segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

INTEGRAL – AS AVENTURAS DE PAIO PERES (8) – MISSÃO EM AL-MAHADAN (4)


COM OS VOTOS DE BOAS ENTRADAS EM 2013
(as saídas serão outra história...)
DAQUI A MAIS OU MENOS 4 HORAS
AQUI FICA MAIS UMA PARTE DA


INTEGRAL


AS AVENTURAS DE PAIO PERES (8)


MISSÃO EM AL-MAHADAN (4)



As Aventuras de Paio Peres

segundo as crónicas de Frei Trasimundo de Antuzede, de como o espião de Afonso Anriques, rei dos Portucalenses, se desenrascou numa espinhosa

MISSÃO EM AL-MAHADAN
J.Machado-Dias (arg.) e Victor Borges (des.)
(4)


Página dupla 36 e 37 do álbum...

Original (sem a cor) de Victor Borges, da ilustração da página dupla mostrada acima - baseado num esquiço  que realizei (e que entretanto se perdeu depois de estar exposto no Festival da Amadora de 1995), segundo as indicações do arqueólogo Dr. Luís Barros, então director do Centro de Arqueologia de Almada. O esquiço teve por base gravuras antigas de Almada e na planta que representa o Castelo de Almada antes do terramoto de 1775, publicada na revista Almadan nº2, 2ª série.
O Arquitecto Salvador Neto fez o favor de transformar os esboços da reconstituição (e fiz uma dezena deles) em "realidade virtual" através da maquetização em Auto Cad e 3D-Studio, em 1994.
Respondo, com esta informação, a um comentário de Luíz Beira sobre a "pouco fidedigna" reconstituição do castelo de Almada apresentada nesta imagem...


Os três esquiços que realizei para as vinhetas da página acima, baseados também na referida reconstituição em 3D... A mesquita representada neste último esquiço, segue de perto o modelo da mesquita de Mértola, segundo algumas fotos e desenhos que me foram enviados - depois de uma entusiasmada troca de correspondência postal - por um dos arqueólogos do Campo Arqueológico de Mértola, que não me recordo se não terá sido mesmo o Dr. Cláudio Torres... 



(Continua)
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Amanhã
O final deste integral de As Aventuras de Paio Peres
com uma página inédita do episódio intercalar de dez páginas - de que já não recordo o título - referido num post anterior.

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Para se aproveitar toda a dimensão das páginas e poder ler-se bem os balões, recomendamos que se clique em cima das mesmas e, quando esta abrirem no visualizador do blogue, se clique de novo em cima da imagem, com o botão direito do rato, escolhendo a opção “abrir  imagem num novo separador”. Aí pode ser usada a lupa para ampliar mais as imagens. Mas atenção que o novo separador abre por trás dos outros – ver a barra no topo do monitor.



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sábado, 29 de dezembro de 2012

INTEGRAL – AS AVENTURAS DE PAIO PERES (7) – MISSÃO EM AL-MAHADAN (3)



INTEGRAL
AS AVENTURAS DE PAIO PERES (7)
MISSÃO EM AL-MAHADAN (3)



As Aventuras de Paio Peres

segundo as crónicas de Frei Trasimundo de Antuzede, de como o espião de Afonso Anriques, rei dos Portucalenses, se desenrascou numa espinhosa

MISSÃO EM AL-MAHADAN
J.Machado-Dias (arg.) e Victor Borges (des.)
(3)


(Continua)

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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

INTEGRAL – AS AVENTURAS DE PAIO PERES (6) – MISSÃO EM AL-MAHADAN (2)



INTEGRAL
AS AVENTURAS DE PAIO PERES (6) MISSÃO EM AL-MAHADAN (2)



As Aventuras de Paio Peres

segundo as crónicas de Frei Trasimundo de Antuzede, de como o espião de Afonso Anriques, rei dos Portucalenses, se desenrascou numa espinhosa

MISSÃO EM AL-MAHADAN
J.Machado-Dias (arg.) e Victor Borges (des.)
(2)


(Continua)

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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

INTEGRAL – AS AVENTURAS DE PAIO PERES (5) – MISSÃO EM AL-MAHADAN (1)


INTEGRAL
AS AVENTURAS DE PAIO PERES (5) MISSÃO EM AL-MAHADAN (1) 

Na altura realizámos o primeiro volume (O Espião), sem sabermos se conseguiriamos editar os dois livros, uma vez que o apoio da Câmara Municipal de Almada era apenas para o segundo volume. Daí que a história, em Missão em Al-Mahadan, comece com uma introdução, que é o resumo do livro anterior. A coisa pode revelar-se talvez inútil, palavrosa e mesmo redundante para quem tenha lido O Espião, mas se não tivessemos conseguido editar este, antes ou na mesma altura, ninguém perceberia nada do enredo sem esta introdução.

Assim, aproveitámos mesmo para iniciar, nessa introdução, uma trama paralela que se iria desenvolver nas introduções (ou preâmbulos) dos volumes seguintes: trata-se da questão da desarrumação dos papéis de Frei Apolinário e da desconfiança deste que tal se devia a uma intromissão de Frei Alexandre – o Prior do Convento –, para espiar o que eles estavam a escrever, uma vez que não concordava com o modo como a coisa estava a ser escrita.

Esta trama paralela seria uma alusão ao modo como o Dr. Alexandre Flores, então director da Biblioteca Municipal de Almada e que leu previamente o texto, se opunha ao modo como transcrevemos as falas de Fernanfero e mesmo a inclusão de palavras em português antigo nos diálogos. Mas foi tomada a decisão do texto ficar exactamente como estava pelo Vereador da Cultura e pela Presidente da Câmara (que aliás entraram nesta história, como parceiros do Alcaide de Al-Mahadan, nas personagens Al-Matush – o veredor António Matos – e Mirah Ylliah – a presidente Maria Emília –, e até incluímos o vereador dos Seviços Municipais de Águas e Saneamento, Carlos Carreiras, na pele de Kar-ey-Raz, o responsável pelas águas públicas dos mouros).

Mas, vamos à história.


As Aventuras de Paio Peres

segundo as crónicas de Frei Trasimundo de Antuzede, de como o espião de Afonso Anriques, rei dos Portucalenses, se desenrascou numa espinhosa

MISSÃO EM AL-MAHADAN
J.Machado-Dias (arg.) e Victor Borges (des.)
(1)


(Continua)

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Para se aproveitar toda a dimensão das páginas e poder ler-se bem os balões, recomendamos que se clique em cima das mesmas e, quando esta abrirem no visualizador do blogue, se clique de novo em cima da imagem, com o botão direito do rato, escolhendo a opção “abrir  imagem num novo separador”. Aí pode ser usada a lupa para ampliar mais as imagens. Mas atenção que o novo separador abre por trás dos outros – ver a barra no topo do monitor.

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domingo, 23 de dezembro de 2012

BOM NATAL E... ZÉ DAS PAPAS (11): À MESA NO NATAL


Prancha de Álvaro publicada no "Mundo Universitário", 6 de Dezembro 2004

DESEJAMOS UM BOM NATAL 
A TODOS OS NOSSOS AMIGOS E LEITORES

Dada a temática abordada por João Reboredo na sua crónica de 21 de Dezembro, remetendo para a popularmente designada “quadra natalícia” à mesa, optámos por republicar esta e deixar para depois as duas crónicas (de 23 de Novembro e de 7 de Dezembro) que ainda nos faltam publicar aqui no Kuentro para “acertar o passo”.



ZÉ DAS PAPAS
(11)

À MESA NO NATAL 


Gazeta das Caldas, 21 de Dezembro de 2012

Se a previsão maya se confirmar esta é a minha última crónica!

Ainda assim…

Dada a “regularidade” temporal dos meus escritos, questionei-me sobre a data em que o que escrevo seria publicado perto do Natal. Tudo por causa do receituário tradicional!

Primeiro, veio-me à memória o bacalhau, bem antes das carnes e dos doces!

É ele o ingrediente mais comum da consoada do Natal português!


No Alto Minho, onde ainda é rei, os costumes e práticas de Natal , como já referi, associam-se à evocação dos defuntos e à crença de que os “mos maiorum” vão estar em espírito durante a ceia; “daí o lugar vago na mesa a recordar o falecido mais recente, assim como o deixar a mesa de consoada noite dentro com todas as iguarias, para que as alminhas tivessem uma ceia melhorada em dia de Natal”.

Além do bacalhau há outros ingredientes, igualmente importantes. No interior transmontano domina o polvo. O bacalhau é posto um pouco em segundo plano e dá-se privilégio ao polvo, ainda acompanhado com batatas cozidas e legumes.


A razão da preferência pelo polvo naquela zona não a conheço com segurança absoluta, mas penso que se deve à sua disponibilidade, em tempos, naquele interior, onde chegaria em estado de meia cura.
Hoje, com a congelação, o polvo está mais acessível e de cozedura com melhores resultados.

E no sul, na zona de Olhão, reina o litão, um pequeno tubarão parecido com a patarroxa que habita o Mediterrâneo, e o Atlântico, desde as ilhas Faroe ao Sul do Senegal; pesca-se por arrasto do fundo ou com aparelhos de anzol, entre os 200 e os 500 ou mais metros.


Depois de apanhado é aberto, passado por um pouco de sal e posto a secar ao Sol por quatro ou mais dias. É guardado alguns meses até ser consumido. A pele seca já foi utilizada para lixa.

Seca do litão...

Antes de consumido tem de ser demolhado durante cerca de um dia.

Como pode ser conservado para consumo posterior, os olhanenses mais pobres começaram a utilizá-lo para os momentos de escassez, geralmente no Inverno, e sobretudo na consoada, em substituição do bacalhau.

Actualmente, é mais caro que o bacalhau, chega a atingir os 60 €/Kg.. Também é consumido em Tavira e em algumas zonas de Espanha, onde é conhecido como pintarroja bocanegra.

Serve-se guisado (litão à moda de Olhão).

É a receita que lhes deixo com votos de Feliz Natal e do melhor 2013 possível!

Lava-se o litão e deixa-se demolhar durante 1 dia com algum sal.

Num tacho, dispõe-se em várias camadas: começa-se com um pouco de azeite, cebola, dentes de alho picados, salsa, pimento cortado aos quadrados, tomates sem peles nem sementes, um pouco de folha de louro; a seguir dispõem-se asbatatas cortadas às rodelas; por último o litão. Repete-se esta sequência 2-3 vezes.
Tempera-se com sal e pimenta, acrescenta-se muito pouca água, tapa-se o tacho e deixa-se cozer.

Ingredientes para 8 pessoas: meia dúzia de litão seco (cerca de 250 gr./ cada ); 3-4 cebolas; 4 tomates maduros; 500 g de batatas; 0,5 dl de azeite; 4 dentes de alho; 2 pimentos verdes; 1 folha de louro; salsa; sal e pimenta qb.

Litão à moda de Olhão ...

A mesa de Natal, há pouco tempo, estaria incompleta. Em tempos mais idos seria farta!

Sinais dos tempos.

João Reboredo

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