in Diário Digital, 27 de Dezembro 2013
UM POLVO COM SEIS TENTÁCULOS
Ao longo do ano, a Polvo editou obras fundamentais de qualquer biblioteca de BD. Aqui sugerimos seis, entre elas «O amor infinito que te tenho», de Paulo Monteiro, o livro de BD portuguesa mais traduzido no estrangeiro, «Morro da Favela», de André Diniz, e «Han Solo», de Rui Lacas, vencedor de vários prémios em Portugal em 2013.
«Três Sombras», de Cyril Pedrosa
Estas “coisas” estão ali por Joaquim.
Terá o seu pai razão ao querer afrontar o inevitável? A partir daqui inicia-se uma viagem singular, perigosa e comovente...
Uma obra terna e poética, premiada no Festival Internacional de Banda Desenhada de Angoulême (França)»
«Duas Luas», de André Diniz (argumento) e Pablo Mayer (desenhos)
«O Amor Infinito que te Tenho e Outras Histórias», de Paulo Monteiro
«Morro da Favela», escrito e desenhado por André Diniz, fotos de Maurício Hora
É uma narrativa necessária para se entender o dia a dia das favelas do Rio através do ponto de vista de um morador, que procurou na fotografia a sua identidade e acabou por realizar um registo que entrou para a história da cultura carioca.
Esta obra confirma André Diniz como um dos mais interessantes autores da prolífica produção recente do Brasil.
Para a edição portuguesa o texto do livro foi revisto e acrescentado e foram convidados vários autores brasileiros de banda desenhada para darem a sua visão sobre o Morro da Favela. São eles: José Aguiar, Will, Marcelo Costa, Pablo Mayer, Magno Costa, Ricardo Manhaes e Laudo Ferreira»
«Ar Puro e Água Fresca», de Pero
«Filho de caçador, Joshua vê-se brutalmente órfão após o ataque à casa familiar por um grupo de índios. Terá então de aprender a sobreviver sozinho e a tornar-se adulto no ambiente vasto e rude das Montanhas Rochosas de meados do século XIX.
Nesta história, o autor coloca o seu traço elegante ao serviço de uma fábula inteiramente muda que conta a natureza selvagem dos grandes espaços e a natureza não menos frustrada dos homens.
Este é um western iniciático, trágico, com toques de humor, um romance que alia uma radicalidade gráfica e de argumento, que se mantém de uma extraordinária fluidez de fio a pavio, pois Pero escolheu o silêncio para deixar exprimir a força das ilustrações»
Nesta história, o autor coloca o seu traço elegante ao serviço de uma fábula inteiramente muda que conta a natureza selvagem dos grandes espaços e a natureza não menos frustrada dos homens.
Este é um western iniciático, trágico, com toques de humor, um romance que alia uma radicalidade gráfica e de argumento, que se mantém de uma extraordinária fluidez de fio a pavio, pois Pero escolheu o silêncio para deixar exprimir a força das ilustrações»
«Hän Solo», de Rui Lacas
Mas nem tudo são rosas na vida deste fotógrafo freelancer, que ama o desenho e a pintura. Uma doença do foro mental aflige-o e circunstâncias várias acabam por levá-lo a Madrid, onde conhece um curioso grupo e acaba por ganhar um novo nome.
Nesta obra Lacas demonstra todo o seu amor por Lisboa, reproduz fielmente uma certa boémia do Bairro Alto e mostra estar atento ao momento de crise e tensão que atravessamos, retratando as manifestações recentemente ocorridas na capital espanhola, na qual nos conduz igualmente numa pequena visita guiada».
TODOS ESTES LIVROS (E MAIS ALGUNS) ESTÃO À VENDA
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