terça-feira, 28 de janeiro de 2020

MILO MANARA NA EDITORA “ARTE DE AUTOR” QUIMERAS FASCINANTES E O REI MACACO

MILO MANARA NA EDITORA “ARTE DE AUTOR” 
QUIMERAS FASCINANTES
E
O REI MACACO

QUIMERAS FASCINANTES

O mestre da sensualidade ainda nos encanta…

Quando Manara transcende a realidade, glorificando o poder da imaginação… Catorze histórias oníricas, alternadamente engraçadas, eróticas ou comprometidas, que mostram a inspiração sem limites e o domínio artístico absoluto de um dos maiores criadores da Nona Arte. Reúne homenagens a Jean-Claude Forest, criador de Barbarella, e a Hugo Pratt, seu mentor e amigo, além de uma história sobre o mito de Salomé. Uma fantasia em torno da queda do Muro de Berlim. Uma ode ao respeito pelos direitos humanos. E algumas histórias eróticas, como não poderia deixar de ser.






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Baseando-se em Jornada para o Oeste, um dos grandes textos clássicos da literatura chinesa, Silverio Pisu e Milo Manara recriam nesta obra as aventuras do Rei Macaco (Lo Scimmiotto). Transformam-no simultaneamente numa aventura épica e numa referência clara ao contexto sócio-político da China dos anos setenta.

Nascido da fecundação de uma rocha pelas essências puras da terra, o Jovem Macaco, farto da idílica felicidade do seu reino, em breve abandona o seu povo em busca da imortalidade. Autoritário, sedutor e ambicioso, troça de deuses e de reis para atingir os seus objectivos.

Marco incontornável na história da banda desenhada, esta é uma das primeiras obras de Milo Manara. INÉDITA EM PORTUGAL





MILO MANARA

Manara com o seu último livro, Caravaggio (2015) que terá um 2º volume.

Milo Manara, abreviatura do nome original Maurilio Manara, nasceu em Luson em 13 de Setembro de 1945.

Depois de estudar arquitetura e pintura, estreou-e no mundo da banda desenhada em 1969 com Genius um conto noir sensual e sombrio na linha de bandas desenhadas como Kriminal e Satanik. Trabalhou para publicações pouco conhecidas (Jolanda, revista de arte soft core, e a revista satírica Telerompo) até ter sido convidado pelo "Il Corriere dei Ragazzi” para trabalhar com o escritor Mino Milani. A primeira história dos dois teve por título "HP e Giuseppe Bergman", publicada em 1983. A sigla "HP" é a abreviação do nome de um grande amigo dos dois, o também autor de BD italiano Hugo Pratt. Bergman tinha sido criado por Manara cinco anos antes, para a revista francesa “À Suivre”.

A BD de Manara geralmente desenvolve-se em torno de mulheres elegantes, bonitas expostas a cenários e enredos eróticos improváveis e fantásticos. Alguns de seus livros mais conhecidos estão os contos "Il Gioco" (1983, em quatro partes, de "Click!"), sobre um dispositivo que deixava as mulheres incontrolavelmente excitadas, e "Il Profumo dell'invisibile" (de 1986, em Butterscotch), sobre a invenção de uma tinta que deixava seu portador invisível.

Um dos seus trabalhos mais aclamados foi justamente em colaboração com Hugo Pratt, The Ape (O Macaco), para a revista Heavy Metal no início dos anos 1980, em que reconta a história de Sun Wukong, o deus-macaco da mitologia chinesa – com humor, arte sensual e uma série de críticas políticas.

O estilo de Manara utilizando linhas simples e limpas – em que as mulheres são sempre muito voluptuosas – reservam traços mais complexos para os seus monstros ou outros elementos sobrenaturais.

O talento de Manara criou ao longo do tempo um clima de assombro e êxtase, e onde quer que esteja é celebrado e homenageado por fãs, e, devido a muitas das suas incursões pela banda desenhada mais “tradicional”, também é muito reverenciado pela imprensa especializada.

O seu trabalho atingiu o público no continente americano em grande parte pelos seus trabalhos publicados na revista Heavy Metal. Curiosamente, Manara é menos popular em Itália do que na França, onde é considerado um dos autores de BD mais importantes do mundo.


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