A CRISE EXPLICADA ÀS CRIANÇAS
PARA MIÚDOS DA DIREITA
e
PARA MIÚDOS DA ESQUERDA
e
PARA MIÚDOS DA ESQUERDA
Lançamento dos livros A CRISE EXPLICADA ÀS CRIANÇAS, de João Miguel Tavares (texto) e Nuno Saraiva (desenhos), edição esfera dos Livros, na Livraria Bertrand (Picoas). Esta edição tem a particularidade de ser dividida em dois tomos:
A CRISE EXPLICADA ÀS CRIANÇAS – PARA MIÚDOS DA DIREITA
A CRISE EXPLICADA ÀS CRIANÇAS – PARA MIÚDOS DA ESQUERDA
E têm também a particularidade de serem apresentados por Vítor Gaspar, apresentando ele próprio a particularidade de ser tratado, no convite, como Exmo. Sr. Ministro das Finanças, Prof...
A coisa promete...
AQUI FICAM AS FOTOS DOS INTERVENIENTES PARA QUEM NÃO OS CONHEÇA:
João Miguel Tavares
Nuno Saraiva
Vítor Gaspar
A notícia foi dada em diversos jornais, hoje mesmo. Fica aqui o texto que saíu no Diário de Notícias:
sexta-feira, 11 de Maio de 2012
Um urso, abelhas e muitos potes de mel serviram ao jornalista João Miguel Tavares e ao ilustrador Nuno Saraiva para explicar aos mais novos - e aos pais - o que é crise, na estreia dos autores na literatura infanto-juvenil. O livro é apresentado, sábado, em Lisboa, numa sessão que contará com o ministro das Finanças.
"A crise explicada às crianças", com o selo da Esfera dos Livros, é um livro com duas faces. De um lado, a crise é apresentada para miúdos de esquerda e, do outro, para miúdos de direita. Os protagonistas são os mesmos, mas a história é contada com interpretações ideológicas distintas.
"Eu queria experimentar esta coisa de escrever para os mais novos, tenho ideias para vários livros, mas esta foi a primeira a surgir, e calha bem com o tempo que estamos a viver", explicou o autor, João Miguel Tavares, à Lusa.
O jornalista, que assume ser de direita, convidou o autor de banda desenhada Nuno Saraiva, assumidamente de esquerda, para avançar com o livro ilustrado com dois pontos de vista distintos, sendo que não é verdadeiramente só para crianças.
O urso e as abelhas são elementos "com uma grande força no imaginário infantil", por isso o urso teria que ser o défice, as abelhas personificam os mercados financeiros, o mel o dinheiro e os outros animais da floresta são os países da Europa, descreveu o autor.
De um lado - o da esquerda - a culpa da crise é de um enxame de abelhas furiosas (os mercados financeiros) que só pensam em fazer mel (dinheiro) para engordar os ursos (o défice), empurrando-os para "um beco sem saída".
Do outro lado - o da direita - a culpa da crise é do urso (o défice), gordo e guloso, que só pensa em mel (dinheiro) e está rodeado de abelhas (os mercados financeiros) prestáveis e trabalhadoras.
"Basicamente queria desmontar uma ideia de infantilização da vida política, desmontar os discursos políticos e o facto de existir uma leitura primária do que nos rodeia", afirmou João Miguel Tavares.
O jornalista não sabe bem para que tipo de idades é que o livro é recomendável, mas inclui um subtexto "que só os adultos vão perceber".
Pai de três filhos, e com o quarto a caminho, João Miguel Tavares reconhece que este livro não pretende dar respostas metafísicas aos mais novos sobre o que é a crise.
"Os meus filhos não me perguntam muito sobre a crise. Possivelmente os mais novos acharão mais graça ao formato do livro, que se pode ler das duas maneiras", disse.
Nuno Saraiva, autor de banda desenhada, de ilustração e cartoon político, explicou à Lusa que foi fácil retratar a direita. Mais difícil foi desenhar a esquerda, porque as abelhas são elementos simpáticos na ilustração para a infância, basta pensar na Abelha Maia, disse.
João Miguel Tavares e Nuno Saraiva têm-se desdobrado em entrevistas por causa do livro, mas também pelo facto de a apresentação, no sábado, em Lisboa, contar com a presença do ministro das Finanças, Vítor Gaspar.
"Convidámo-lo. Ao que sei, ele leu o livro, achou-lhe graça e aceitou fazer a apresentação", disse João Miguel Tavares.
A apresentação decorrerá na livraria Bertrand Picoas Plaza, em Lisboa, no sábado, às 16.30 horas.
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Onde baixo esse livrinho?
ResponderEliminarEu sou centro então lerei as duas partes.