sexta-feira, 19 de setembro de 2014

50 ANOS DA MAFALDA – PEDRO CLETO NA FNAC


50 ANOS DA MAFALDA
PEDRO CLETO NA FNAC DO GAIA SHOPPING
26 DE SETEMBRO, ÀS 22 HORAS

Os 50 anos da Mafalda, que se estreou em 1964 no semanário Primera Plana, em Buenos Aires, e o seu percurso de 10 anos nos quadradinhos, cujo impacto ainda se faz sentir nos nossos dias, são o tema de duas apresentações que Pedro Cleto, crítico e divulgador de banda desenhada e autor do blog As Leituras do Pedro (http://asleiturasdopedro.blogspot.pt/) vai levar a efeito este mês de Setembro, a convite da FNAC.

Oportunidade para recordar ou descobrir a mais conhecida contestatária da BD, as suas bandeiras e os seus ódios de estimação, os seus amigos e o seu autor, Quino, e para uma pequena espreitadela à edição comemorativa dos 50 anos da Mafalda, a lançar brevemente pela Verbo, em Portugal.

As duas sessões terão lugar na FNAC do Norte Shopping - dia 21 de Setembro, às 17 horas – e na FNAC do Gaia Shopping – 26 de Setembro, às 22 horas.

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Possui um espírito crítico fora do normal e uma língua afiada. Supostamente tem apenas 6 anos, mas a verdade é que a pequena Mafalda, a menina das tiras criadas pelo argentino Quino, faz este mês 50 anos – começou a ser publicada no hebdomadário Primera Plana a 29 de Setembro de 1964.

As suas primeiras três ‘tiras’ foram publicadas em Setembro, na revista Leoplán. A partir de 29 de Setembro começou a ser publicada duas vezes por semana na Primera Plana. A última ‘aparição’ de Mafalda foi a 23 de Outubro de 2009, no jornal italiano La Repubblica, para criticar as declarações misóginas do então primeiro-ministro Silvio Berlusconi.

Joaquin Salvador Lavado, mais conhecido por Quino, é o autor destas tiras. Tem hoje 82 anos de idade.

Ao longo dos anos, Mafalda e os seus companheiros – Felipe, Susaninha, Manelinho, entre outros - abordaram questão ‘demasiado sérias’ para crianças da sua idade, como conflitos armados entre nações e o papel da mulher na sociedade moderna. Foram as suas saídas acutilantes e as questões pertinentes que colocavam que fizeram desta personagem um ícone da banda desenhada mundial.

Traduzida para mais de 30 línguas, Mafalda já não está apenas nos ‘quadradinhos’: Tem desenhos animados, um site e até uma aplicação para smartphones. Mesmo sem estar presente nos jornais, continuam a usar outros meios para lutar pelos direitos das crianças… e a fugir de casa quando chega a hora da sopa.


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