quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

ÀS QUINTAS FALAMOS DO CNBDI NO KUENTRO (31) – EXPOSIÇÕES (13 B) AS FOTOS + Texto de José Ruy: AMIGOS DO CNBDI (23)


EXPOSIÇÃO (13B)
007 ORDEM PARA HUMORAR 

AS FOTOS 
(de Dâmaso Afonso)


Osvaldo Macedo de Sousa e o Vereador da Cultura da C.M.A. António Moreira - na Bedeteca do CNBDI, antes do "transbordo" de livros para a Biblioteca Municipal, como pode ver-se pelas estantes apinhadas...

 
João Amaral...

Zé Manel e o filho...

A INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO 
007 ORDEM PARA HUMORAR


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AMIGOS DO CNBDI (23)
Por José Ruy

«Fazer Ciência com as ferramentas da BD», foi o título para a sessão de março de 2013 no CNBDI, na última quinta-feira do mês.

E os artistas designados a dar corpo a tão aliciante tema, foram o João Mascarenhas e o Rui Pimentel, por esta ordem de intervenção. João Mascarenhas é um criador de Histórias em Quadrinhos, e idealizou uma personagem carismática, «O Menino Triste», com publicação em fanzines, mas que em 2012 no Festival de BD da Amadora viu lançado o seu «herói» em livro. Esse Menino Triste, que tem algo de autobiográfico, como o próprio autor reconhece, é a ponta de um icebergue filosófico e que o leitor terá de descobrir na parte submersa, com muita paciência e argúcia.

João Mascarenhas, um bom amigo, trabalha no Laboratório de Energia e Geologia e contou como utilizou os Quadrinhos para exemplificar aspetos técnicos, e das dificuldades que teve para lhe aceitarem as propostas apresentadas. Foi uma apresentação muito curiosa e de bastante interesse, deixando os presentes presos do discurso. Não vi nos meus companheiros/companheiras da assistência nenhum menino triste. Todos estávamos contentes e senti-me orgulhoso de poder contar com a amizade de tão importante autor. Também isso devo ao CNBDI.

Foi a vez do Rui Pimentel explanar a sua experiência ao colocar a sua Arte ao serviço da ciência. Rui Pimentel é um veterano, formado em arquitetura pela escola de Zurique, tem trabalhado em design gráfico, em BD, diaporamas, ilustração, caricatura e cartoon.

Nas suas caricaturas elaboradas por vezes em intrincadas composições podem descobrir-se elementos aparentemente configurados de outra maneira, ou mesmo escondidos a um primeiro olhar.

É um poeta da caricatura. Tenho a honra de possuir uma caricatura feita e oferecida por ele, com amizade que procuro retribuir.

O que mais aprecio nestes debates, é a ausência de hiatos no decorrer das sessões, pois tudo flui numa perfeita ligação constante como se pontas de meadas invisíveis se ligassem automaticamente uma após outra no seu desenrolar.

Na tertúlia seguinte, do mês de abril, foi a primeira em que não me foi possível comparecer. Devido ao 25 de Abril coincidir na última quinta-feira do mês, data escolhida para «Às Quintas falamos de BD», o CNBDI decidiu antecipar uma semana e não podendo também ser na quinta-feira, foi na sexta, dia 19.


Eu pertenço ao Círculo Artístico e Cultural Artur Bual, que presidi durante dez anos, e agora faço parte da mesa da Assembleia Geral, que tinha data já marcada para esse dia à mesma hora, com duração equivalente. Tive muita pena, pois foi um momento único que perdi.

Nessa comemoração participou o grupo da Associação José Afonso, Núcleo do Norte. A interpretação foi de Paulo Esperança (apresentação e narração), Ana Afonso (declamação, voz e precursão), Ana Ribeiro (guitarra e voz), Fernando Lacerda (voz e precursão), João Martins (guitarra, bandolim e precursão), Miguel Martinho (violino e bandolim) e Francisco Fernandes (projeção de imagem).

Foram recitados e cantados poemas de Alexandre O’Neil, António Jacinto, Ary dos Santos, João Apolinário, José Gomes Ferreira, Manuel alegre e Victor Jara.

A responsável pelo Centro, Dr.ª Cristina Gouveia, abriu a sessão apresentando um PowerPoint onde resumidamente deu a conhecer o que é o CNBDI e as atividades aí desenvolvidas, designadamente no que respeita às comemorações do 25 de Abril de 1974, bem como a exposição «BDs de Abril» e o que se passara na sessão desse mês, em 2012, que culminara com a intervenção musical de Manuel Freire.

Todas estas informações foram-me gentilmente fornecidas pela Dr.ª Cristina Gouveia, uma vez que não assisti, pelo motivo já explicado.

No mês seguinte, em maio de 2013…

(continua)


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