AMANHÃ NA TERTÚLIA BD DE LISBOA,
3 DE JANEIRO 2012
Uma das mais importantes finalidades da Tertúlia BD de Lisboa é a de proporcionar a oportunidade aos novos autores de banda desenhada de se darem a conhecer aos numerosos participantes daquela associação informal.
Assim acontecerá amanhã, 3 de Janeiro de 2012, com Claudino Monteiro como Convidado Especial da TBDL, no seu 330º encontro, o que funcionará como incentivo.
Trata-se de um autor praticamente desconhecido, que falará de si próprio, da sua ainda curta obra, e dos seus projectos nas áreas em que desenvolve a sua actividade, designadamente na BD.
Aliás, de uma forma bem pragmática, ele será apresentado aos tertulianos por uma bd de quatro pranchas totalmente de sua autoria (argumento, desenho e colorização) feita propositadamente para o fanzine Tertúlia BDzine (nº 168), que será distribuído a todos os participantes em mais este encontro bedéfilo, que, tal como sempre, terá lugar no Parque Mayer, no único restaurante que ainda lá funciona.
"Decoração Urbana. Quotidiano de uma fabulosa" (Desenho de Claudino Monteiro, argumento de Eduardo d'Orey)
"Revisionismo. Desencontro de culturas" (Desenho de Claudino Monteiro, argumento de Eduardo d'Orey)
"Cigarro" (Desenho e argumento de Claudino Monteiro)
Capa de A Peste nº7 (Ilustração de Claudino Monteiro)
CLAUDINO MONTEIRO
Biobibliografia
Claudino Mendes Brito Monteiro é filho de cabo-verdianos, mas nasceu em Lisboa, a 15 de Abril de 1981, tendo a nacionalidade portuguesa.
Completou o 12º ano na área de Artes e Ofícios na Escola Secundária António Gedeão (concelho de Almada).
Frequentou depois a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa - FBAUL, no curso de Artes Plásticas/Pintura, até ao 3ºano, que ficou incompleto.
Em Dezembro de 2011 terminou um curso de Técnico de Multimédia (nível 4), o que lhe possibilita trabalhar actualmente como web designer.
Aos onze anos ganhou um prémio num concurso cujo tema era "retratos dos pais pelos filhos", para o qual fez o seu primeiro retrato realista, tendo por modelo o próprio pai.
Ainda no período escolar ganhou três prémios na área da Ilustração, para campanhas publicitárias de produtos alimentares.
Em 2003, já depois de ter desistido da faculdade, participou num concurso de banda desenhada promovido pelo Centro Comercial Almada Fórum, tendo obtido o 2º lugar.
Após ter estado a trabalhar na Escócia, entre 2003 e 2005, voltou para Portugal, tendo concorrido com a bd O Último Cigarro (quatro pranchas a preto e branco) ao concurso de 2006 do Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora. Não obteve qualquer prémio, mas foi com ela - embora com o título alterado para Cigarro - que iniciou a sua colaboração em A Peste (nº5 - 2007), onde também foi reproduzida a bd Revisionismo. Desencontro de Culturas sob argumento de Eduardo d'Orey, e fez também a ilustração da capa, tarefa que voltou a executar nos nºs 6 e 7.
Na mesma publicação, além das duas bedês citadas, tem mais as seguintes: Decoração Urbana. Quotidiano de uma fabulosa(nº6 - 2009), de novo a colaborar com o mesmo argumentista (e editor de A Peste), e a bd Revolta Torta, desta feita "a solo", no fascículo editado em 2010,com o nº7, último publicado até ver. Nesse mesmo número, outra vez como autor completo, realizou as curtas (2 pranchas cada), O Motorista que queria ser porteiro de discoteca e Porque não se vende BD em Portugal.
No que se refere à bd intitulada Revolta Torta, feita em quatro pranchas a preto e branco, Claudino diz que ela já cresceu para muitas mais páginas que talvez em 2012 vejam a luz do dia.
O que de certeza vai já ser publicada no início de 2012, no dia 3 de Janeiro, é a sua primeira banda desenhada a cores, em quatro pranchas, a Reunião dos Seres Encantados, no Tertúlia BDzinenº 168, um fanzine que é oferecido a todos os participantes na Tertúlia BD de Lisboa.
Claudino Monteiro tem talento diversificado, o que lhe permite abarcar vários quadrantes artísticos. Além de trabalhar essencialmente como Web-Designer, e de realizar BD de forma esporádica, faz caricaturas em casamentos, baptizados e outros eventos, retratos por encomenda (neste caso, com frequência), e também executa "design" para tatuagens.
Podem ver-se alguns exemplos destes seus trabalhos em:
http://www.klaw.hourb.com/ e http://www.wix.com/klawdyno/klaw
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OS MELHORES ZINES DE 2011
SEGUNDO A CHILI COM CARNE
É o fanzine mais underground de sempre. Desentendimentos, paranoia, oportunismo, drogas, ameaças judiciais e muita pornografia hardcore. A edição junta autores disfarçados de fantásticos pseudónimos. The Milky Way, Jucifer Hot Pussy, Brunão, Piça da Aldeia, Boca Doce, Alex, Ramon Jamon, Anita Galdéria, Gouveia Holmes, Benvindo Fonseca e um checo anónimo (desenhos encontrados num quarto em Praga).
O autor deste blogue já não engana ninguém. Traço simples, minimalismo a preto e branco, visão complexa da realidade. Bruno Borges não está só sentado no bar Estádio (“Aforismos do Estádio”) nem a tentar trepar pelo “Buraco”. Em 2011 a sua mão invisível saiu à rua.
O melhor do Porto (aliás do Rudolfo) é o seu zine que vai agora no quarto número. Um excelente trabalho que merece todos os elogios possíveis. Não sei se o título apareceu para retratar a cena da BD portuguesa e a falta de expectativas que esta área comporta a nível social, económico, profissional e artístico. Mas se todos os autores fossem empreendedores e abertos como o jovem Rudolfo, a cena seria um continente.
A ideia é colocar gente pública no meio de uma escatalogia semi-mutante. O resultado é mais do que conseguido pelo virtuosismo de Jaime Raposo — escapa-me em parte porque não tenho televisão há nove anos e como tal há muita gente importante que não faço mínima ideia quem seja.
Tem capas de papel colorido à escolha do freguês. E recolhe uma série de ilustrações do autor em companhia de personagens de Hollywood (E.T., Robocop, Alien...). A minha favorita é o David com personagens do Planeta dos Macacos e com o Cristo-Rei de Almada como pano de fundo.
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Prego #5
A passagem pelo tema “som” não é inocente uma vez que Alex Vieira tem uma enorme ligação ao Punk / Hardcore, mas na publicação há banda desenhadas que nos contam biografias de críticos do Rock, autobiografias, celebrações Black Metal, psicadelia de luxo graças ao sempre inesperado Diego Gerlach e algum típico “besteirol” brasileiro. A revista também publica fotografia, entrevistas a autores de cartazes de concertos Punk e ilustrações variadas…
Entretanto para quem já conhecia a Prego desde sempre, este novo número está com outro papel, um razoável aumento de páginas e a capa apesar de ainda ser mole está mais dura cheia de tesão juvenil brasileira. Ainda dizem que o Punk não rende… Por fim, deixamos aqui um excerto da bd de Marcos Farrajota publicada na revista e que mostra a sua versão da geneologia Punk. Talvez venha a integrá-la no novo livro… quem sabe…
Prego #5
De vários autores
Edição Prego
PVP: 7,5€
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Mas aquilo que o Farrajota faz é Banda Desenhada? Ele ousa chamar-lhe Banda Desenhada? Ele que vá apanhar num certo sítio.
ResponderEliminarJoaquina Cona da Tia