sábado, 29 de junho de 2019

COLOMBO NÃO DESCOBRIU AMÉRICA NENHUMA!!!


DE UMA VEZ POR TODAS:
 COLOMBO 
NÃO DESCOBRIU A AMÉRICA!!!
Não consigo compreender porque razão se continua a referir sistematicamente o nome de Cristóvão Colombo na questão da descoberta “da América”. Ainda hoje li um artigo na revista da National Geographic sobre a comemoração do V Centenário de Leonardo Da Vinci, que começa exactamente assim: “No ano em que Colombo descobriu a América...”
De uma vez por todas: CRISTÓVÃO COLOMBO NÃO DESCOBRIU AMÉRICA NENHUMA!!! – Descobriu ilhas daquilo que considerava serem as Índias, mais concretamente a ilha de Cipangu (o Japão de Toscanelli)! E morreu absolutamente convencido disso mesmo! Mais tarde, passaram-se até a designar durante algum tempo as ilhas das Caraíbas e das Bahamas, como “Índias Ocidentais”, mas os indígenas americanos ficaram, para todo o sempre a ser designados como “índios” ("indians" – indianos, em inglês) devido a esse erro!!!

Mapa de Toscanelli (1474), mostrando a ilha de Cipangu - o Japão - em cima do actual México.

Mapa mostrando as quatro viagens de Colombo, onde se pode ver que nas últimas duas, o genovês tocou o continente Americano (América do Sul) e do Centro (América Central), ficando convencido de que se tratava de grandes ilhas.

Pormenor do mapa de Waldseemüller de 1507 onde pela primeira vez foi escrito o nome América para nomear o continente que Vespúcio designou como Novus Mundus.
Quem descobriu na verdade o continente americano foi Américo Vespúcio (Amerigo Vespucciquando viajou ao longo da costa do Brasil em 1501 e ao perceber que aquele continente não podia fazer parte da Ásia (ainda não se conhecia o oceano Pacífico) designou-o como Novo Mundo. Mais tarde seria atribuído a esse continente o nome América, como tributo ao seu verdadeiro descobridor: Américo Vespúcio.

Deixo aqui um pequeno excerto do meu livro (em fase de revisões) Sob o Signo do Pelicano
no qual, obviamente tenho que referir Colombo:

(...) Contudo, ainda em Junho de 1483, o genovês Cristoforo Colon foi ao encontro do rei João II na igreja da Luz, em Carnide, para lhe apresentar o seu projecto de chegar às Índias, navegando para ocidente no oceano Atlântico e que o conselho do rei viria a rejeitar. O genovês baseava-se no mapa de Paolo dal Pozzo Toscanelli (de 1474) sobre o qual escrevemos mais atrás, em que aquele geógrafo italiano colocava a ilha de Cipangu – o Japão – na zona do actual México. Ninguém conhecia nessa época a existência do oceano Pacífico, bem entendido.

Mas é preciso dizer-se que este Cristoforo Colon, ou Cristóvão Colombo, ou Colón, é a personagem histórica mais controversa e fugidia que conhecemos na história portuguesa e que se prestou já a uma série de livros e artigos, de pelo menos sete autores, publicados na imprensa e na internet, conjecturais e discutíveis sobre a sua nacionalidade de origem. De italiano de Génova a português, passando por galego ou catalão, não há quem não meta uma colherada no assunto da sua nacionalidade. O próprio contribuiu para a confusão ao não querer que se conhecesse o local onde nascera, tal como escreveu na sua biografia oficial, o seu filho bastardo Fernando Colombo, nascido do enlace com Beatriz Enriquez enquanto viveu em Castela. Até o seu apelido aparece grafado em pelo menos quatro versões, acrescentando-se-lhes a versão em latim, como Colombo, Colomo, Colon, Colón, Columbus...


Para complicar as coisas, num documento da corte de Castela é designado como "portugués" e nas palavras do próprio quando, escrevendo aos reis de Castela, se refere a Portugal como "mi tierra".

Contudo, os documentos históricos dizem, por outro lado, que Colombo seria genovês e se estabeleceu em Lisboa em 1476, não tendo rompido os seus laços com Génova, nomeadamente porque ficou a trabalhar como agente da casa comercial Centurione. Sabe-se também que vivia na ilha da Madeira em 1479, casando com Filipa Moniz, filha de Bartolomeu Perestrelo, cavaleiro da casa do duque de Viseu, o infante Henrique, o Navegador. Daquele casamento nasceu o único filho legítimo de Colombo, Diogo. Mas neste aspecto, as coisas também não são muito lineares, uma vez que Bartolomeu Perestrelo era um nobre e não era possível, nessa época, a filha de um homem da nobreza casar com um plebeu.

E, para terminar esta questão dúbia, faço notar que a abreviatura Xpoval Colon, consta de um documento do rei João II para Colombo, em que Xpoval será a abreviatura de Crispoval?

Para atrapalhar ainda mais a biografia do homem, começou a aparecer uma facção de “historiadores”, que afirmam a pés juntos e com centenas de páginas publicadas em livros, que Colombo era português e mesmo um espião do rei João II. 

Escrito isto, diga-se que a resposta do rei à proposta do genovês para chegar às Índias viajando para ocidente,  foi convencer o navegador a ir apresentar essa mesma proposta aos reis católicos, de Castela e Aragão... Isto talvez para, na minha modesta opinião, baralhar as cartas sobre a questão das explorações marítimas e afastar os castelhanos das terras africanas que vinham sendo descobertas pelos portugueses. 

Toda esta polémica envolveu, a certa altura uma carta de João II ao navegador, quando este já estava em Castela, tratando-o por “Nosso especial amigo em Sevilha”(...)





terça-feira, 25 de junho de 2019

A ARTE ESQUECIDA DE NARRAR RIO ACIMA - BDpress #500 – Recorte de imprensa sobre BD – Texto publicado na revista do jornal Expresso, de 22-06-2019

BDpress #500 – Recorte de imprensa sobre BD
Texto publicado na revista do jornal Expresso, de 22-06-2019

A ARTE ESQUECIDA 
DE NARRAR RIO ACIMA 
O excelente artigo de José Mário Silva, sobre as cinco histórias de José Carlos Fernandes 
ilustradas por Roberto Gomes, que se “desdobrou” em cinco ilustradores diferentes…


Na primeira das cinco histórias que compõem este álbum, algo de muito estranho acontece no cada vez mais encolhido Mar de Aral 

Mais do que um bom argumentista, José Carlos Fernandes é um magnífico escritor, tout court. A principal riqueza da sua obra nasce do cruzamento de uma prosa imaculada — autêntico primor de elegância clássica e verve vocabular — com um cocktail de ironia, enciclopedismo erudito, sarcasmo e imaginação delirante. Foi esta mistura rara que fez as delícias de quem leu “A Pior Banda do Mundo” (seis volumes), “A Última Obra-prima de Aaron Slobodj” ou “A Agência de Viagens Lemming”. Os encómios, porém, não se estendem ao plano gráfico. O Fernandes ilustrador fica a anos-luz do Fernandes escritor. Felizmente, há sempre a alternativa de convidar alguém que se encarregue dessa parte. Foi o que aconteceu em 2007, quando Luís Henriques ilustrou, mudando camaleonicamente de estilo entre as várias histórias, o belíssimo “Tratado de Umbrografia”, primeiro volume da série Black Box Stories.

Mais de dez anos e muitos adiamentos depois, a “caixa negra” volta a ser aberta, revelando mais “histórias insólitas e aparentemente sem nexo”, desta vez ilustradas por Roberto Gomes que, tal como Henriques, é capaz de adequar muitíssimo bem o seu traço e a sua paleta à atmosfera própria de cada narrativa. Nuns casos, as imagens respiram, demoram-se em pequenos detalhes, criando uma tensão complementar à que o próprio texto instaura. Noutros, as pranchas assumem uma certa vertigem cinematográfica. Em todos, há uma espécie de sincronicidade feliz entre o plano visual e o da palavra.

A história mais longa é a que dá título ao livro. Na paisagem agreste do Mar de Aral, um lago de água salgada, em tempos o quarto maior do mundo (antes de encolher dramaticamente, ao ponto de estar hoje reduzido a 10% do que já foi), tudo remete para uma ideia de desolação. Como “um cavalo assustado”, o mar fugiu, deixando a seco enormes navios ferrugentos e “aldeias piscatórias encalhadas na areia”. Neste cenário apocalíptico, algo de muito estranho acontece. Adaptando-se às condições extremas, os peixes evoluem e procuram novas estratégias de sobrevivência, alterando a dinâmica da eterna luta com os pescadores. No fio que separa o humano do animal, dão-se metamorfoses fantásticas, sublinhadas pelo assombrado tom crepuscular a que o ilustrador em boa hora recorreu.

‘Um Boi sobre o Telhado’ pode ser lido como uma brincadeira e uma piscadela de olho culta, ao jogar com o sentido literal do título de um famoso bailado surrealista composto por Darius Milhaud. ‘Roupas de Defunto’ é narrado por um morto que se queixa do facto de os vivos nem sempre se lembrarem de vestir a melhor indumentária a quem vai ficar debaixo da terra para sempre, em campas com flores apodrecidas ou (pior ainda) de plástico. ‘A Inauguração do Canal do Panamá’ concentra-se toda numa vinheta melancólica — em apenas três páginas! — sobre alguém que espera para lá de todos os limites, evocando as “labaredas” acesas pelo sol em instrumentos e botões dourados nas fardas de outrora. Por fim, ‘A Arte Esquecida de Nadar Rio Acima’ dialoga com as ruínas e a fauna incerta do Mar de Aral, ao mostrar-nos o vazio deixado pelos salmões de viveiro numa obsoleta mas fascinante “escola” que ensinava os peixes a subirem os rios até aos locais da desova. Como tantas vezes em José Carlos Fernandes, a história começa por parecer apenas uma boa ideia, uma curiosidade, para depois se transformar em metáfora poderosa que nos instiga e perturba.

José Mário Silva










domingo, 23 de junho de 2019

CRIMINAL LIVRO UM

CRIMINAL LIVRO UM 
Argumento de Ed Brubaker e ilustrações de Sean Phillips 


O primeiro volume de um dos mais aclamados comics policiais do século 21, vencedor de seis prémios Eisner e dois prémios Harvey, incluindo Melhor Escritor e Melhor Nova Série. E não se esqueçam, Ed Brubaker estará presente este ano no Comic Con Portugal!

Duas histórias que dão início a uma das mais famosas séries de sempre. Em Cobarde, a típica história de um assalto é virada de pernas para o ar. Leo consegue planear os golpes perfeitos, mas só se estiver convencido que o trabalho é seguro, e que não vai acabar no sítio a que ele pertence: a prisão. Mas o que acontece no dia em que ele terá finalmente de provar se é ou não um cobarde? Na segunda história, Tracy Lawless, que escapou à cidade fugindo para as forças armadas, é arrastado pelo seu passado de volta a casa, para investigar e vingar a morte do irmão. Ninguém sabe quem ele é enquanto revira o submundo do crime à procura de respostas. Mas o acaso irá levá-lo a descobrir até que ponto esse passado o condenou a ele e aos que o rodeiam.

“Brubaker e Phillips são mestres modernos da banda desenhada, e criaram um mundo tenso e terrível, que nos deixa em suspense e onde nada é a branco e preto mas tudo é sombrio.”

Publisher’s Weekly

Criminal é uma das séries mais aclamadas da banda desenhada actual, uma meditação profunda sobre os clichés do policial e do noir, que se quer no entanto realista e credível, e é a obra maior de uma das maiores duplas de criadores de comics de sempre, Ed Brubaker e Sean Phillips. Ao longo de já mais de uma década, os dois têm vindo a contar histórias passadas neste universo. Construído de inúmeras narrativas que podem ser lidas praticamente em qualquer ordem, Criminal tornou-se num labirinto perfeito para Ed Brubaker e Sean Phillips poderem contar estas muitas histórias diferentes, e que ao mesmo tempo partilham uma familiaridade e semelhança, histórias independentes mas em que apesar de tudo reaparecem personagens, locais, momentos desta cidade negra e criminosa em que o leitor se irá perder sem apelo nem agravo.

Assim, resta-nos dar as boas vindas aos leitores portugueses a este universo tão rico que é o de Criminal, com as suas primeiras histórias, Cobarde e Lawless (esta última simultaneamente nome da personagem principal e termo para sem-lei ou fora-da-lei, trocadilho intraduzível na nossa língua). Duas histórias que reflectem o carácter niilístico e duro do mundo que Ed Brubaker e Sean Phillips nos servem nesta série. Ao longo dos próximos anos iremos conhecer mais em profundidade personagens e locais como Leo Patterson ou Tracy e Teeg Lawless, Sebastian Hyde e Jake Brown, o Undertow Bar e os meandros e submundo de Center City, a cidade ficcional que nos servirá de lar durante estas leituras.

Inclui material originalmente publicado sob a forma de revista como Criminal #1-10, os arcos de história COWARD e LAWLESS.

CRIMINAL - LIVRO UM de Ed Brubaker e Sean Phillips
ISBN: 9788365938435
Edição: Junho-2019
Editor: G. Floy Studio
Idioma: Português
Dimensões: 190 x 280 x 18 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 280 a cores
Tipo de Produto: Livro
PVP: 25€









quinta-feira, 20 de junho de 2019

MAR DE ARAL Cinco histórias de José Carlos Fernandes ilustradas por Roberto Gomes


MAR DE ARAL 
Cinco histórias de José Carlos Fernandes 
ilustradas por Roberto Gomes

MAR DE ARAL
Texto de José Carlos Fernandes
Ilustrações de Roberto Gomes

Nº de Páginas: 70
Edição G.Floy Studio e Comic Heart – Abril 2019
Publisher: Christine Meyer
Editores: Bruno Caetano e José Hartvig de Freitas
Design: Hugo Jesus
Apoio da Câmara Municipal de Loulé 

Textos de José Carlos Fernandes:

José Carlos Fernandes (1891-1938) começou por interessar-se por Química e Biologia, e chegou a leccionar Fisiologia Vegetal na Universidade de Lisboa. Porém, a sua pacata vida de académico sofreu um terramoto quando, em 1915, leu O Império Knuto-Germânico e a Revolução Social, de Bakunin. Dai à descoberta de Proudhon e Marx foi um passo. Mas foram os escritos de Lenin que o levaram a aderir apaixonadamente ao ideal de uma sociedade sem classes.

A Revolução de Outubro de 1917 suscitou nele tal excitação, que, mal as noticias lhe chegaram, rumou a Petrogrado sem dar explicações nem à família nem aos amigos nem ao chefe de departamento. Da sua actuação durante os turbulentos anos pós-revolução pouco se sabe, até porque terá adoptado diferentes nomes. Consta que terá desempenhado diversas funções no Comissariado da Agricultura.

Os investigadores são unânimes em reconhecê-lo no químico Osip Ernantzev, que, em 1924, quando do falecimento de Lenin, propôs um processo de embalsamento inovador para o Arquitecto do Estado Soviético. O resultado foi tão desastroso que o cadáver de Lenin se corrompeu irremediavelmente no espaço de horas, de forma que a múmia exibida durante décadas como sendo a do líder bolchevique resulta do embalsamamento de um infeliz duplo – o que é um dos segredos mais bem guardados do comunismo.

Surpreendentemente, esta intervenção desastrosa não foi punida com a morte e Ernantzev foi apenas desterrado para a República Autónoma do Karakalquistão (hoje parte do Uzbequistão), onde lhe foi atribuída a função de assistente de laboratório numa decrépita estação de hidrobiologia nas margens do Mar de Aral, a norte de Oqqal'a. Com a morte do director (e único técnico) da estação, Ernantzev ficou entregue a si mesmo e terá prosseguido investigações por conta própria.

A estação só seria visitada por um enviado do Instituto Soviético de Hidrobiologia em 1941. Na secretária de Ernantzev foram encontrados documentos e notas sobre embalsamamento, regeneração de tecidos, evolução das espécies e ictiologia; inesperadamente, surgiram misturados com os escritos cientificas, alguns contos em registo fantástico, boa parte deles incompletos ou truncados. Esta é a primeira vez que são publicados.

Nunca se saberá o que buscava Ernantzev, pois foi linchado em 1938 por uma turba de pescadores que atribuía às suas experiências o aparecimento de peixes monstruosamente deformados.

Roberto Gomes é um peixe bípede do Mar de Aral. Os peixes do Mar de Aral vivem entre nós, e se uns denunciam claramente a sua origem aquática – como é o caso de Michael Phelps – outros conseguem passar por humanos durante toda a vida. Na verdade, é frequente que estes peixes tenham notória inclinação para o desenho – tais qualidades poderiam ter passado despercebidas, se não fosse um importador japonês de peixe do Mar de Aral. O importador deixou de vender os peixes aos restaurantes e passou a fornecer os estúdios de manga e anime. Roberto escapou por pouco a ser transformado em sushi, e tem desenhado anonimamente cenários em várias séries de manga de grande sucesso. Este é o seu primeiro trabalho em nome próprio.

INCLUI AS HISTÓRIAS
Mar de Aral
Um boi sobre o telhado
Roupas de defunto
A inauguração do canal do Panamá
A arte esquecida de nadar rio acima


Texto da contracapa:

ABRINDO A CAIXA NEGRA

O voo 713 para Belize nunca chegou ao seu destino. O aparelho foi encontrado dois dias depois, nas
profundezas da selva do Yucatán, perto de Uxmal, não muito danificado. Mas da tripulação e passageiros, nem rasto. Quando os peritos aeronáuticos analisaram as caixas negras do aparelho, ficaram perplexos: em vez do registo das conversações entre o avião e os controladores aéreos, as fitas continham apenas histórias insólitas e aparentemente sem nexo, narradas por uma voz arrastada e monocórdica, que não foi identificada como pertencendo a qualquer dos membros da tripulação ...









segunda-feira, 17 de junho de 2019

REPORTAGEM DO 421º ENCONTRO DA TERTÚLIA BD DE LISBOA – HOMENAGEM A GERALDES LINO – 4 de Junho 2019


REPORTAGEM 
DO 421º ENCONTRO 
DA TERTÚLIA BD DE LISBOA
HOMENAGEM 
A GERALDES LINO
4 de Junho 2019 

1 – MUSEU BORDALO PINHEIRO: PROJECÇÃO DE FOTOGRAMAS, EXPOSIÇÃO DE DESENHOS, DISTRIBUIÇÃO DE FANZINE E CONVÍVIO. 

2 – JANTAR NO RESTAURANTE CHIMARRÃO (ANTIGA CHURRASQUEIRA DO CAMPO GRANDE)
Antes de mais, devo referir que não pude publicar aqui o anúncio deste encontro da TBDL, de Homenagem a Geraldes Lino, uma vez que estive hospitalizado durante toda essa semana. 
As minhas desculpas.














COMIC JAM

Autores participantes no comic jam:

1. Ana Oliveira
2. Paulo Monteiro
3. Pedro Alves
4. Ana Vidazinha & Hugo Teixeira
5. Fábio Moraes
6. Ricardo Leite
FOTOS



  




















 
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