quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

MORREU GERALDES LINO


Post do blogue de Geraldes Lino, Divulgando Banda Desenhada
editado hoje por seu filho Pedro Lino


MORREU GERALDES LINO
04Jan1936 – 19Fev2019


Notas biográficas reunidas e completadas por Leonardo De Sá 

De seu nome completo, António Geraldes Lino nasceu em Lisboa a 4 de Janeiro de 1936 e faleceu a 19 de Fevereiro de 2019 (também em Lisboa). Fez o Curso Comercial da Escola Comercial Veiga Beirão e tinha o curso geral do Liceu, tendo também frequência da Faculdade de Letras de Lisboa, em Germânicas. Foi funcionário da TAP, nomeadamente como instrutor de acompanhantes de bordo [onde ficou meio surdo e completamente rouco] — tendo partido bastante cedo em pré-reforma, o que lhe permitiu dedicar-se mais completamente ao seu hobby. Divulgador, “militante” e estudioso de banda desenhada, foi autor de textos dispersos englobando críticas, entrevistas, actualidades, biografias de autores e personagens. Foi colaborador esporádico em diversos jornais: semanário O País, Correio da Manhã, Diário Popular, JL: Jornal de Letras e Artes. Colaborador eventual em revistas: Atlantis, Bibliotecas. Colaborador de revistas de BD: Mundo de Aventuras, Jornal da BD, Selecções BD (1ª série), Heróis Inesquecíveis, Selecções BD (2ª série). Comissário de exposições: “A História na Banda Desenhada” (Museu de Arqueologia, Lisboa); “A II Guerra Mundial na Banda Desenhada” (Biblioteca-Museu da República e Resistência, Lisboa); “Lisboa na Banda Desenhada” (Museu da Cidade, Lisboa). Foi um dos muitos chamados sócios-fundadores do Clube Português de Banda Desenhada, em Junho de 1976 e integrou depois os seus corpos directivos. Com mais propriedade, foi fundador da Tertúlia BD de Lisboa em Junho de 1985, mantendo-se durante décadas como dinamizador desta iniciativa bedéfila mensal, que tem por finalidade homenagear autores consagrados e outras individualidades ligadas à BD, e como incentivo aos novos autores da BD portuguesa. Foi responsável por programas radiofónicos sobre BD, na Rádio Onda Livre da Amadora e na Rádio Popular de Lisboa. Foi ainda editor de diversos fanzines de banda desenhada: Eros, Tertúlia BDzine, Folha Volante, Autobiografias Ilustradas, Ad Hoc e Preciosidades da BD. Foi revisor ortográfico de textos de diversos autores. Em parceria com Leonardo De Sá, foi co-autor da obra Dédalo dos Fanzines: O Catálogo das Publicações Amadoras de Banda Desenhada em Portugal (Edições Temporárias, 1997) — que seria o único livro onde deixou o seu nome.


Geraldes Lino no 226º Encontro  da Tertúlia de Banda Desenhada de Lisboa - 2-12-2003

NOTA - AMANHÃ COLOCAREI AQUI UM POST MAIS PESSOAL

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