Abrirá ao público no próximo dia 16 de Outubro, pelas 17H00, com a presença do autor, a exposição MEMÓRIAS TOPOGRÁFICAS de DINIZ CONEFREY, composta por 11 ILUSTRAÇÕES de temas distintos e 11 PRANCHAS do álbum ARQUIPÉLAGOS.
ESTA É UMA EXPOSIÇÃO DE IMAGENS saídas do tempo em que as ideias tomaram forma; planos interceptados por linhas, texturas, cores que dão corpo e luz há interpretação dos sonhos.
ESTA É UMA EXPOSIÇÃO DE IMAGENS saídas do tempo em que as ideias tomaram forma; planos interceptados por linhas, texturas, cores que dão corpo e luz há interpretação dos sonhos.
Nestes, os espaços organizam as tramas onde as narrativas se envolvem com os mistérios do silêncio. Sentidos que se afloram em manchas, sobre o papel e que durante as extensas horas, ou os rápidos minutos, em que se constroem, fazem parte de um salvaguardado mundo paralelo que aguarda a hora da sua revelação. Nessa inquieta noite criativa, o olhar trabalha com as mãos, perscrutando e dando forma a íntimos sentidos que se escondem por entre frases construídas de palavras; cheias de imagens, à espera de serem contempladas. Desse tempo absoluto e em permanente construção, fixam-se secções de tempos narrativos que, agora, se apresentam unidos num único espaço, expondo-se abertos, criando um novo cenário. Já não são imagens da solidão interior, são narrativas ilustradas ou sequenciadas que agora apenas esperam que os olhares se detenham e possam redescobrir, todas as nuances que contêm. Para de novo encontrar os sentidos dos relevos que já não são artefactos…
Estes esperam tão-somente pela breve suspensão do vosso olhar. D.C.
DINIZ CONEFREY (Lisboa, 1965) tem semeado bandas desenhadas em inúmeras edições e publicações, das quais se destacam, entre os livros colectivos, Uma revolução desenhada – O 25 de Abril e a BD, Centro 25 Abril/Bedeteca de Lisboa, O síndroma de Babel e outras histórias, Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, Vida de Preto, Dinossauro Edições, e Noites de Vidro, Câmara Municipal de Lisboa.
Quanto a publicações, colaborou com Lx Comics, Azul BD 3, Revista Biblioteca, Venham + 5, Blitz e Público, entre outras. Ilustrou o livro infantil El Rei D. Joaquim e a Rainha D. Maria, de José Gil Vicente para as Edições Roma e Portugal – História e Lendas de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada para as Edições Caminho, tendo ainda colaborado em diversos jornais e revistas tais como Expresso, O Independente, Diário de Notícias, National Geographic Portuguesa, Visão, Linhas Cruzadas, etc.
Em 2001, publicou na Íman Edições, Arquipélagos, uma adaptação em bd de dois textos do poeta Herberto Helder, a que se seguiu, dois anos depois, O Livro dos Dias, publicado pela Devir, em Portugal e Espanha, e realizado com uma Bolsa de criação literária, facultada pelo Instituto Português do Livro e das Bibliotecas. Desde então tem dedicado particular atenção ao México, tendo, em 2005, recebido uma Bolsa do Estado Mexicano para o programa Estancias de Criação Artística facultada pela Secretaria de Relações Exteriores, que lhe permitiu trabalhar por 6 meses na cidade do México no segundo volume de O Livro dos Dias. Publicou, recentemente, histórias curtas de banda desenhada em duas revistas de literatura e arte mexicanas: Textofilia nº 14 e Letra en Ruta nº3.
Tudo isto para além de incursões na área da formação (no curso de banda desenhada do CIEAM – Centro de Investigação e de Estudos Arte e Multimédia e Citen, uma escola de técnicas narrativas da Fundação Calouste Gulbenkian, entre 1995 e 1998).
Nota do Kuentro: Visitem AQUI, o site e o blogue de Diniz Conefrey e Maria João Worm - O QUARTO DE JADE.
Nesta imagem, Diniz Conefrey autografa um dos seus livros. No Festival Internacional de BD de Beja, 2010.
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