EUSÉBIO NA BANDA DESENHADA
Eusébio da Silva Ferreira
(jogador de futebol)
25 janeiro 1942 – 5 janeiro 2014
Foto do jogo Portugal, 3 - Hungria, 1 - na fase final do Campeonato do Mundo de Inglaterra, em 1966
Para hoje tinha programado fazer aqui a actualização do Zé das Papas, ausente do Kuentro desde Outubro, mas morreu o Eusébio e, mais uma vez os textos de João Reboredo na Gazeta das Caldas ficam adiados. Para quem, como eu, gosta de futebol, é adepto do Sport Lisboa e Benfica (quase de nascença) e viu inúmeras vezes Eusébio jogar – no estádio e na TV – não podia deixar de assinalar aqui a sua morte, ocorrida na madrugada de hoje. Para mais tive oportunidade de cumprimentar várias vezes o Eusébio – e quase toda a equipa de futebol do SLB da altura –, enquanto fui, por um breve período (1970/1971) atleta – de atletismo – do Sport Lisboa e Benfica. Os jogadores de futebol, nessa época, tratavam os outros atletas (por vezes muito mais novos) com algum carinho e um certo paternalismo – Eusébio não fugia à regra, claro.
A melhor maneira que encontrei para o fazer neste espaço, foi procurar bandas desenhadas onde a sua vida tivesse sido relatada. Encontrei, obviamente o Eusébio Pantera Negra, de Eugénio Silva, editado pela Meribérica em 1990, uma revista mexicana Estrellas del Deporte Nº Especial – El Gran Eusebio, edição de 1967 (num site dedicado ao jogador) e para minha surpresa, Chamo-me Eusébio, com texto de Manuel Margarido e desenhos de Jorge Miguel – no site do próprio ilustrador que confessa ter realizado este livro porque, “trabalho é trabalho”... Edição da Didática Editora, 2010.
Depois, claro a colecção de cromos que Nuno Saraiva realizou para o semanário Sol, em 2012 – Eusébio, a Vida e a Carreira.
Ficam aqui as imagens possíveis, como forma de homenagem ao Eusébio.
Entretanto Leonardo De Sá encontrou esta imagem de uma BD italiana (fumetto), sem indicação de autor, com o título Eusebio la Pantera del Mozambico:
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No tempo em que seguia o Benfica para a "Gazeta dos Desportos", via o Eusébio várias vezes por semana e por isso o conceito de "lenda" ficava um pouco diluído. Era uma pessoa do nosso dia a dia.
ResponderEliminarComo não era muito curial os jornalistas andarem a pedir autógrafos, acabei por não lhe pedir nenhum para mim. Mas o meu primo Helmut era grande fã e eu pedi ao Eusébio um autógrafo para o Helmut, que ficou imensamente feliz.
Ao mesmo primo, ofereci como presente de Natal o álbum do Eugénio Silva, autografado pelo próprio e entrevistado por mim na altura do lançamento do álbum.
Quanto ao Eusébio, fiz-lhe uma entrevista de fundo para os dez anos da Gazeta. Todo um suplemento especial sob o signo do "10", em que entrevistei também o Travassos e o Vasco Granja.
Que descanse em paz.