quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

ÁS QUINTAS FALAMOS DO CNBDI NO KUENTRO: JOSÉ RUY – A ARTE E O OFÍCIO DA BD


Mais um regresso, aqui no Kuentro: o Às Quintas Falamos do CNBDI no Kuentro. E que melhor regresso poderia ser, senão evocando a Exposição Comemorativa dos 70 anos de Actividade de José Ruy, integrada na programação do AmadoraBD 2014 e que esteve patente no CNBDI?




JOSÉ RUY – A ARTE E O OFÍCIO DA BD
EXPOSIÇÃO COMEMORATIVA DOS 70 ANOS 
DE ACTIVIDADE DE JOSÉ RUY

José Ruy (1930), é um dos autores portugue­ses com mais abra publicada na área da ban­da desenhada e da ilustração. Começou em O Papagaio, em 1944 e, desde então, poucos foram os jornais, revistas e fanzines em que não colaborou. Tem mais de meia centena de álbuns publicados, alguns em outras línguas. Os livros que ilustrou contam-se na ordem das largas dezenas e foram mais de duas mil as capas que produziu no período em que dirigiu a sala de desenho das Publicações Europa-América.

Com um percurso de vida bastante singular, José Ruy não é apenos um autor, desenhador e argumentista de banda desenhada. A sua formação no curso de desenhador litógrafo na então Escola de Artes Decorativas António Arroio, dar-lhe-ia ferramentas e competên­cias na área das artes gráficos, que lhe pro­porcionariam um conhecimento suplementar no processo de reprodução mecânica da sua arte. Um saber fazer que se revelaria funda­mental nas diversas etapas do seu trabalho e, mais recentemente, no tratamento digital das suas pranchas e ilustrações.

A exposição A Arte e o Ofício da BD, comemorotiva dos 70 anos de atividade profissio­nal de José Ruy, é uma abordogem breve e sucinta da sua grande obra, uma obra artís­tica é certo, mas onde a banda desenhada é também sentida e entendida como um ofí­cio na dupla aceção do palavra, o de mes­ter, exercido com mestria, mas também a de sacerdócio, a BD militantemente trabalhada, promovida e divulgada.

A obra de José Ruy resulta assim da combinação e do cruzamento de saberes vários apresentados nesta mostra em quatro dimensões essenciais, a saber: enquanto autor, nas vertentes de dese­nhador e argumentista, como gráfico, profundo conhecedor de todos os processos desde o lito­gráfico ao digital, também como editor onde se salienta o experiência de O Mosquito e, certa­mente, não em último lugar, o incansável divul­gador, animador de tertúlias, debates, sessões em escolas, centros culturais, museus e biblio­tecas, em todo o país e também no estrangeiro.

Reportagem fotográfica realizada por Dâmaso Afonso no CNBDI, em 25/10/2014:






  

 

  



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