranha, criado com Steve Ditko. E também criou o Capitão Marvel (Marvel Comics), pois existiam em outras editoras como a Fawcett Comics que possuíam heróis com o nome de “Capitão Marvel”, e para não usar o nome 'Marvel' num personagem que não fosse da Marvel Comics. foi feito para Marvel o seu próprio Capitão Marvel.


Pela década de 1960, Lee escreveu, coordenou a vertente ilustrativa e editou a maior parte das séries da Marvel, moderou as páginas de cartas e escreveu uma coluna mensal chamada "Stan's Soapbox", escreveu muito material promocional, sempre assinando com a frase que é a sua marca registrada: "Excelsior!".

Carreira posterior
Nos últimos anos, Lee tornou-se um ícone e a cara pública da Marvel Comics. Fez aparições em convenções de histórias de comics pelos EUA, participando em palestra e em discussões. Mudou-se para a Califórnia em 1981 para desenvolver as propriedades de televisão e filmes da Marvel.

Lee também apareceu em Os Simpsons e fez a voz de uma personagem na série animada produzida pela MTV do Homem-Aranha. Durante a revolução da Internet, criou o StanLee.net, que pertencia a uma companhia separada e administrada por outros que tinha como conceito misturar animação online com tiras de comics tradicionais, mas a companhia ficou conhecida pela sua má administração e irresponsabilidade financeira.

Na década de 2000, Stan Lee fez seu primeiro trabalho para a DC Comics, lançando a série Just Imagine… ("Apenas Imagine…"), na qual Lee recriava vários super-heróis incluindo Superman, Batman, Mulher Maravilha, Lanterna Verde e Flash. Lee também criou a série animada para adultos Stripperella para a Spike TV e em 2004 anunciou planos para colaborar com Hugh Hefner numa série animada, das coelhinhas da Playboy.




Em Agosto de 2004, Lee anunciou o lançamento da "Stan Lee's Sunday Comics", para serem hospedadas no Komikwerks.com, onde assinantes mensais poderão ler uma nova e actualizada história todos domingos. A Stan's Soapbox voltaria como uma coluna semanal junto da tira de domingo.

Em 2006 Stan criou e participou no reality show Who Wants to Be a Superhero?. Em Abril de 2008, na New York Comic Con, a Viz Media anunciou que Lee e Hiroyuki Takei estavam a colaborar no mangá Karakuri Dôji Ultimo, da empresa-mãe Shueisha. Em 2009 escreveu o argumento do mangá Heroman, ilustrado por Tamon Ohta, em 2011 escreveu o argumento do musical The Yin and Yang Battle of Tao.



terça-feira, 13 de novembro de 2018

EXCERTO DA HISTÓRIA DO FIBDA COMO ERA O AMADORA BD HÁ 20 ANOS



EXCERTO DA HISTÓRIA DO FIBDA

COMO ERA O AMADORA BD HÁ 20 ANOS 

Agora que terminou a 29º edição do Amadora BD 2018, deixo aqui um excerto da História do FIBDA, de Pedro Mota, escrito antes da edição de 2004. Portanto esta História não foi além das 14 primeiras edições. O excerto, refere-se à edição de 1998, revista e acrescentada por mim. Nesta escolha poderá “ler-se”: como era O Festival de BD da Amadora há 20 anos.
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1998 – O programa de exposições da 9ª edição do Festival internacional de Banda Desenhada da Amadora traduziu a continua aposta num trabalho desenvolvido para diferentes públicos, apresentando neste ano ofertas mais equilibradas, contrariando, designadamente, uma tradicional dificuldade em garantir uma oferta substancial ao público infantil.

A presença paralela do cinema de animação. regressou em grande estilo com o Festival Cinemanimação, em duas vertentes: o cinema de alguma forma ligado à BD, e o cinema de animação. Para esta edição, Jean Giraud/Moebius (falecido em 2012) regressou ao Festival da Amadora, cinco anos depois da sua presença em 1993. Esteve presente também o autor italiano Milo Manara, do qual tinham sido lançados em Portugal, pela Meribérica-Liber, O Perfume do Invisível  e Encontro Fatal.


Mas o Festival de 1998 ficou também assinalado por decorrer em simultâneo com o primeiro Salão Lisboa de Ilustração e Banda Desenhada, realizado na antiga fábrica de vinhos Abel Pereira da Fonseca. Isto numa coincidência de datas determinada por uma continuidade de iniciativa cultural que o Município lisboeta quis garantir após o encerramento da EXPO 98.


Convidados do 9º Festival Internacional de BD da Amadora, segundo o site do Festival http://amadorabd.com/edicoes/

Diferr, Luís Filipe
Giraud, Jean
Boucq, François
Fernandes, José Carlos
Milo Manara
Mills, Pat 
Gê, Luiz
Pimentel, Rui
Jal
Coelho, Eduardo Teixeira 
Cabanes
Dethorey 
Garres, Rafa
Giroud, Frank 
Laxman, R. K.
Power, Dermot
Segrelles, Vicente
Shelton, Gilbert
Tome
Varanda
Walker, Kevin

 Apresentação de Milo Manara pelo Presidente da Câmara da Amadora

 Milo Manara em sessão de autógrafos, na presença de Maria José Pereira, representante da editora do autor em Portugal.


 José Carlos Fernandes e Jean Giraud (Moebius) em sessão de autógrafos.

 Idem

Idem



Aspecto da Fábrica da Cultura, no Festival de 2000

AS ANDANÇAS DO FESTIVAL DA AMADORA 

1990 – 1º Salão de Banda Desenhada da Amadora – Realizado na Galeria Municipal
1991 – 2º Festival Internacional de B.D. e Cinema de Animação, desta vez realizou-se na Associação Académica da Amadora
1992 – A partir do 3º Festival Internacional de Banda Desenhada passou a realizar-se nas antigas instalações da Cometna que passaram a designar-se Fábrica da Cultura
2001 – O festival mudou para a Escola Intercultural (Venda Nova)
2004 – Nova mudança, agora para a novíssima Estação de Metro da Amadora Este (Falagueira)
2005 – Mudança para o Fórum Luís de Camões, na estrada da Brandoa


sábado, 10 de novembro de 2018

MAIS FOTOS DE AUTÓGRAFOS 29º AMADORA BD 2018


MAIS FOTOS DE AUTÓGRAFOS 
29º AMADORA BD 2018 

(Fotos de Álvaro) 

Aqui ficam mais ums quantas fotos do Álvaro, a incidir sobre a zona de autógrafos.

Baptista Mendes

Derrade

Derrade

Fabio Veras

Luis Louro 

Luis Louro 

Marcelo d'Salete

Marcelo d'Salete

Miguel Jorge

Miguel Santo

Pepedelrey

Ricardo Lopes 

Ricardo Lopes e Sharon Mendes

Sharon e Fabio

Sharon e Fabio

Tiago Baptista 

Tiago Baptista 


 
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