sábado, 20 de maio de 2017

PROGRAMA DO XIII FESTIVAL INTERNACIONAL DE BANDA DESENHADA DE BEJA


XIII FESTIVAL INTERNACIONAL 
DE BANDA DESENHADA DE BEJA
De 26 de Maio a 11 de Junho

APRESENTAÇÃO

O Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja realiza-se este ano entre os dias 26 de Maio e 11 de Junho, abraçando exclusivamente o Centro Histórico da cidade e em especial o Largo do Museu Regional, epicentro desta Festa da BD.

São 18, as exposições patentes ao público, e 10, os países representados, da Argentina à Dinamarca, passando por Angola e pela Roménia…

Para além das exposições, o Festival oferece aos visitantes uma Programação Paralela bastante diversificada onde pontuam as apresentações de projetos, as conversas à volta da BD, o lançamento de livros, as sessões de autógrafos, workshops, concertos desenhados, etc., etc.

Como não podia deixar de ser, o Festival tem também à disposição dos visitantes o Mercado do Livro - a maior livraria do país durante este período, com mais de 60 editores presentes - e uma zona comercial com várias tendas instaladas (venda de action figures, arte original, posters, prints, etc.)

O Festival inaugura sexta-feira, 26 de Maio, às 21h00, no Pax Julia – Teatro Municipal.

Na sexta-feira 26 e no sábado 27 as noites são de concertos desenhados (a programação só termina às 4h00 da manhã.)

O primeiro fim-de-semana (26, 27 e 28 de Maio) reunirá os autores representados nas exposições.

O Festival pode ser acompanhado no site www.festivalbdbeja.com ou em www.facebook.com/bedetecabeja.
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AS EXPOSIÇÕES

PAX JULIA – TEATRO MUNICIPAL
Anne-Caroline Pandolfo e Terkel Risbjerg – França / Dinamarca
Artistas de Angola – Angola
Grazia La Padula – Itália
Jorge Coelho – Portugal
Juan Giménez – Argentina
Judith Vanistendael – Bélgica
Pedro Cobiaco – Brasil
Rafael Coutinho – Brasil
Ricardo Venâncio – Portugal
Sofia Neto – Portugal

GALERIA DO LARGO DE SÃO JOÃO
Artur Correia – Portugal
Paolo Mottura – Itália
Pedro Morais – Portugal

MUSEU REGIONAL DE BEJA 
Flávio Luiz – Brasil

MUSEU REGIONAL DE BEJA - NÚCLEO DA RUA DOS INFANTES
Vinhetas da Roménia – Roménia

GALERIA DA RUA DAS LOJAS
Pedro Manaças – Portugal

GALERIA DOS ESCUDEIROS
Daniel Maia e Susana Resende – Portugal
Pasqual Ferry – Espanha
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AS BIOGRAFIAS 

Anne-Caroline Pandolfo e Terkel Risbjerg – França / Dinamarca 



Anne-Caroline Pandolfo é autora de banda desenhada, argumentista e ilustradora. É licenciada em Letras Modernas e diplomada em Artes Decorativas. Em Paris, trabalhou muitos anos na área do cinema de animação, enquanto autora e realizadora. Foi nessa altura que conheceu Terkel Risbjerg, com quem começou a imaginar vários projetos na área da banda desenhada. Tem-se dedicado à escrita e ilustração de livros para jovens.

Terkel é essencialmente desenhador. Estudou Filosofia e Cinema na Universidade de Copenhague. Foi viver para Paris ainda antes de acabar o curso e começou a trabalhar na área do cinema de animação (fez ilustrações e storyboards para filmes animados). Publicou uma série de livros sem palavras, sobre gatos (2014) e o livro Crocs (2014). Tem ilustrado muitos romances para jovens.

Em conjunto têm realizado uma obra notável, como autores de banda desenhada: Mine une vie de chat (2012), l'Astragale (2013), Le Roi des scarabées (2014), La Lionne, un portrait de Karen Blixen (2015), todos publicados pelas Editions Sarbacane, e Perceval (Seleção oficial do Festival de Angoulême, 2017 - Editions du Lombard, 2016). A G.Floy, que já tinha publicado entre nós O Astrágalo, lança agora nesta edição do Festival A Leoa, um retrato de Karen Blixen. O trabalho dos dois autores pode ser seguido em annecarolinepandolfo.com.

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Autores de Angola – Angola 

 Junilson Faria, Lindomar de Sousa e Olímpio de Sousa

Nos últimos anos Angola tem mobilizado esforços para divulgar a sua banda desenhada noutras partes do mundo. E em Beja também, naturalmente. Em 2016 tivemos a oportunidade de conhecer a produção angolana através da exposição Novidades de Angola, onde se apresentaram 5 autores do coletivo Estúdio Olindomar: Altino Chindele, Lindomar de Sousa, Nelo Tumbula, Olímpio de Sousa e Tche Gourgel.

Foi apenas um primeiro passo para uma presença mais alargada nesta edição. Desta vez são 8, os artistas representados: Altino Chindele, Carnott Junior, Gicartes Teles, Gildo Pimentel, Junilson Faria (Mergulhão), Lindomar de Sousa, Olímpio de Sousa e Tche Gourgel. Junilson, Lindomar e Olimpio encontram-se em Beja, para partilharem connosco um pouco da sua experiência como autores. Embora pequena, esta seleção dá uma ideia muito aproximada da banda desenhada que se faz atualmente neste país irmão.

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Artur Correia – Portugal 


Artur Correia nasceu em Lisboa, em 1932. Iniciou-se profissionalmente no jornal O Papagaio, tendo-se também dedicado ao Teatro Amador, como actor e ensaiador. Em 1949 ingressou no Diário de Notícias e, em 1951, no Cavaleiro Andante, onde planificou, desenhou e colaborou em todas as edições desta revista. Colaborou também, como ilustrador, no Camarada, Fagulha, Fungágá da Bicharada, Pisca-Pisca, Mundo de Aventuras, etc.

Em 1965, iniciou a actividade de realizador de filmes de desenhos animados, conquistando em 1967 o Prémio do Filme Publicitário no Festival de Annecy. Em 1973 fundou o seu próprio estúdio, o Topefilme. Publicou várias mãos cheias de álbuns e livros de banda desenhada, de que destacamos a História Alegre de Portugal – I, sobre texto de Pinheiro Chagas (2002) – e depois, em parceria com António Gomes Dalmeida – com quem já tinha produzido O País dos Cágados (1989), Abecedário dos inventos (1993), À roda do tacho (1994), e O petisco em Portugal (2000) – História alegre de Portugal – II (2004). Com a mesma parceria, ilustrou os 2 volumes de Super-Heróis da História de Portugal (2004 e 2005), seguindo-se o livro Nabos na Cozinha (2006). Publicou ainda, individualmente, as adaptações para BD do Auto da Barca do Inferno e da Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente, e em 2009 o Romance da Raposa, de Aquilino Ribeiro (recomendado para o Plano Nacional de Leitura). Novamente com António Gomes Dalmeida, publicou Os Descobrimentos a Passo de Cágado (2011).

É um nome incontornável da História da BD Portuguesa.

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Daniel Maia e Susana Resende – Portugal 


Daniel Maia e Susana Resende são um casal de desenhadores que trabalham na área da banda desenhada e ilustração, no estúdio que têm casa, na companhia dos seus três gatos.

Cresceram no mesmo bairro, no Montijo, estudaram Artes no liceu, e frequentaram o curso de desenho na Sociedade Nacional de Belas Artes. Susana formou-se em Pintura, na FBAUL, e estagiou como Técnica Superior de Artes Plásticas, intervindo em galerias e eventos. Dedicou-se depois a ilustração, o que continua a fazer. Daniel estudou Design e trabalha como freelancer para agências publicitárias, em desenhos de storyboards e arte comercial, para além de trabalhar como autor de BD.

Criativamente, colaboraram pela primeira vez em 1997, numa banda desenhada do fanzine Orfeu, e, volvidos quinze anos, em ilustrações para a saga O Infante Portugal, numa parceria que se estende na adaptação deste à arte sequencial, e na série sucedânea Aurora Boreal; ambas, personagens criadas por José de Matos-Cruz, que assim regressa às lides da banda desenhada, explorando o seu próprio universo ficcional. O trabalho de Daniel Maia pode ser seguido em danielmaia-art.blogspot.pt, e o de Susana Resende em susana-resende.blogspot.pt.

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Flávio Luiz – Brasil 


Flávio Luiz Rodrigues Nogueira nasceu em Salvador, na Bahia, em 1964. Foi vencedor por duas vezes do Salão Internacional de Humor de Piracicaba, nas categorias Cartune, em 1994, e Charge em 2000, e tem sido premiado em salões de Humor no Brasil e no exterior. Hoje mantém a sua própria editora, a Papel A2 Texto & Arte, e realiza trabalhos como freelancer. Entre outros trabalhos, publicou as bandas desenhadas Rota 66 e Jab, Um Lutador - coletâneas de primeiras tiras (1999), dois números da revista Jayne Mastodonte Adventures (Prémio de melhor publicação HQMix 1999), O Messias (Ópera Gráfica, 2006), com argumento de Gonçalo Júnior, e MSP 50 - Maurício de Sousa por 50 Artistas (Panini Books, 2009). Na sua própria editora, a Papel A2 Texto & Arte, lançou O Cabra (2010) - vencedor do Prémio HQMIX para melhor publicação independente -, Aú o capoeirista (2008), Aú o capoeirista - O Fantasma do Farol (2014) - vencedor do Prémio HQMIX de melhor publicação infanto-juvenil -, 3 Histórias de terror e uma nem tanto (2015), e Histórias Paulistanas, com argumento de Lica de Souza (2016). Flávio Luiz está representado no Museum of Cartoon Art - Boca Raton (Flórida), na Gibiteca Henfil (São Paulo), no Word & Pictures Museum (Massachussets), e na Biblioteca de Banda Desenhada de Angoulême, entre outros locais. O seu trabalho pode ser seguido em www.flavioluiz.net.

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Grazia La Padula – Itália 


Grazia La Padula nasceu em 1981. Fez um bacharelato em Literatura e estudou Cinema na Universidade de Roma, e Banda Desenhada na Escola Internacional de Banda Desenhada de Roma. Em 2007, depois de trabalhar como ilustradora freelancer e publicar uma série de histórias curtas, ganhou o segundo prémio "Jeunes Talents", no Festival de Angoulême.

Publicou o seu primeiro livro de banda desenhada em 2009, Le jardin d’hiver (Éditions Paquet), com argumento de Renaud Dillies, com o qual ganhou o Prémio Ecureuil Découverte. Participou também em várias obras coletivas e desenhou os livros Stéphane Grappelli e Eartha Kitt para a BDJazz.

Em Itália publicou histórias curtas nas antologias Zero tolleranza (Edizioni Beccogiallo) e Mono (Tunué). Entre 2011 e 2014 desenhou para a Paquet os dois volumes de Les échos invisibles, com argumento de Tony Sandoval. Em 2016 trabalhou no seu primeiro livro para crianças Là où dort la lune (Marmaille et Compagnie). Tem realizado várias exposições individuais e coletivas em Itália, França, Grécia, Suiça, etc.

Nesta edição do Festival de Beja, apresenta a sua primeira obra publicada em português, pela Kingpin Books: Jardins de Inverno. O seu trabalho pode ser seguido em grazialapadula.blogspot.fr.

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Jorge Coelho - Portugal 


Jorge Coelho, 1977, ilustrador/cartoonista lisboeta filho de pais transmontanos, formatinhos da Editora Abril, rock dos oitentas, Escola de Artes e Ofícios António Arroio, Tertúlia Shock, grunge dos noventas e vida de freelancer. Atualmente desenha para o mercado norte-americano em editoras como a BOOM! Studios (John Flood, Sleepy Hollow, Polarity), Marvel (Rocket Raccoon, Haunted Mansion, Loki Agent of Asgard, Agent Venom) e Image Comics (Zero).

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Juan Giménez – Argentina 


Juan Giménez nasceu em Mendoza, em 1943. Desde muito jovem que se sentiu atraído pelo desenho, pelo cinema e pelas histórias de ficção científica. Iniciou o seu percurso na banda desenhada aos 16 anos para se afastar mais tarde, entre os 25 e os 30 anos: dedicou-se então ao desenho industrial e à publicidade.

Nos Anos 70 regressou à banda desenhada com a célebre série “Ás de Espadas”, com argumento de Ricardo Barreiro (em boa parte publicada na 5ª série d’O Mosquito), com quem trabalhou largos anos. Em 1977 publica La Estrella Negra, obra em que começou a usar a cor direta. A utilização da cor direta aliada à mestria com que desenhava carros, motas, naves e todo o tipo de máquinas, tornou-o famoso no Mundo inteiro.

Em 1989 começou a colaborar com a Dargaud e com a coleção Histoires Fantastiques. Desenha então O Quarto Poder (publicado pela Asa) e, logo a seguir, a saga A Casta dos Metabarões, com argumento de Alexandro Jodorovsky (publicados em parte pela Asa e pela VitaminaBD). A série, centrada na história do Metabarão (personagem da história O Incal, de Moebius) acabaria por se constituir como um marco na banda desenhada contemporânea. Esta exposição, que Giménez preparou exclusivamente para Beja, deixa-nos mergulhar um pouco nessa atmosfera…

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Judith Vanistendael – Bélgica 


Judith Vanistendael nasceu em Leuven, em 1974. É filha do célebre poeta e ensaísta bruxelense Geert Van Istandael. Apaixonada pela escrita e pelo desenho, preferiu exprimir-se através de um meio que reunisse as duas formas: a banda desenhada, arte que estudou no Instituto Saint-Lukas, em Bruxelas, com Johan de Moor e Nix. O seu primeiro livro, La jeune fille et le nègre, publicado pela Éditions de l’AN 2, conta a história de Sophie, uma jovem bruxelense que se apaixona por Abou, um jovem, togolês que procura asilo. Um tipo de relato intimista, pessoal, que continuaria no livro David les femmes et la mort (Le Lombard, 2012), em que a personagem à volta da qual se desenrola a história central, David, se confronta com um cancro. É a história de como as mulheres da sua vida, a esposa Paula e as filhas, encaram o avanço inexorável da doença. E no livro Salto, com argumento de Mark Bellido (Le Lombard, 2016), uma história que gira à volta de Miguel, um homem de família, vendedor de doces, que sonha tornar-se escritor e que transforma o seu quotidiano de forma drástica para responder melhor a esse anseio. Histórias contadas com o coração, com uma enorme dose de sensibilidade e emoção. A exposição que agora se faz em Beja, para além de revelar parte da sua obra a muitos amantes de BD (e não só), mostra também a urgência de a ver publicada no nosso país… O seu trabalho pode ser seguido em judithvanistendael.wordpress.com.

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Paolo Mottura – Itália 


Paolo Mottura nasceu em Pinerolo, região do Piemonte, em 1968. Começou a colaborar com a Walt Disney em 1989. Desde então fez mais de 100 histórias para as revistas Mickey Mouse, MINNI & Co., MM (Mickey Mouse Mystery Magazine) e para a PK.
Ao longo dos anos manteve também a atividade de ilustrador para a Ricordi Graphic Arts, para a Clementoni, para a Ferrero e para os livros da Disney.
De 2003 a 2007 colaborou com a editora francesa Les Humanoids Associés, para a qual desenhou a série “Careme”. Em 2010, desenhou o romance gráfico do filme Tron legacy e do videogame Epic Mickey. A partir de 2011 começou a colaborar com Sergio Bonelli Editore para quem publicou uma história de Dylan Dog… Entre as suas histórias mais apreciadas da Disney, podemos mencionar "Moby Dick", "On the road", "Metopolis" e as histórias feitas para a revista PK.
Em 1998 recebeu o Golden Mickey Mouse, prémio para a melhor história da Disney. E o prémio Albert Uderzo 2005 como o melhor novo talento, pelo desenho da série "Careme”.

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Pasqual Ferry – Espanha


Pasqual Ferry nasceu em Barcelona, em 1961. Começou a fazer banda desenhada em meados dos Anos 80, fosse para revistas de humor, como El Jueves, Pulgarcito, TBO ou El Papusou, ou para revistas com um carácter mais vincado, mais autoral, para adultos, como Totem, Zona 84, Cairo o Madriz. O primeiro de 4 dos seus livros para adultos com várias destas histórias compiladas (Crepúsculo, 1988), deu a Pasqual Ferry o Prémio para Autor Revelação do Salão de Banda Desenhada de Barcelona.

No início dos Anos 90 começou a desenhar para o mercado americano, essencialmente super-heróis, a sua paixão desde rapaz (o que deixou muitos dos seus leitores admirados). A partir de 2000, e após realizar uma série de projetos para a Marvel, começou a trabalhar em exclusivo para a DC Comics, passando a ser o desenhador regular da série Superboy, e, em menos de um ano, de Superman e Action Comics. O seu trabalho para o mercado americano é enorme. Entre outras séries, desenhou Adam Strange, Thor, Ender's Game, New Avengers, Captain America: Red, White & Blue, Seven Soldiers: Mister Miracle, The Fantastic 4th Voyage of Sinbad, Ultimate Fantastic Four, Ultimate Iron Man II, Warlock, Wildcats, World's Finest: Our Worlds at War, X-Men, etc., etc. Após o término do contrato com a DC Comics, Pasqual voltou à Marvel até 2016, ano em que dedicou em exclusivo a Alice, uma obra totalmente financiada através de crowdfunding e que será publicada em 2018. O seu trabalho pode ser seguido em twitter.com/pasqualferry.

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Pedro Cobiaco – Brasil 


Pedro Cobiaco nasceu em 1996, no interior de São Paulo. Começou a fazer banda desenhada em 2010, desenhando tiras semanais para o caderno infantil do jornal Folha de São Paulo – um espaço que ocupou durante 5 anos. Em 2011 fez e publicou por conta própria o seu primeiro livro de banda desenhada, Bolhas. Desde então lançou Harmatã (2013), Aventuras na Ilha do Tesouro (Editora Mino, 2015) e Cais (Editor Mino, 2016), com argumento de Janaína de Luna.

Neste momento mora em São Paulo e trabalha no seu próximo livro, Diana (com lançamento previsto para o segundo semestre de 2017). O argumento é de Janaína de Luna. Ainda este ano, em Beja, lançará o livro Aventuras na Ilha do Tesouro, publicado pela Kingpin Books.

Ganhou, entre outros, o Prémio HQMIX de novo talento – como roteirista (por Harmatã), e o Grampo de Ouro – pela melhor banda desenhada brasileira (por Aventuras na Ilha do Tesouro). É comummente apontado como um dos talentos emergentes da cena brasileira. O seu trabalho pode ser acompanhado em pedrovolone.tumblr.com.

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Pedro Manaças – Portugal 


Pedro Manaças nasceu em 1973, em Lisboa. Há muitos anos que se dedica à banda desenhada humorística e ao cartune. Tem publicado o seu trabalho essencialmente em revistas e jornais: A Bola Magazine - revista mensal do jornal A Bola (1995), DN Jovem - suplemento do Diário de Notícias (1995/1997), Almada Juventude - suplemento do Jornal de Almada (1996/1997), Bronkit - suplemento do Jornal Trevim (2002/2003 e 2012), Mundo Universitário (2006/2007), Emparque Magazine - revista interna da empresa Empark (2006/2009), Tertúlia BDZine - fanzine da Tertúlia BD de Lisboa (2008 e 2010), Notícias - revista da Amnistia Internacional (2010), Cais (2012), e O Despertar (2017). Lançou ainda dois álbuns de banda desenhada: Manegas, o Indignado (2012), e Manegas vai de scooter (2015). Tem recebido vários prémios de humor e várias menções honrosas em eventos realizados um pouco por todo o país (Lisboa, Matosinhos, Moura, Oeiras, Penela e Vila Real). O seu trabalho pode ser seguido em manaturas.blogspot.pt.

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Pedro Morais – Portugal


Pedro Morais nasceu em Moçambique, em 1962. Começou a publicar banda desenhada em 1981 na revista Tintin. Em 1996 publicou O Bonsaï Gigante, uma ficção poética em bd.

Entre 2004 e 2008 desenhou a série Júnior, Joana & Gão, criada em conjunto com o argumentista Luís Almeida Martins, para a revista Visão Júnior. Em outubro de 2015 todas as histórias foram editadas em livro pela Polvo.

Fez ilustrações para o Programa Internet na Escola, para manuais escolares e para as coleções juvenis As Aventuras de Miguel e Ricardo, Os Super 4, Viagens no Tempo e 7 irmãos.

Tem dividido o seu tempo entre a ilustração, banda desenhada e design, colaborando com vários jornais, revistas e editoras.

Expõe regularmente e está representado em coleções particulares em Portugal, Austrália, Brasil, Estados Unidos da América, Inglaterra, Itália e França.

O seu trabalho pode ser seguido em www.pedromorais.net, www.semdatamarcada.blogspot.com e www.jjg-bd.blogspot.com.

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Rafael Coutinho – Brasil 



Rafael Coutinho nasceu em São Paulo, em 1980.É autor de banda desenhada, artista plástico e editor. Licenciou-se em Artes Plásticas pela Universidade Estadual Paulista, em 2004. Publicou emtre outras obras, os livros de banda desenhada Cachalote, (Quadrinhos na Cia, 2010) em parceria com o escritor Daniel Galera, e O Beijo Adolescente 1, 2 e 3 (Cachalote, 2011, 2013 e 2015). Ilustrou também As Aventuras do Barão de Munchausen, de Rudolph Erich Raspe (Cosac Naify, 2014), e Forrest Gump, de Winston Groom (Editora Aleph, 2016).

Como editor, foi dono do selo Cachalote/Narval (2010 - 2016) e do site de banda desenhada A Nébula, no Medium (2015).

Como curador, participou nos eventos Bienal de Quadrinhos 2016 e na exposição Ocupação Laerte, no Itaú Cultural (2015), além de coordenar e idealizar o evento DES.GRÁFICA, no MIS-Museu da Imagem e do Som – SP (2016). O seu trabalho pode ser seguido em cargocollective.com/rafaelcoutinhoartbr.

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Ricardo Venâncio – Portugal 



Ricardo Venâncio é um ilustrador de Lisboa que cresceu nos anos 80, entre edições brasileiras de BD de super-heróis, Príncipe Valente, desenhos animados aos sábados de manhã e todo o tipo de fantasia a que pudesse ter acesso. Passados pouco mais de 30 anos é um profissional com experiência em animação, ilustração, publicidade e banda desenhada (os seus clientes incluem Blasted Mechanism, Expresso, Jornal de Notícias, Men's Health, Ogilvy, Penthouse Portugal, TBWA e The Criterion Collection).

Como autor de banda desenhada, entre outras coisas, publicou o livro Defier (El Pep, 2009), participou na publicação coletiva The Lisbon Studio MAG n.º 1 (Lisbon Studio, 2010), e desenhou para o mercado francês a segunda parte do livro La Centurie des Convertis (Fauvard Editions, 2011).

Mais recentemente publicou histórias suas nas coletâneas Zona Desenha, KaBOOMbox (coletivo Brand New Nostalgia, Estados Unidos), Apocalypse Tarot, Racconti Indiani e Amazzoni (Passenger Press, Itália), e Crumbs (Kingpin Books).

Durante os anos de 2016 e 2017 ilustrou The Purple Heart, um de três títulos do The New Brooklyn Universe, publicado online pelo site coreano Line Webtoon.

Na exposição que faz agora em Beja mostra exclusivamente pranchas do primeiro livro de Hanuram o Dourado, atualmente no prelo. Será editado ainda este ano numa parceria Comicheart/G.Floy. O seu trabalho pode ser acompanhado em 2depaus.blogspot.pt.

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Sofia Neto – Portugal 



Sofia Neto nasceu em S. João da Madeira, em 1989. Licenciou-se em Artes Plásticas – Multimédia pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto e tem um Mestrado em Banda Desenhada pela École Européenne Supérieure de l’Image de Angoulême. Participou no QCDA #2000, editado pela Chili Com Carne, no Malmö Kebab Party, editado pela Chili Com Carne e pela Ruru Comix, e tem dois livros publicados pela Mundo Fantasma, Down Below (2015) e Eco (2016). Coedita a revista Carne e Osso e faz parte da Comissão Organizadora do Encontro Internacional de Ilustração de S. João da Madeira, que entra este ano na sua 10ª edição. Atualmente dá aulas na Escola Superior Artística de Guimarães. Recebe agora em Beja o Prémio Geraldes Lino pelo trabalho de excelência que tem desenvolvido como autora de fanzines e edições alternativas. Lança também, neste âmbito, o fanzine Bizarras, Coleção Toupeira nº 10, editado pela Bedeteca de Beja.

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Vinhetas da Roménia – Roménia

Valentin Tanase

Praticamente desconhecida entre nós, a banda desenhada romena tem demonstrado ao longo do tempo uma enorme vitalidade e uma capacidade ímpar para se ir reinventando. O grupo de autores que se mostra nesta exposição (Albin Stanescu, Ary Murnu, Bogdan Prejoianu, Burschi Gruder, Calin Stoicanescu, Ioan Deak Cluj, Ionut Popescu, Livia Rusz, Mihai Timosenco, Nicu Russu, Pompiliu Dumitrescu Dubla, Puiu Manu, Radu Cletiu, Radu Duldurescu, Radu Marian, Serban Andreescu, Titus Oradean, Valentin Iordache, Valentin Tanase, Vali Ivan e Viorel Chirea), comissariada por Dodo Nita, dá a exata noção da riqueza e diversidade desta arte no país.

Entre o leque de artistas romenos que agora se descobre, destacamos a presença de Valentin Tanăse, que está entre nós para partilhar um pouco da sua experiência como autor. Nascido em 1954, Valentin Tanăse licenciou-se em 1978 pelo Instituto de Belas Artes de Bucareste. Começou a desenhar a partir de 1972 e publicou as suas primeiras histórias na revista Cutezătorii em 1980. De então para cá desenhou mais de 1000 pranchas de banda desenhada de caráter histórico, westerns, policiais, etc., em revistas e jornais. Além de autor de banda desenhada é também pintor e tem exposto na Roménia, Alemanha, Bélgica, China, França, Grécia, etc. É também autor do fresco “A Chegada de Miguel o Valente à Alba Iulia”, obra que pode ser vista no Ministério da Defesa, em Bucareste. Tem vários livros de banda desenhada publicados na Roménia, na Bélgica e no Canadá.

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