sábado, 28 de dezembro de 2013

BDpress #395 – UM POLVO COM SEIS TENTÁCULOS


in Diário Digital, 27 de Dezembro 2013

UM POLVO COM SEIS TENTÁCULOS

Ao longo do ano, a Polvo editou obras fundamentais de qualquer biblioteca de BD. Aqui sugerimos seis, entre elas «O amor infinito que te tenho», de Paulo Monteiro, o livro de BD portuguesa mais traduzido no estrangeiro, «Morro da Favela», de André Diniz, e «Han Solo», de Rui Lacas, vencedor de vários prémios em Portugal em 2013.

«Três Sombras», de Cyril Pedrosa


«Joaquim vive despreocupadamente no seu mundo, juntamente com os seus pais. Mas, uma noite, com o sono a demorar, apercebem-se de umas sombras que parecem estar à espera de algo, na colina em frente à casa. Surgem sob a forma de três cavaleiros e desvanecem-se assim que alguém se aproxima.
Estas “coisas” estão ali por Joaquim.
Terá o seu pai razão ao querer afrontar o inevitável? A partir daqui inicia-se uma viagem singular, perigosa e comovente...
Uma obra terna e poética, premiada no Festival Internacional de Banda Desenhada de Angoulême (França)»

«Duas Luas», de André Diniz (argumento) e Pablo Mayer (desenhos)


«NILO, proprietário do Bar do Lourenço (de onde virá o nome?), está interessado em vendê-lo para se poder dedicar mais à sua amada Natali e à filha que está para nascer, fruto do amor de ambos. Mas as coisas não são assim tão lineares e enquanto a venda não se concretiza Nilo terá de enfrentar e resolver uma série de questões, tentando manter sempre a sua integridade imaculada. Bandidos, estranhos sonhos, insónias, mortes, clientes metediços e uma velha prostituta (iniciada na profissão pelo pai de Nilo), são alguns dos ingredientes desta intrigante história saída directamente da imaginação do prolífico André Diniz e habilmente desenhada pelo virtuoso Pablo Mayer»

«O Amor Infinito que te Tenho e Outras Histórias», de Paulo Monteiro


«Este é o primeiro livro de banda desenhada de Paulo Monteiro. Reúne um conjunto de histórias curtas efectuadas entre 2005 e 2010 e mostra de forma clara e concisa o percurso de maturação de um autor que vive intensamente as histórias que conta e desenha».

«Morro da Favela», escrito e desenhado por André Diniz, fotos de Maurício Hora


«”Morro da Favela”, escrito e desenhado por André Diniz, retrata as memórias do fotógrafo Maurício Hora, gerado e criado no Morro da Providência (Rio de Janeiro), também conhecido como Morro da Favela, a primeira favela brasileira, nascida em 1897.
É uma narrativa necessária para se entender o dia a dia das favelas do Rio através do ponto de vista de um morador, que procurou na fotografia a sua identidade e acabou por realizar um registo que entrou para a história da cultura carioca.
Esta obra confirma André Diniz como um dos mais interessantes autores da prolífica produção recente do Brasil.
Para a edição portuguesa o texto do livro foi revisto e acrescentado e foram convidados vários autores brasileiros de banda desenhada para darem a sua visão sobre o Morro da Favela. São eles: José Aguiar, Will, Marcelo Costa, Pablo Mayer, Magno Costa, Ricardo Manhaes e Laudo Ferreira»

«Ar Puro e Água Fresca», de Pero


«Filho de caçador, Joshua vê-se brutalmente órfão após o ataque à casa familiar por um grupo de índios. Terá então de aprender a sobreviver sozinho e a tornar-se adulto no ambiente vasto e rude das Montanhas Rochosas de meados do século XIX.
Nesta história, o autor coloca o seu traço elegante ao serviço de uma fábula inteiramente muda que conta a natureza selvagem dos grandes espaços e a natureza não menos frustrada dos homens.
Este é um western iniciático, trágico, com toques de humor, um romance que alia uma radicalidade gráfica e de argumento, que se mantém de uma extraordinária fluidez de fio a pavio, pois Pero escolheu o silêncio para deixar exprimir a força das ilustrações»

«Hän Solo», de Rui Lacas


«Ao abrigo do Programa Erasmus, Hän, um holandês, ruma a Lisboa para estudar. Depressa se ambienta às novas rotinas, acabando por arranjar casa, namorada(s) e trabalho, o que o leva a permanecer. Ficamos a conhecer, em flashes, a história pessoal de Hän (dádiva de Deus, em alemão) e as suas relações com personagens que surgem e desaparecem.
Mas nem tudo são rosas na vida deste fotógrafo freelancer, que ama o desenho e a pintura. Uma doença do foro mental aflige-o e circunstâncias várias acabam por levá-lo a Madrid, onde conhece um curioso grupo e acaba por ganhar um novo nome.
Nesta obra Lacas demonstra todo o seu amor por Lisboa, reproduz fielmente uma certa boémia do Bairro Alto e mostra estar atento ao momento de crise e tensão que atravessamos, retratando as manifestações recentemente ocorridas na capital espanhola, na qual nos conduz igualmente numa pequena visita guiada».

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